sexta-feira, 30 de abril de 2010

Encerramento do 1º Bimestre


O tempo passa tão depressa,
Que nem tempo de parar para pensar
Em como a vida é curta resta...
Profecias não se cumprem
Promessas não levam em conta e
Planos são desistidos...
A infância parece eterna,
Mas quando se nota já estamos
Brincando com a vida...
A adolescência faz juramento,
Mas passa tão depressa que
Nem tempo de se entender
Este juramento resta...
A vida é curta para se prender a
Uma única estação...
Nós somos do tempo...
E o tempo é apenas o encarregado
De nos transportar rapidamente
Para outro espaço...
Agora estou aqui descrevendo meus
Pensamentos sobre o tempo...
Posso fechar os olhos e já ver anos depois...
É rápido demais...
Talvez se deixar para amanhã poder ser feliz,
Não restará tempo se quer...
Simplesmente tenho esse agora
Que sei que vai passar depressa,
Mas nada me impede de agora ser feliz,
Pois "Hoje"
AINDA HÁ TEMPO!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Veja como foi feito o transplante total de rosto em hospital de Barcelona

Operação inédita, realizada no mês passado, demorou 22 horas.

Os 11 transplantes anteriores foram parciais, segundo cirurgião plástico.

O Hospital Vall d'Hebron de Barcelona divulgou nesta sexta-feira dia 23/04/2010, imagens mostrando detalhes de uma cirurgia inédita no mundo: o transplante total de face. A operação mobilizou trinta pessoas durante 22 horas, no mês passado. O paciente, cuja identidade não foi revelada, teve transplantada toda a pele e músculos do rosto, nariz, lábios, maxilar superior, todos os dentes, os ossos da maçã do rosto e da mandíbula, segundo o hospital.

No dia 22/04/2010, o chefe da cirurgia plástica do hospital, Joan Pere Barret, anunciara que o paciente já está se comunicando. Ele tinha o rosto deformado desde os cinco anos depois de sofrer um acidente, e não podia respirar ou falar normalmente.

Trata-se do primeiro trasplante total de rosto do mundo, segundo os cirurgiões espanhóis. Os onze transplantes anteriores foram parciais.


Apresentação do Hospital Vall d'Hebron, em Barcelona, detalha etapas da cirurgia, que demorou 22 horas.


(Foto: Hospital Vall d'Hebron / AP - 23-04-2010)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/04/veja

domingo, 25 de abril de 2010

Lagarto de duas cabeças é encontrado na Austrália, diz jornal

Bicho tem seis patas e consegue comer com as duas bocas.

O problema é que a cabeça maior tende a atacar a menor.


Espécie Tiliqua rugosa é conhecida por ter o rabo curto. (Foto: Reprodução)

Um lagarto da espécie shingleback (Tiliqua rugosa) com duas cabeças foi resgatado na cidade de Coogee, nas proximidades de Sidney, na Austrália. A informação foi publicada nesta quinta-feira (22) pelo site do jornal "Metro" do Reino Unido.

O réptil, cuja espécie é conhecida por ter o rabo curto, foi encontrado por funcionários de um parque especializado em répteis e já ganhou uma moradia permanente no local.

Segundo o jornal, o lagarto não tem apenas duas cabeças, mas também um par de pernas ao lado de cada cabeça, e ainda é capaz de comer com as duas bocas.

O lado negativo de ter duas cabeças é que é difícil se mover. Além disso, a cabeça maior tende a atacar a menor, informa o "Metro".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/04/lagarto

sábado, 24 de abril de 2010

Realização de mais exames de HIV reduziria mortes, dizem especialistas

Ainda assim, estima-se que 255 mil tenham vírus e não saibam.

Se os números seguirem a tendência da última década, em 2010 pelo menos 11 mil brasileiros vão morrer por causa da Aids. O país é considerado um lugar onde a doença é bem controlada, mas desde o final da década de 1990, quando houve uma redução drástica nas mortes por causa da introdução de novos medicamentos, os casos de morte vêm subindo lentamente.

Para o médico infectologista Esper Kallás, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, menos pessoas poderiam morrer se fizessem mais cedo o exame para detectar HIV, o vírus causador da Aids. "De cada cem pessoas que fazem o diagnóstico, 16 morrem no primeiro ano", afirma. O problema, segundo o médico, é que a descoberta da infecção é feita muito tarde, quando doenças graves já se instalaram por causa da baixa imunidade causada pela Aids.


Introdução dos medicamentos antirretrovirais na rede pública de saúde, em 1996, fez com que o número de mortes por Aids parasse de crescer junto com as infecções por HIV.


O Ministério da Saúde confirma que esse é um dos maiores desafios no combate à doença. "Estimamos que 255 mil pessoas tenham HIV no Brasil e não saibam. Essas pessoas estão em todas as faixas da população: pobres e ricos, homens e mulheres, gays e heterossexuais", informa o diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa. Inicialmente, o G1 informou, erroneamente, que o número seria de 355 mil pessoas.

Infecções oportunistas
Segundo o cínico-geral Teodoro Suffert, muitas pessoas acabam descobrindo que têm a doença por causa de uma infecção oportunista. "Pode ser tuberculose, emagrecimento, diarreia crônica. A forma de apresentação é variável", conta o médico, que há 17 anos atende pacientes com HIV na rede pública de Porto Alegre, a capital brasileira com a maior incidência de infecção pelo vírus.

Um dos fatores que contribui para que pessoas fujam do exame é o preconceito contra portadores de HIV, defende Jorge Beloqui, da ONG Grupo de Incentivo à Vida, em São Paulo, que luta pelos direitos dos soropositivos.

"Você tem que ter uma boa estrutura psíquica para ser capaz de fazer esse exame e encarar um resultado positivo. Conhecemos várias pessoas que tinham sintomas importantes [de AIDS] e não queriam fazer", relata.

O médico da USP concorda. "A carga social relacionada ao diagnóstico de HIV no Brasil ainda é muito grande. A chance de alguém pegar hepatite B, por exemplo, é maior do que a de pegar HIV, mas ninguém tem medo de fazer teste de hepatite B."

Testes rápidos
Os testes de HIV são gratuitos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2008 foram feitos 6,4 milhões desses exames no país. Em 2009, o número subiu para 7,4 milhões. "Quarenta por cento da população sexualmente ativa já fez o teste uma vez na vida. O ideal é que todas as pessoas que estejam em situação de vulnerabilidade possam se testar, diz Eduardo Barbosa.

O aumento se deve principalmente à introdução de testes rápidos, em que o paciente pode saber o resultado em cerca de 30 minutos. Eles já representam um terço do total de exames e, segundo o ministério, são tão confiáveis quanto os testes tradicionais conhecidos como "Elisa", em que as pessoas demoram até 15 dias para saber se têm HIV.

De acordo com Barbosa, em ambos os exames há um acompanhamento psicológico para o paciente. "Fazemos um pré-aconselhamento, que explica como é o teste e o que vem após ele. No momento da entrega tem o pós-aconselhamento. Se o resultado é negativo explicamos que a pessoa não deve se expor novamente. Se é positivo aconselhamos o começo de um tratamento."

Remédios
Ainda que as pessoas saibam que têm HIV, nem todos conseguem ou estão dispostos a fazer o tratamento com medicamentos antirretrovirais, e esse é um outro problema que faz aumentar o número de mortes por Aids no Brasil, segundo os especialistas ouvidos pelo G1.


Esses remédios, que começaram a ser distribuídos gratuitamente no Brasil em 1996, revolucionaram o tratamento da doença. Em dois anos, a taxa de mortalidade da Aids foi estabilizada (veja gráfico acima), apesar do número de casos continuar subindo.

O medicamento diminui a quantidade de vírus no sangue, reduzindo também o risco transmissão. "Se uma pessoa tem quase nenhum vírus no sangue, existe um risco teórico de contaminação, mas é muito próximo de zero. Se você conseguisse tratar todo mundo com sucesso, bloquearia a transmissão", informa Kallás, da USP.

Resistência
O infectologista aponta, contudo, que muitas pessoas não conseguem fazer o tratamento, apesar do acesso gratuito aos remédios. "São moradores de rua, doentes mentais, dependentes químicos, pessoas que têm uma situação social muito desprivilegiada."

Para o médico Teodoro Suffert, do Rio Grande do Sul, muitos não tomam o remédio porque entram em depressão depois que descobrem a doença. "Os serviços que atendem Aids tinham que ter como sala principal a do psiquiatra", defende.

"Também tem muita gente que tem aversão à medicação. Isso foi visto recentemente na vacinação contra a nova gripe. Uma dificuldade óbvia de se tomar remédios contra a Aids é que isso concretiza, realiza o fato de que a pessoa precisa de tratamento", afirma Beloqui, da ONG paulistana.

Ele acrescenta que esse efeito aumenta quando há falta de medicamentos na rede pública de saúde, como está ocorrendo agora com o remédio Abacavir. "Trocar de medicamento não é simples. Às vezes as pessoas têm efeitos colaterais indesejáveis com novas terapias".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fotógrafo flagra luta entre tigres em reserva de vida selvagem na Índia

Macho e fêmea disputaram supremacia por menos de um minuto.

‘T28’, o macho, acabou vencendo ‘Machali’, a fêmea.


Tigre macho chamado T28 (de costas para a câmera) e uma fêmea de 14 anos, batizada Machali, lutam no Parque Nacional Ranthambhore, no Rajastão (Índia). O flagrante foi captado pelo fotógrafo Aditya Singh. (Foto: Aditya Singh / Barcroft India / Getty Images)


O entrevero, que durou menos de 1 minuto, foi vencido por T28. (Foto: Aditya Singh / Barcroft India / Getty Images)

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Programa atende pais de dependentes de drogas


Um novo programa da Universidade Federal de São Paulo oferece atendimento separado para pais e para dependentes. As reuniões ajudam na orientação de como agir para ajudar jovens envolvidos com drogas.

Dependente de drogas aos treze anos de idade. “Comecei a fumar com maconha, depois fui para a cocaína, daí fui usando todos os tipos de drogas que apareciam”.

O depoimento de Maximiliano Siqueira, que foi ao ar na novela Viver a Vida é de superação. “Eu decidi fazer psicologia. Quando eu me formei, decidi me especializar em dependência química e em terapia familiar”.

Hoje ele trabalha no ambulatório da Universidade Federal de São Paulo que trata dependentes químicos. Um grupo de psicólogos desenvolve há um ano um programa que atende não só o dependente, mas também a família. Uma vez por semana, os terapeutas conversam com os pais e com os jovens em reuniões separadas.

“Como foi a semana?”
“A semana foi bem melhor que as outras. Tem acordado no horário, respeitado o compromisso”.

Um pai procurou o tratamento antes do filho. O jovem de 19 anos usa drogas há quatro. A tentativa de controlar o rapaz não funcionou. Agora o pai passou a mostrar claramente quais são os limites.

“Ele não queria mudar até algum tempo atrás. Agora ele está vendo que o negócio vai começar a ficar pesado pra ele, se ele não tomar atitude mais drástica”.

As famílias passaram a ser acompanhadas depois que os terapeutas notaram que dentro de casa o ambiente não ajudava. Brigas, conflitos, desentendimentos.

Pais que tentavam controlar ou que não faziam cobranças, prejudicavam o trabalho. Para alguns jovens era preciso dar liberdade e para outros impor limites.

Depois que recebeu orientação, outro pai conseguiu que o filho parasse de usar drogas. “Horário pra chegar, amizades que podem ou não podem continuar, estudo é a sua prioridade de vida”.

Segundo os terapeutas, quando os pais descobrem que os filhos são dependentes químicos, cometem alguns erros como:

Ligar demais para eles, sem deixar claro o que de fato é a obrigação.

Acreditar tanto, que não desconfiam das histórias contadas.

Há casos de pais que encontram a droga na bolsa do filho e a devolve depois que o jovem conta que aquilo era de um amigo.

Há também pais que, mesmo sabendo da dependência, continuam dando dinheiro sem cobrar explicações.

“Atitudes como dar o carro o filho. E fala olha te dou o carro para parar de usar drogas”, diz Cristina Renner, psicóloga da Unifesp.

Os especialistas dizem que antes de tomar qualquer decisão o ideal é procurar ajuda.

“Ter um lugar onde os pais possam tirar as duvidas, colocar suas angústias e se instrumentalizar pra de fato conseguir ajudar o adolescente”, declara Denise de Micheli, coordenadora de atendimento adolescestes - Unifesp.

O programa de orientação a pais e adolescentes da Unifesp é gratuito e há vagas. O telefone para agendamento é (11) 5549-2500.

Veja algumas mudanças de comportamento relacionadas, possivelmente, ao uso de drogas:

* Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
* Mudanças bruscas de comportamento;
* Troca do dia pela noite;
* Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes;
* Perda de interesse pelas atividades rotineiras;
* Insônia;
* Olhos avermelhados, olheiras;
* Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;
* Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
* Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
* Começa a se relacionar com amigos diferentes;
* Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
* Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
* Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora, se tranca no quarto;
* Passa noites fora de casa.

Fonte: Cruz Azul

terça-feira, 20 de abril de 2010

Correção da Prova - 1ª séries - 1º Bimestre


Questões Dissertativas.

1. Cite duas maneiras pelas quais o gás oxigênio atmosférico é consumido na natureza.

Respiração dos seres aeróbicos, combustão e combinação com metais existentes no solo.

2. O nitrogênio é essencial à vida e, embora aproximadamente 79% da atmosfera terrestre seja de nitrogênio gasosos (N2), apenas poucas bactérias e algas são capazes de utilizá-lo nessa forma.
a) Sob que forma o nitrogênio é obtido por plantas e animais?
As plantas obtêm nitrogênio na forma de sais inorgânicos, como nitritos e nitratos. Já os animais obtêm nitrogênio na forma orgânica, como os aminoácidos.

b) Para que os seres vivos utilizam o nitrogênio?
O nitrogênio é essencial para a constituição de moléculas orgânicas, como as proteínas e os ácidos nucléicos.

3. Esquematize o ciclo da água na natureza.
Ver desenho no livro de bilogia

4. Explique o que é Nitrificação e Desnitrificação.

Nitrificação - A oxidação do amoníaco, conhecida como nitrificação, é um processo que produz nitratos a partir do amoníaco (NH3). Este processo é levado a cabo por bactérias (bactérias nitrificantes) em dois passos: numa primeira fase o amoníaco é convertido em nitritos (NO2-) e numa segunda fase (através de outro tipo de bactérias nitrificantes) os nitritos são convertidos em nitratos (NO3-) prontos a ser assimilados pelas plantas.

Desnitrificação - A desnitrificação é o processo pelo qual o azoto volta à atmosfera sob a forma de gás quase inerte (N2). Este processo ocorre através de algumas espécies de bactérias (tais como Pseudomonas e Clostridium) em ambiente anaeróbico. Estas bactérias utilizam nitratos alternativamente ao oxigênio como forma de respiração e libertam azoto em estado gasoso (N2).

Correção da Prova - 2ª séries - 1º Bimestre


Questões Dissertativas.

1.Qual a importância da fotossintese na manutenção da vida na Terra?
A fotossíntese converte a energia luminosa proveniente do Sol em energia química, armazenada principalmente em moléculas de glicose. Parte dessa glicose é consumida pelas próprias células dos autótrofos; parte é colocada à disposição dos demais membros da comunidade, que se alimenta de autótrofos ou de outros heterótrofos.

2. Explique a respiração celular e qual é a sua importância?
A respiração celular consiste na extração da energia química acumulada nas moléculas de nutrientes diversos, como carboidratos e lipídios. A respiração é um fenômeno de fundamental importância para o trabalho celular e para a manutenção de vida num organismo.

3. Como a equação da fotossíntese pode ser representada?
6 CO2 + 6 H2O + Luz e clorofila + C6H12O6 + 6 O2

4. Quais são os tipos de Respiração Celular? Explique cada uma delas.
Respiração aeróbia - É um conjunto de reações bioquímicas em que o oxigênio é um aceptor final de elétrons e ao longo do qual a energia de moléculas orgânicas é, em parte, transferida para moléculas de ATP. Respiração Anaeróbia – É o processo de extração de energia de compostos orgânicos sem a utilização de oxigênio. O bacilo do tétano é um exemplo de anaeróbico restrito ou obrigatório.

5. Em quantas fases a respiração aeróbica é dividida? Quais são elas?
É dividida em 3 partes, Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia respiratória.

Correção da Prova - 3ª séries - 1º Bimestre


Questões Dissertativas.

1.As plantas fanerógamas - gimnospermas e angiospermas - apresentam algumas características em comum. As angiospermas constituem o grupo vegetal com a maior biodiversidade, embora representem o grupo mais recente na história da Terra.

a) Compare esses dois grupos, destacando as semelhanças e diferenças.
Entre outras diferenças, destaca-se o fato de as Gimnospermas nunca formarem fruto, característica das Angiospermas. Os representantes de ambos os grupos possuem raízes, caule, folhas, flores e semente.

b) Aponte os elementos que podem explicar o êxito das angiospermas em termos de biodiversidade.
Produção do fruto que protege a semente e contribui para sua dispersão.

2. A figura abaixo ilustra três espécies (I, II e III) de um mesmo grupo taxonômico de plantas, conhecido como "traqueófitas", que se destaca pela sua importância filogenética e botânica.

a) Qual a divisão taxonômica que engloba essas três espécies vegetais?
Divisão Pteridófitas.

b) Cite uma características básica desse grupo de plantas.
Ausência de flores e sementes.

c) Que nome recebe a estrutura indicada pela seta em I e II?
Estróbilo

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Exploração clandestina resiste na Amazônia


Em vários estados, duas realidades: a devastação provocada pelo desmatamento ilegal e os projetos desenvolvidos para gerar riqueza, sem destruir a floresta.

Os repórteres Tonico Ferreira e Fernando Ferro percorreram vários estados para mostrar duas realidades: a devastação provocada pelo desmatamento ilegal e os projetos desenvolvidos para gerar riqueza, sem destruir a floresta.

Nessa primeira reportagem, você vai ver como o comércio clandestino de madeira resiste e o esforço de quem quer trabalhar dentro da lei.

O epicentro do corte de árvores da Floresta Amazônica é Tailândia, no Pará: 38 serrarias formam a base econômica da cidade.

O município fica no arco do desmatamento, a área de concentração de estradas abertas nas margens da floresta. O instituto Imazon, em Belém, usa imagens de satélite para seguir os caminhos das madeireiras, os veios do avanço sobre a mata. A exploração ilegal da madeira é a primeira fase da destruição.

“Aí vem depois o desmatamento para abertura de pastos e áreas agrícolas. Ou seja, é o começo de tudo”, explicou o pesquisador do Imazon, Carlos Souza Júnior.

Por isso, Tailândia foi o principal alvo da Operação Arco de Fogo, feita pelo Governo Federal há dois anos, para combater o desmatamento ilegal. É uma cidade nova que cresceu rapidamente e tem 70 mil habitantes.

Trinta anos atrás o local era uma grande floresta. Tailândia surgiu de um projeto de colonização que atraiu brasileiros que foram de longe para produzir alimentos. Só que era preciso derrubar a floresta. Como a produção não foi para frente, por falta de ajuda financeira e tecnológica, o que sobrou foi o ganho fácil do comércio da madeira. Hoje metade da área do município está devastada.

Parte da madeira é queimada em carvoarias clandestinas. Trabalhadores são a prova de que o desmatamento só traz riqueza para muito poucos. Valdo conta por que saiu do Maranhão para ganhar lá R$ 420 por mês.

“É porque não tenho condições de dar a comer pra minha família de outro jeito e o emprego aqui é desse jeito. Sem carteira, sem nada. Fiscalização aqui nessas carvoeiras não tem. Fiscalização das condições de trabalho essa é que é pior. Não tem mesmo de jeito nenhum”, contou.

A ilegalidade ainda é forte no setor madeireiro. As operações policiais diminuíram o comércio clandestino, mas não acabaram com as fraudes nas guias de comercialização, como comprovou o Ministério Público Federal.

“A maior parte da madeira ilegal é transportada com guia dando toda a aparência de que ela vem de uma origem legal”, afirmou o procurador da República, Bruno Valente.

O sindicato dos madeireiros de Tailândia fala em corrupção. Acusa fiscais da Secretaria do Meio ambiente de pressionar quem quer trabalhar legalmente.

“Enrolam tanto e cobram tanto documento. Procuram dificultar o máximo possível pra poder extorquir”, disse o presidente do Sindicato da Indústria Madeireira de Tailândia, João Medeiros.

E cair na ilegalidade é pior ainda: “A ilegalidade hoje é muito cara porque quem trabalha na ilegalidade tem que dividir o seu lucro ou talvez 90% do seu lucro com os fiscais, com o sistema de fiscalização”, afirmou João Medeiros.

O Secretário do Meio Ambiente, Aníbal Picanço, admite que há indícios de corrupção. “Olha, em todos os processos que estamos fazendo levantamento há indícios de envolvimento tanto de terceiros, de fora do órgão, como de dentro. Há indícios de envolvimento de corrupção”.

Empresários que tentam trabalhar honestamente sofrem com a concorrência desleal dos ilegais. O madeireiro Ademir Bortolanza pertence ao grupo crescente de empresários que paga todos os impostos e que só tira madeira de áreas permitidas.

“É importante trabalhar legalmente porque você mantém a floresta, você mantém a legalidade de tudo. Quem ganha com isso somos todos nós. Nós ganhamos porque nós estamos aqui produzindo. O país ganha porque tem a rentabilidade dele e o meio ambiente também ganha”, declarou.

Assim como empresários, há também cidades inteiras buscando a legalidade. Paragominas, no Pará, entrou na lista dos municípios que mais desmatam na Amazônia. A reação foi um programa de desmatamento zero, feito com satélites que identificam os focos de corte e pelo prefeito Adnan Demachki. Ele é da segunda geração de moradores da cidade e quer evitar os erros dos pioneiros.

“Naquela época, era regra do Governo Federal: devastar, derrubar. Você tinha que confirmar sua posse da área, pra confirmar, ninguém tinha posse de floresta, tinha posse de uma área aberta, então você derrubava metade da floresta”, lembrou.

Mas o que fazer com as áreas já desmatadas? O ex-madeireiro Massao Ozaki deixou de cortar e passou a plantar árvores. Investiu em um reflorestamento de dendê, não para fazer apenas o famoso azeite da moqueca baiana, mas para a produção de óleo refinado usado na fabricação de biscoitos, macarrão, corantes, sabão, biodiesel.

“O meu trabalho eu vou ter continuidade por 10, 15, 20, 30 anos. Não preciso mais derrubar mais nada. Vou viver da mesma área com meu produto de dendê sem devastar mais nada. Isso dá uma satisfação grande de morar aqui na Amazônia. De poder falar: ‘eu trabalho numa agricultura sustentável’ e cuidar da minha família e ajudar esse povo a cuidar aqui dessa região”, contou.

Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN

sábado, 10 de abril de 2010

País teve 50 mortes por gripe suína desde o início do ano


Desde o início do ano, o país registrou 50 mortes por gripe suína, ou influenza A (H1N1). Metade das vítimas residia no Pará (25), segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde.

As outras ocorreram nos seguintes Estados: Paraná (8), Amazonas (6), Amapá (2), Maranhão (2), Minas Gerais (2), Goiás (1), Piauí (1), Ceará (1), Paraíba (1) e São Paulo (1). A maioria das vítimas (72%) era mulher.

Também foram registrados 361 casos de pessoas internadas com doença respiratória grave em todo o país até o último dia 3. Mais da metade (56,2%) na região Norte (203 casos).

Vacinação
O balanço parcial da campanha de vacinação, anunciado hoje pelo ministro José Gomes Temporão, é de 13,5 milhões de brasileiros imunizados. O total representa cerca de 22% do público-alvo (58 milhões de pessoas) das três primeiras etapas, no período que vai até o dia 23 de abril.

Na primeira fase da campanha, mais de 90% dos trabalhadores de saúde foram imunizados, valor que superou a meta, além de 56% dos indígenas. Na segunda etapa, 66% das crianças de até 2 anos, 32,8% dos doentes crônicos e 41% das gestantes foram vacinados. Os índices fizeram com que fez a pasta prorrogasse a etapa até 23 de abril. Cerca de 10% dos jovens de 20 a 29 anos - alvos da terceira fase - já receberam a vacina.

Neste sábado (10), o governo federal promove o “Dia Nacional de Vacinação contra a Gripe H1N1”. Todos os 36 mil postos de vacinação do país deverão estar abertos para imunização de doentes crônicos com menos de 60 anos, grávidas em qualquer período de gestação, crianças de seis meses a menores de dois anos e adultos de 20 a 29 anos. "Vou tirar meus quatro filhos da cama bem cedo amanhã e levá-los para se vacinar no Rio", comentou Temporão em entrevista coletiva à imprensa.

De 24 de abril a 7 de maio, está prevista a imunização de pessoas com mais de 60 anos que sofrem doenças crônicas. A última etapa, de 10 a 21 de maio, é voltada para a população de 30 a 39 anos. O Ministério adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra gripe pandêmica. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.

Segurança
No evento, o ministro também enfatizou a segurança da vacina, chamando a atenção para "mitos e disparates" divulgados pela internet. "Não houve nenhum registro de complicação até agora", afirmou. Apenas sintomas como mal-estar passageiro e dor local têm sido relatados, segundo ele. A vacina é contraindicada para quem tem alergia ao ovo.

Em 2009, a gripe suína causou 43 mil casos graves e 2.051 mortes no país. Nas gestantes, a mortalidade foi 50% maior que na população geral.

Fonte> http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Raiz - Órgão vegetal absorve nutrientes


A beterraba é um exemplo de raiz tuberosa que armazena reservas nutritivas


A raiz, juntamente com o caule e as folhas, compõe a parte vegetativa das plantas, ou seja, aquela que não está envolvida na reprodução. Suas principais funções são a absorção de água e nutrientes e a fixação da planta no solo.

As raízes também são responsáveis pela produção de alguns hormônios vegetais, como é o caso da citosina, substância envolvida principalmente na multiplicação celular e no crescimento dos tecidos. E também existem raízes adaptadas a funções especiais, como armazenar substâncias de reserva e realizar trocas gasosas.


ClassificaçãoDe acordo com suas origens, as raízes podem ser classificadas em três tipos: primária, secundária e adventícia. As raízes primárias são aquelas originadas da radícula do embrião. As secundárias originam-se a partir de ramificações da raiz primária. Já as adventícias se originam a partir dos nós caulinares.

As raízes apresentam dois tipos de estruturação: o sistema axial (ou pivotante) e o sistema fasciculado (ou cabeleira). O sistema axial apresenta um eixo principal bem desenvolvido. Esse eixo cresce perpendicularmente ao solo e possui pequenas ramificações laterais. O sistema axial está presente nas dicotiledôneas. O sistema fasciculado não possui um eixo central e suas ramificações crescem em todas as direções. É característico das monocotiledôneas.


Crescimento primário
O crescimento primário ocorre na região apical e corresponde ao crescimento em comprimento da raiz. Essa região é recoberta por uma estrutura chamada de coifa. A coifa forma uma espécie de capa, que protege o meristema apical da raiz enquanto esta cresce e penetra no solo. O meristema apical da raiz corresponde a uma região de intensa proliferação celular.

Logo acima do meristema apical há uma zona na qual as células se tornam alongadas, promovendo o crescimento em comprimento da raiz: é a chamada região de alongamento. E, por fim, há a zona pilífera, ou região de maturação. Nela ocorre a diferenciação celular e a formação dos pelos radiculares.


Estrutura primáriaQuando examinada em corte transversal, a raiz primária apresenta basicamente as seguintes camadas: epiderme, córtex e sistema vascular.

A epiderme é a camada mais externa. Ela é responsável pela absorção de água e nutrientes do solo e pela proteção da raiz. É formada por uma camada única de células e apresenta estruturas chamadas de pelos radiculares. Os pelos radiculares são prolongamentos de células epidérmicas que aumentam a superfície de contato e, consequentemente, a capacidade de absorção da raiz.

Abaixo da epiderme encontra-se o córtex. Na parte mais externa do córtex as células estão dispostas de forma bem espaçada e são unidas por plasmodesmas (canais citoplasmáticos que conectam células vizinhas). Essa região do córtex permite a circulação de ar, água e nutrientes.

Na parte mais interna do córtex encontra-se a endoderme. A endoderme é formada por uma camada de células compactadas. Suas células possuem as paredes laterais espessadas por estruturas formadas pelo depósito de suberina. Essas estruturas são chamadas de estrias de Caspary.

A presença das estrias de Caspary força a passagem da água e dos solutos oriundos da camada externa do córtex a atravessar as células da endoderme. Desta forma, a endoderme atua na seleção das substâncias que irão atingir o cilindro vascular.

Por fim, na região central, encontram-se os tecidos vasculares, ou seja, o xilema e o floema primários. O xilema situa-se mais internamente e emite projeções em direção à região externa. Intercalado com as projeções do xilema encontram-se pequenos agrupamentos de floema.

Envolvendo o xilema e o floema existe um tecido não vascular chamado periciclo. O periciclo é responsável pela formação das raízes laterais e, nas espécies com crescimento secundário, origina um tecido chamado felogênio.


Estrutura secundária
Na maioria das espécies de dicotiledôneas as raízes podem crescer também em espessura. É o chamado crescimento secundário da raiz.

Na estrutura secundária a epiderme é substituída pela periderme. A periderme é formada por três tecidos. O mais externo é o súber, composto por células mortas revestidas por suberina, substância lipídica que evita a perda de água. O mais interno é a feloderme, composta por tecido parenquimático. Entre os dois há o felogênio (ou câmbio da casca) que é responsável pela produção dos dois anteriores.

O xilema e floema secundários se originam a partir da divisão e diferenciação de um tecido meristemático chamado câmbio. O câmbio produz feixes de floema para fora e de xilema para o interior.


AdaptaçõesAlgumas raízes apresentam adaptações para exercer funções especiais. A seguir veremos algumas delas: raízes tuberosas, raízes aéreas, raízes tabulares, velame e os haustórios.

As raízes tuberosas possuem uma grande quantidade de tecido parenquemático e armazenam substâncias de reserva, como, por exemplo, o amido. Essa reserva pode ser utilizada pela própria raiz ou por outras partes da planta. Várias raízes tuberosas são utilizadas na alimentação humana: a cenoura, a beterraba e a batata-doce, por exemplo.

As raízes aéreas apresentam geotropismo negativo, isto é, crescem na direção oposta ao solo. Dois exemplos de raízes áreas são as raízes de escora e os pneumatóforos. As raízes de escora auxiliam no suporte da planta e aumentam a absorção de água. Os pneumatóforos ocorrem em algumas espécies que habitam solos pobres em oxigênio, como é o caso do mangue. Eles possuem estruturas chamadas de pneumatódios, através dos quais realizam trocas gasosas.

A raiz tabular possui este nome por ser semelhante a uma série de tábuas dispostas ao redor do tronco. Ela auxilia na fixação e suporte de árvores de grande porte, como, por exemplo, as figueiras.

Outros tipos especiais de raízes são o velame e os haustórios. O velame é uma camada modificada de epiderme que reveste a raiz de plantas epífitas. Plantas epífitas são aquelas que vivem sobre outras plantas, ou algum outro substrato, mas não são parasitas. Através do velame a planta absorve a umidade proveniente da atmosfera. Já os haustórios são encontrados em plantas parasitas. Eles penetram na planta hospedeira, sugando nutrientes e água. Exemplos de haustórios são as raízes da erva-de-passarinho e do cipó-chumbo.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/ciencias/raiz.jhtm

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Além de Darwin" explica por que patos são os "campeões penianos do mundo"

No capítulo de "Além de Darwin" intitulado "Donald, o bem-dotado - Batalha sexual faz dos patos os campeões penianos do mundo", o repórter de Ciência da Folha Reinaldo José Lopes explica os motivos evolutivos por trás da grande dilatação peniana da espécie.


Uma oportuna contribuição para o debate internacional da evolução

O capítulo, que está na parte "Parceiros - dos deleites e das agruras de se reproduzir fazendo sexo" da obra, é um exemplo de como o autor consegue usar fatos inusitados e bem-humorados para iniciar uma discussão mais profunda sobre as teorias darwinianas e seu impacto na ciência e no cotidiano.

A teoria da evolução, e o seu embate com o criacionismo, outro dos assuntos centrais da obra, é um dos temas mais polêmicos e importantes da biologia, quanto da ciência e até mesmo da natureza humana. "Além de Darwin" contribui a esse debate ao expor com simplicidade -mas sem abrir mão da profundidade- a teoria darwiniana até os mais recentes avanços da biologia e da genética.

A biologia hoje possui um papel central no conhecimento no século 21, semelhante ao que a física teve no século 20. Da medicina à engenharia genética, dos alimentos modificados ao meio ambiente, das pesquisas com células-tronco à história da vida, tudo passa por ela. Segundo, a teoria da evolução está no centro do mais acirrado debate político-ideológico contemporâneo, o que confronta a própria evolução ao criacionismo e o design inteligente.

O título se diferencia de outras obras científicas pelo tom direto, como em um livro-reportagem, resultado da experiência do autor com o jornalismo científico, o que o torna uma obra que pode ser compreendida pelos leigos sem alienar os iniciados.

Pessoas entre 20 e 29 anos podem se vacinar contra gripe suína a partir de hoje.


A terceira etapa de vacinação contra a gripe suína - a gripe H1N1 - começa hoje dia 05/04 e será destinada à população de 20 a 29 anos.

Segundo o Ministério da Saúde, a segunda etapa da campanha, para imunizar grávidas, crianças de seis meses a dois anos e portadores de doenças crônicas, foi prorrogada e deve ocorrer até o dia 23 de abril.

A segunda etapa começou no dia 22 de março e deveria se estender até anteontem, mas, em decorrência do feriado prolongado de Páscoa, deverá seguir simultaneamente com a terceira etapa da campanha.

Grupos prioritários Data da vacinação
Trabalhadores da saúde e indígenas 08/03 a 19/03
Gestantes 22/03 a 23/04
Doentes crônicos 22/03 a 23/04
Crianças de seis meses a menores de dois anos 22/03 a 23/04
População de 20 a 29 anos 05/04 a 23/04
Campanha de vacinação do idoso (gripe comum) 24/04 a 07/05
População de 30 a 39 anos 10/05 a 21/05

Após o encerramento dessas etapas, receberão a vacina idosos com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas, entre 24 de abril a 7 de maio. Os demais idosos irão tomar a vacina contra a gripe comum. No período de 10 a 21 de maio, serão imunizados adultos de 30 a 39 anos.

A vacinação de grupos prioritários segue parâmetros da OMS (Organização Mundial da Saúde), que recomenda a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, além de gestantes e pessoas com doenças crônicas.

O Ministério da Saúde ainda não informou quando a vacina estará disponível para o restante da população.

A vacinação ocorre antes do inverno, período em que as gripes aparecem de forma mais acentuada. A medida já ocorreu em boa parte dos países do hemisfério norte e agora começa no hemisfério sul. No mundo, ao menos 16 mil pessoas já morreram devido a doença. No Brasil foram cerca de 1.700.

Doenças crônicas para vacinação
Obesidade grau 3 (antiga obesidade mórbida) em crianças, adolescentes e adultos
Doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar)
Asma (forma grave)
Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular)
Imunodepresão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas
Diabetes
Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória
Doença hepática (ex: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica)
Insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise
Doença hematológica (ex: hemoglobinopatias)
Menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (ex: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki)
Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca
Cardiopatia estrutural (ex: hipertensão arterial pulmonar e valvulopatia)
Cardiopatia isquêmica ou hipertensiva com disfunção ventricular
Cardiopatias congênitas cianóticas
Cardiopatias congênitas acianóticas (não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção)
Miocardiopatia (dilatada, hipertrófica ou restritiva)
Pericardiopatia
Fonte: Ministério da Saúde

Os pacientes devem consultar o médico antes de tomar a vacina para esclarecer dúvidas e receber orientações.

Fonte: Folha Online

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa!

59% dos brasileiros acreditam em Deus e também em Darwin

Ao investigar as convicções sobre o desenvolvimento da espécie humana, pesquisa Datafolha mostrou que a maioria crê em Deus e em Darwin. Para 59%, o homem resulta de milhões de anos de evolução, mas guiada por um ente supremo, informa reportagem de Hélio Schwartsman publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).


Um em cada quatro brasileiros, porém, acredita que o ser humano foi criado por Deus há menos de 10 mil anos. Para 8%, a evolução se dá sem interferência divina.

Os índices variam segundo a classe social e a educação. Quanto maiores a renda e a instrução, maior é a parcela de darwinistas e menor a de criacionistas, que dão mais peso à ação divina.

Os resultados se assemelham aos da Europa e contrastam com os dos EUA. Segundo pesquisa Gallup de 2008, lá os criacionistas somam 44%. Os evolucionistas com Deus, 36%, e os darwinistas "puros", 14%.

O Datafolha ouviu 4.158 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos.

sábado, 3 de abril de 2010

Fotógrafo flagra ursa polar e filhote

Após 3 semanas confinados, mamãe saía com filhote pela 1ª vez no Alasca.
Cena rara pode não se repetir mais no futuro, pois espécie está sob risco

O período que eles passam 'escondidos' é importante para aclimatar o filhote. Depois que os filhotes estão prontos para enfrentar o mundo lá fora, a mãe os leva para o mar para ensinar a caçar focas. As imagens, divulgadas agora, foram tiradas pelo americano Steven Kazlowski, experiente fotógrafo de vida selvagem e ambientalista. Ele viajou pela região no ano passado com a ajuda de um guia esquimó. (Foto: Steven Kazlowski/Barcroft Media/Getty Images)


Fêmea de urso polar e filhote recém-nascido são vistos em 24 de março de 2009 na costa ártica do Alaska. A imagem é rara e corre o risco de, no futuro, não se repetir mais, pois os ursos estão em risco por conta do aquecimento polar: uma mamãe ursa mostrando seu filhote pela primeira vez, depois de três semanas confinados em uma caverna gelada. (Foto: Steven Kazlowski/Barcroft Media/Getty Images)

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo