quarta-feira, 30 de junho de 2010

Alunos da Escola Estadual "Julio Mesquita" - Junho/2010


Enquanto dispuser de tempo, nesta Terra, dirija seus passos pela senda do bem.

Procure agir, fazer sempre alguma coisa em benefício de alguém, embora seja apenas uma palavra de conforto, um gesto de carinho, um sorriso de incentivo.

Prof. Marcos Alexandre



O que torna uma pessoa importante não é a posição que ela ocupa na sociedade, o dinheiro que ela possui ou a autoridade que exerce e sim a sua educação no falar e no agir.

Os que são polidos, quanto mais importantes forem no que representam, mais simples e agradáveis se tornam.

Prof. Marcos Alexandre


















A estrada para a felicidade é pavimentada com oportunidades douradas.

Diga sim a elas e cada passo terá a garantia de um retorno de multimilhões. E, quando encontramos companheiros para andar juntos sobre esse caminho, uma parcela maior de felicidade é gerada.

Prof. Marcos Alexandre





Quando você estiver totalmente engajado numa situação e alguém vier falar ou fazer algo que estimule emoções negativas em você, proteja sua paz com o poder da tolerância.

Assim será possível transformar a sua resposta e tolerar a ação do outro, aceitando a energia dele e retornando algo de qualidade superior.

Prof. Marcos Alexandre







O que nos impede na maioria das vezes de ter o que queremos, de ser o que sonhamos, de fazer o que pensamos e aceitar com o coração, é a ousadia que não cultivamos.
Clarice Lispector




Não acredito que um indivíduo possa progredir espiritualmente, enquanto aqueles que o cercam estão sofrendo.

Acredito na unidade essencial do homem e também de tudo o que vive.

Portanto, acredito que se um homem progride espiritualmente o mundo inteiro está progredindo com ele.

Gandhi

Jovens se sentem mais solitários

Uma pesquisa encomendada pela Mental Health Foundation, da Inglaterra, mostrou que jovens se sentem mais solitários do que idosos. Enquanto quase 60% das pessoas entre 18 e 34 anos disseram que sentem solidão com frequência ou às vezes, a taxa foi de 35% para os entrevistados com mais de 55 anos. Foram entrevistadas 2.256 pessoas.

Um dos fatores que poderia acentuar o isolamento é a tecnologia – apesar de também oferecer novos modos de as pessoas se conectarem. Quase um terço dos jovens disse passar tempo demais se comunicando com a família via internet em vez de encontrá-la ao vivo. Houve variações também em relação ao sexo: mais mulheres se disseram solitárias do que homens, com maior tendência a se sentirem deprimidas por causa disso.

Comentário: muita gente admite que acaba se acomodando com a internet e tem a sensação de que se comunica mais com amigos e familiares – só que, no final, fica mais tempo sem vê-los de verdade. Não há nenhuma dúvida de que a internet criou vários modos de contato que antes eram impensáveis. Mas será que trocar emails, recados em sites de relacionamento e mensagens instantâneas realmente dá a sensação de intimidade e companheirismo? Será que ficar num chat no final de semana tem o mesmo peso do que sair para passear com os amigos e, acima de tudo, vivenciar experiências com eles?

Ter uma relação – seja ela uma amizade, um namoro ou de parentesco – não significa apenas manter um contato virtual para saber como o outro está. É preciso construir uma história juntos. Resta saber se uma história toda intermediada pela internet consegue ser sólida o suficiente para afastar a solidão.

Fonte: http://drjairobouer.blog.uol.com.br

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dez anos depois, repercussão do genoma no tratamento de doenças é limitada.


A descoberta da sequência completa de substâncias bioquímicas que compõem o código genético humano foi comparada, em 2000, à chegada do homem à Lua

O dia 26 de junho de 2000 ficou marcado na história da ciência. Naquela data, o então presidente dos EUA Bill Clinton e o primeiro-ministro britânico Tony Blair anunciaram o primeiro grande esboço do genoma humano. O evento começou às 11h20 de Brasília no salão principal da Casa Branca, em Washington, e durou cerca de 40 minutos. Clinton abriu a sessão, passando a palavra depois para o primeiro-ministro britânico, em evento simultâneo em Londres.

Com eles, os responsáveis pelo feito: o consórcio público internacional Projeto Genoma Humano (PGH), comandado liderado pelo cientista Francis Collins, e o grupo rival, a empresa americana Celera, de Craig Venter. Apesar do aparente clima de paz, o evento encerrava meses de uma disputa acirrada: enquanto o consórcio havia pedido 15 anos e US$ 3 bilhões para fazer o sequenciamento, a empresa de Venter o fez em menos de um ano, com o orçamento divulgado de US$ 200 milhões.


A descoberta da sequência completa de substâncias bioquímicas que compõem o código genético humano foi comparada, na época, à chegada do homem à Lua. Por mais que os envolvidos no projeto dissessem que a descoberta só traria frutos em algumas décadas, a expectativa era altíssima. A indústria farmacêutica começou a investir em genômica e os cientistas prometiam que, em pouco tempo, haveria diagnósticos e tratamentos mais eficientes para inúmeras doenças.

Leigos x pesquisadores
Dez anos depois do feito, é difícil para um leigo identificar algum benefício trazido pelo sequenciamento do genoma humano. Embora muito se ouça sobre descobertas de genes associados a doenças, ainda não existe um tratamento revolucionário para o câncer ou o Alzheimer, por exemplo. A professora e pesquisadora Lygia Pereira, do departamento de genética e biologia evolutiva da USP (Universidade de São Paulo) concorda que muitas promessas anunciadas na época ainda estão muito longe da realidade.

Do ponto de vista do cientistas, no entanto, o sequenciamento foi mesmo um divisor de águas. “Ele revolucionou a forma como se faz pesquisa”, diz ela. O que antes levava meses de trabalho braçal, agora é resolvido com uma consulta ao banco de dados. E essa facilidade, sim, vai se reverter em terapias mais eficientes em um futuro próximo, mas ainda difícil de ser previsto, segundo a pesquisadora.

Antes de 2000, os cientistas achavam que conhecer todos os genes seria o suficiente para compreender como o ser humano funciona e, quem sabe, consertar o que estivesse errado. Mas o sequenciamento do genoma só fez todo mundo perceber o quão complexa é a origem de certas doenças. “O que a gente descobriu, na verdade, é o quanto a gente não sabia”, avalia Pereira. Em outras palavras, conhecer cada um dos "ingredientes do bolo" e a ordem em que são adicionados não garante que a receita dê certo. Há muito mais informação em jogo no chamado “livro da vida”.

Fonte: UOL Ciência e Saúde em 26/06/2010.

domingo, 27 de junho de 2010

Eclipse estréia dia 30 (quarta-feira). O terceiro longa dá continuidade à Saga Crepúsculo.

Nesta quarta-feira, dia 30, estreia finalmente Eclipse. O terceiro longa dá continuidade à Saga Crepúsculo e mostra Bella tendo de decidir entre o amor de Edward e o de Jacob. Para se aquecer, veja algumas fotos da produção.









Jabulani faz curva acentuada em chutes de mais de 75 km/h, diz Nasa


Golaço ou gol contra? A maior polêmica da Copa do Mundo na África do Sul até o momento ainda não tem uma conclusão. Para alguns, a bola oficial do evento, denominada Jabulani (“celebração”, em zulu), representa uma notável evolução do ponto de vista tecnológico. Para outros, o resultado deixou a desejar.

O atacante Luis Fabiano, da Seleção Brasileira, criticou. O goleiro Júlio César chamou de “bola de supermercado”. Fernando Torres, atacante espanhol, também falou mal. Kaká está entre os que elogiaram.

As maiores críticas foram com relação aos movimentos imprevisíveis, promovidos pela resposta aerodinâmica da nova redonda, especialmente nos chutes mais fortes. Na primeira rodada, com o baixo número de gols, a reclamação foi ainda maior. Mas no fim da primeira fase da Copa, os gols voltaram. Portugal enfiou sete na Coreia do Norte. O próprio Luis Fabiano marcou dois contra a Costa do Marfim.

Para o fabricante, a Adidas, a bola representa um avanço. Mas o próprio presidente da empresa, Herbert Hainer, reconheceu que é preciso um certo tempo para se acostumar com a Jabulani, por ser “mais aerodinâmica e mais rápida”.

Pesquisadores da Nasa, a agência espacial norte-americana, e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), decidiram avaliar o comportamento da Jabulani.

No Centro de Pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia, foram feitos testes para comparar a bola com a usada na Copa de 2006 na Alemanha, a Teamgeist (“espírito de equipe”). A Teamgeist, no lugar dos hexágonos costurados das bolas tradicionais, tinha oito painéis fundidos por um processo térmico, que elimina a necessidade de costura, mesmo interna, entre eles. A Jabulani tem 14 painéis e ganhou sulcos aerodinâmicos.


A conclusão da Nasa é que com a Jabulani os jogadores não deverão ter melhor controle do que com a Teamgeist. “É bem óbvio. O que estamos vendo é um efeito knuckle-ball”, disse Rabi Mehta, engenheiro aeroespacial no centro Ames. Knuckle-ball é um arremesso no beisebol no qual a bola não é segura com os dedos, mas sim com seus nós, resultando em movimento com acentuada curva e imprevisível para o rebatedor.

Segundo Mehta, quando a Jabulani se desloca em velocidade elevada, o ar próximo à superfície é afetado pela sua superfície, resultando em um fluxo assimétrico. Essa assimetria cria forças laterais que podem resultar em mudanças súbitas no percurso. De acordo com o cientista, a Jabulani tende a assumir o efeito knuckle ao superar os 75 km/h, o que corresponde a um chute forte.

Outro ponto a se considerar, segundo Mehta, é que vários dos estádios em que ocorrem os jogos na Copa da África do Sul estão em altitude elevada (Joanesburgo, por exemplo, fica a cerca de 1.600 metros do nível do mar). “Isso afeta a aerodinâmica da bola, uma vez que a densidade do ar é menor. Em altitudes altas, a bola tende a se deslocar mais rapidamente, com menos empuxo”, disse.

Maior arrasto

Os pesquisadores Gilder Nader e Antonio Luiz Pacífico, do Laboratório de Vazão do IPT, realizaram testes no túnel de vento atmosférico do instituto com bolas de torneios oficiais de futebol.

Foram testadas as bolas do campeonato Paulista e Brasileiro deste ano e das copas de 2006 e 2010. Os testes foram encomendados pela Rede Globo. Segundo Nader, foram feitas medições com visualização do escoamento de ar em volta de cada bola. Para isto foi utilizado o sistema PIV (“Particle Image Velocimetry”) com emprego de raios laser.



“Verificamos que a bola do Campeonato Brasileiro, por exemplo, com superfície mais rugosa, do tipo clássico, tem coeficiente de arrasto (resistência ao ar) mais baixo e bom deslocamento. As bolas das Copas apresentaram um ‘descolamento’ mais rápido e maior coeficiente de arrasto”, disse.

Ao ser chutada, a bola ganha uma velocidade inicial que vai diminuindo até que, em um determinado momento, atinge o chamado “ponto de crise de arrasto”, explicou Gilder.

“É quando ela faz uma curva. Com a bola do ‘Brasileirão’, esse ponto demorou mais para ser alcançado, em uma velocidade de aproximadamente 13 metros por segundo. A Jabulani atinge esse ponto e faz a curva bem antes, em uma velocidade que ainda vamos medir com exatidão”, disse.

As bolas de futebol evoluem constantemente, com as grandes novidades surgindo justamente em cada Copa do Mundo. As atuais, e não apenas a Jabulani, são muito diferentes das usadas há meio século. Na Copa da Suécia, em 1958, por exemplo, a bola era de couro curtido, chamada de “capotão”, pesada e que se encharcava em dias chuvosos, dificultando a precisão dos chutes.

Mas isso, claro, não impediu que o Brasil fosse campeão nem que um certo garoto apelidado de Pelé, então com 17 anos, assombrasse o mundo com momentos antológicos, como o gol na final, em que deu um lençol no zagueiro sueco e chutou a bola ainda no ar para o fundo das redes e da história. Mostrou que craque que é craque dá show com qualquer bola. E isso o mundo já está vendo na Copa da África do Sul, independentemente das polêmicas da bola.

Fonte: Fapesp em 24/06/2010.

sábado, 26 de junho de 2010

CORPOS – A EXPOSIÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ NA AMÉRICA DO SUL, “CORPOS – A EXPOSIÇÃO” , NA OCA DO PARQUE DO IBIRAPUERA



Mostra já foi visitada por cerca de 15 milhões de pessoas no mundo

Depois de ser vista por aproximadamente 15 milhões de pessoas em cidades dos EUA e Europa – sendo três milhões em Nova York, onde está montada – “CORPOS - A Exposição” poderá ser visitada pela primeira vez na América do Sul. No dia 21 de maio, às 10h, a mostra será aberta em São Paulo, reunindo acervo com 20 corpos e 250 órgãos reais, distribuídos em cerca de 9.000 m² na OCA do Parque do Ibirapuera. Em 2007, outra versão da exposição com corpos reais esteve na capital paulista, atraindo cerca de 450 mil visitantes à OCA. A realização do evento no Brasil é da Egg Produções, de Stephanie Mayorkis, em parceria com a Premier Exhibitions e a S2BN Entertainment.


A outra mudança diz respeito ao avanço do processo de dissecação. Em “Corpos – A exposição” são utilizadas as mais avançadas técnicas de dissecação e preservação polímera (polimerização), desenvolvidas pela equipe do diretor médico da mostra, Dr. Roy Glover (prof. emérito de Anatomia e Biologia Celular da Universidade de Michigan), conferindo maior realismo às peças.

“Nesse processo, o tecido humano é permanentemente preservado usando silicone emborrachado líquido, que é tratado e endurecido. O resultado final é uma amostra preservada em nível celular, demonstrando com perfeição a complexidade de ossos do corpo, músculos, nervos, vasos sanguíneos e órgãos”, explica Dr. Glover.


Educação - Com seu caráter prioritariamente educativo, a mostra permite uma melhor compreensão de como maus hábitos ou doenças podem interferir no funcionamento do corpo. Por exemplo, um pulmão saudável colocado ao lado de um pulmão escurecido pelo hábito de fumar, fornecendo uma comparação mais poderosa que qualquer imagem de um livro ou texto. Visitantes poderão ver amostras de órgãos que sofreram infarto, câncer, dieta pobre e outras patologias, oferecendo a possibilidade do grande público ter acesso a materiais que anteriormente estavam disponíveis somente aos profissionais de medicina.

Setores - A exposição é dividida em nove setores para representar cada sistema do organismo humano: "Esqueleto e suas mais de 100 juntas”, evidencia o papel condutor e regulador do "Sistema Muscular"; a velocidade impressionante de comunicação das células do "Sistema Nervoso"; a utilização do oxigênio pelo "Sistema Respiratório" e os processos químicos e mecânicos que compõem o "Sistema Digestivo".


Também contempla o processo de filtração contínuo do "Sistema Urinário", a combinação única dos cromossomos do óvulo e do espermatozóide e a formação embrionária no "Sistema Reprodutor"; a manutenção da vida pelo "Sistema Circulatório" e a preservação de um corpo saudável graças aos avanços das pesquisas médicas e tecnológicas, representada em "O Corpo Tratado". Neste último segmento, são lembrados ainda o desenvolvimento de próteses para a maioria das partes do corpo e os equipamentos que auxiliam os médicos na sala de cirurgia.