quinta-feira, 31 de março de 2011

Adolescente feliz é adolescente mais saudável

Por Cibele Fabichak

E com menos propensão às doenças.



Jovens felizes são jovens mais saudáveis. Quanto à saúde física nos adolescentes, pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, Estados Unidos, afirmam que as emoções positivas e o humor, assim como a satisfação com a vida, podem ser mais importantes do que os níveis de ansiedade ou depressão.

Quando comparados às crianças e idosos, as pesquisas mostram que os adolescentes são realmente o grupo mais saudável com menor propensão às doenças. Temos que lembrar que justamente nessa fase da vida, os jovens ficam expostos a um maior número de fatores de risco, como drogas, sexo sem proteção e doenças sexualmente transmissíveis, acidentes de trânsito, prática de esportes radicais, violência dentro e fora do ambiente familiar e escolar.

Vale destacar que as escolhas feitas nessa fase vão repercutir pelo resto da vida. Portanto, a adolescência é um período crítico na evolução da saúde e do bem-estar futuro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) saúde é o estado completo de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.

Saúde e felicidade

O bem-estar subjetivo ou felicidade é descrito pelos estudiosos como uma "mistura" do humor positivo, a satisfação com a vida, ausência de humor negativo, como a ansiedade e a depressão. Provavelmente você já associou saúde com felicidade e essa ligação feita tem seu fundamento. Mas, existem dúvidas sobre o que vem primeiro nessa fórmula: a saúde leva à felicidade ou a felicidade torna a pessoa mais saudável?

Muitos estudos comprovam os dois sentidos dessa equação vital. Entretanto, recentemente tem-se descoberto que o sentido "felicidade gera um corpo saudável" é o verdadeiro.

Adolescentes, saúde e felicidade


 Adolescente
Os jovens que menos se queixam de sintomas físicos e psicológicos comumente referem ser mais felizes e o que realmente faz um adolescente se sentir feliz? Primeiramente, a autossatisfação, em seguida vem o suporte social que inclui ter amigos, interagir e se comunicar bem com eles, seja pessoalmente ou virtualmente; um bom diálogo com os pais, sentir-se bem na escola e ter um bom padrão socioeconômico também é importante.

Um estudo liderado por Emily Shaffer-Hudkins é o primeiro a procurar tanto por indicadores positivos e negativos de saúde mental em relação à saúde física. Foram avaliados 401 estudantes do ensino médio de escolas suburbanas no sul da Flórida, Estados Unidos. Do total dos resultados obtidos, por meio de extensos questionários, a boa saúde física percebida foi fortemente relacionada à satisfação de vida e a sentimentos positivos, otimismo e orgulho.

Aqueles que disseram solitários, culpados por alguma ação ou comportamento, ansiosos e deprimidos estavam mais propensos a ter comportamentos indesejáveis e relataram ser menos saudáveis fisicamente.

Em vista destes resultados, os pesquisadores afirmam que indicadores positivos e negativos da saúde mental precisam ser considerados quando se analisa os elementos que determinam a saúde e a felicidade do adolescente. Examinando somente os distúrbios psíquicos pode-se levar a uma subestimação da relação entre saúde mental e saúde física nos jovens.

Não resta dúvida de que o bem-estar subjetivo, a sensação de felicidade, é um prognosticador significativo, único e primário da saúde mental entre os adolescentes e está fortemente associado com as funções físicas do corpo do que aos distúrbios psíquicos. Portanto atenção ao comportamento dos adolescentes afinal é uma fase de mudanças e rebeldia.

Referência bibliográfica:
  1. Emily Shaffer-Hudkins,Shannon Suldo, Troy Loker, Amanda March. How Adolescents' Mental Health Predicts Their Physical Health: Unique Contributions of Indicators of Subjective Well-being and Psychopathology. Applied Research in Quality of Life, 2010.
  2. Simões C; Matos MG; Batista-Foguet J. Saúde e felicidade na adolescência: factores individuais e sociais associados às percepções de saúde e de felicidade dos adolescentes portugueses. Rev Bras Terap Cog, 2008.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sexo é assunto de criança sim!

Por Samanta Dias

Assim como um bebê não deve ser alimentado com uma feijoada, as orientações sobre sexo dadas pelos pais aos filhos precisam estar de acordo com o desenvolvimento destes e com sua capacidade de compreensão. Não existe uma idade certa para tocar no assunto e mesmo na infância a sexualidade não deve ser ignorada.


Para falar de sexo com crianças, a coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Unifesp Ivete Gianfaldoni Gattás explica que o melhor é esperar a curiosidade aparecer.

"Devemos esperar que as perguntas surjam normalmente, não precisamos nos apressar ou adiantar em relação a isso. Em primeiro lugar, devemos responder à pergunta da criança, nem mais, nem menos, e é claro dentro de um linguajar próprio para cada idade, do entendimento do universo de uma criança e de sua fase de desenvolvimento", comenta a psiquiatra.

As perguntas podem começar por volta dos dois ou três anos de idade, quando a criança está explorando o mundo ao seu redor e depara-se com o diferente. Por volta dos quatro ou cinco anos, a maioria das crianças já demonstrou interesse por sexo em algum momento.

A curiosidade das crianças por todos os assuntos é natural. É dessa forma que elas aprendem e se desenvolvem. Se seu filho começa a fazer perguntas sobre sexo, não significa que ele sinta desejo, explica Marina Rocha, psicóloga e doutoranda em psicologia clínica na Universidade de São Paulo.

"O que precisa ficar claro é que essa curiosidade não é um desejo sexual adulto, mas sim uma vontade de entender as diferenças entre o masculino e o feminino, de entender o desenvolvimento humano", comenta.

Geralmente, são situações corriqueiras que despertam o interesse das crianças. Ver uma mulher grávida na rua, uma entrada repentina no quarto dos pais num momento de maior intimidade e cenas explícitas na televisão, por exemplo.

Não demonstre constrangimento


A psicóloga Marina Rocha também ressalta a importância dos questionamentos dos filhos serem respondidos de prontidão pelos pais. Segundo ela, uma pergunta sobre sexo é o momento adequado para que o adulto investigue o que a criança tem ouvido falar sobre o tema, tentado saber o que o filho acha antes de responder.

E não adianta contar a história da cegonha, a melhor maneira de falar de sexo com os filhos é ser natural e honesto. "O adulto não deve ficar constrangido com a pergunta, ou responder de maneira evasiva, pois assim passará a mensagem de que a sexualidade é algo negativo ou proibido. Ele deve também evitar recriminar ou punir a criança, provocando um sentimento de culpa", adverte a psicóloga. A especialista acrescenta que fugir do tema é outra atitude a ser evitada, pois há o risco da criança ir buscar informações em outras fontes, o que nem sempre é o mais confiável ou indicado.

Mas, se uma criança começa a ficar insistentemente interessada por sexo a ponto desse assunto se tornar mais constante do que outros esperados para a sua idade, ou ainda se demonstrar comportamento sexualizado, imitando comportamentos sexuais adultos, ela pode estar sendo exposta a estímulos sexuais inapropriados para sua idade, completa a psiquiatra Ivete Gianfaldoni Gattás.

"Expor a criança a situações de sexualidade explícita, superestimulá-las sexualmente, colocá-las em situações onde elas não têm condições de compreender a complexidade irá no mínimo gerar angústia", adverte a especialista.

Cuidado com a superexposição

A psiquiatra Ivete Gianfaldoni Gattás explica que existem muitos adultos que incentivam e acham bonito quando seus filhos de quatro anos dizem que têm um namoradinho na escola sem se dar conta da exposição à qual estão submetendo as crianças.

Ela também comenta que hoje é natural que todos os membros da família vejam os mesmos programas na televisão, inclusive aqueles que exibem comportamentos sexualizados que não são adequados à faixa etária infantil. As consequências desta exposição podem ser as mais variadas, revela a psicóloga Marina Rocha.

"Desde as positivas, como um menor índice de gravidez precoce entre adolescentes bem informadas sobre sexo e contraceptivos, até, por outro lado, a exposição a atividades sexuais inadequadas para a faixa etária; a adoção de estereótipos de gêneros sexuais, como o de que o homem tem que ser machão e a mulher exibicionista, com corpo de modelo. Ou ainda a não distinção do público e do privado, já que tudo é exposto na mídia e nos sites de relacionamento", enumera a psicóloga.

O medo infantil também é uma situação difícil de ser encarada pelos pais.

terça-feira, 29 de março de 2011

Água e vida

Por que a água é importante para os seres vivos?

Rodrigo Luís Rahal*
Todos os seres vivos que habitam o planeta Terra são formados por células. Estas, por sua vez, possuem organelas, partículas que mantêm as células vivas utilizando inúmeros tipos de substâncias. Uma dessas substâncias é a água.

Nosso planeta é o único no Sistema Solar a apresentar 71% de sua superfície coberta por água. Essa substância é a mais abundante na constituição da maioria dos seres vivos, podendo ser encontrada em porcentagens que variam de 70% a 95%.

Capacidade de dissolução

Em termos moleculares, a água é constituída de um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio - e sua fórmula molecular é simbolizada por H2O. Usualmente, a água é chamada de "solvente universal", pois é capaz de dissolver uma grande variedade de substâncias químicas que constituem as células vivas, tais como sais minerais, proteínas, carboidratos, gases, ácidos nucléicos e aminoácidos.

Essa capacidade de dissolução da água está diretamente ligada à sua polaridade, já que em uma molécula de água há um pólo positivo e um pólo negativo. A maioria das substâncias que compõem as células vivas também é polar. Portanto, essas substâncias possuem uma boa afinidade química com a água, sendo então denominadas hidrofílicas (do grego, hydro = água; e phylos =amigo).

Do ponto de vista químico, dissolver uma substância é separar seus átomos por meio de um solvente de propriedades semelhantes, para que eles possam ser utilizados pelas células vivas.

Por exemplo, quando ingerimos sal de cozinha (NaCl), a água que está em nosso organismo separa o Sódio (Na) do Cloro (Cl), formando íons que podem ser aproveitados por nossas células em atividades celulares.

Se as moléculas de água não ativassem esse processo, jamais poderíamos utilizar tais átomos sob a forma de cristais de sal, como os conhecemos. Portanto, a água e o sal de cozinha passam a constituir uma solução aquosa, na qual a água atua como solvente - e o sal, como soluto.

No interior das células encontramos outro exemplo dessa relação solvente-soluto: o citosol. Nesse caso, a água é o solvente - e os aminoácidos, proteínas e carboidratos, o soluto. Juntos, formam uma solução aquosa. O sangue é também, em parte, uma solução aquosa formada por água e uma gama enorme de solutos (glicose, íons de sais minerais, gases respiratórios, etc.).

Quebra de proteínas e carboidratos

A água também pode ser encontrada reservada em tecidos vivos. Em alguns vegetais superiores, que vivem em ambientes áridos, a água é armazenada nas folhas, raízes e caules para manutenção do metabolismo do vegetal. Em nosso organismo encontramos água armazenada em nossos músculos e ossos, sendo que ela é utilizada em atividades celulares como a quebra de proteínas e carboidratos.

Nos animais, a tensão superficial que as moléculas de água formam sobre os alvéolos pulmonares e nas brânquias dos peixes permite que ocorram trocas gasosas e a consequente sobrevivência dos tecidos.

Existem substâncias que, ao contrário das polares, não possuem cargas elétricas como a água. Essas substâncias são denominadas apolares.

Gorduras e outras substâncias possuem essa propriedade, não desenvolvendo uma boa afinidade química com a água, sendo então denominadas hidrofóbicas (do grego, hydros = água; fobos = medo, aversão). Essas substâncias, quando em contato com água, formam misturas heterogêneas, como, por exemplo, o óleo de soja e a água.

Hidrólises e síntese por desidratação

Além das aplicações descritas até agora, a água é utilizada em reações químicas no interior das células de organismos vivos. Nas hidrólises, a molécula de água é quebrada e seus átomos de hidrogênio e oxigênio são adicionados a outras substâncias. As reações de digestão de proteínas que ocorrem em nosso tubo digestório são hidrólises sucessivas.

Existem também reações de síntese por desidratação, nas quais as moléculas de água são formadas a partir da união de outras moléculas. Esse tipo de reação ocorre no citosol das células glandulares da parede interna do estômago, quando são formadas enzimas digestórias para a degradação dos alimentos ingeridos por nós.

Como vimos, a água é um solvente universal, participa de reações químicas e atua na absorção de nutrientes, sendo, portanto, considerada uma substância multifuncional. Nossa atuação, enquanto seres vivos, é decisiva e fundamental no que diz respeito ao destino e ao uso da água. E, consequentemente, da vida no planeta Terra.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dez erros que os pais cometem e afastam os filhos adolescentes

Por VLADIMIR MALUF
 
Na adolescência, há um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua autonomia

Na adolescência, há um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua autonomia

A adolescência é um período complicado para pais e filhos. As relações ficam mais difíceis, as preocupações aumentam e é preciso administrar com calma essa fase cheia de experiências novas para os jovens. Para evitar o distanciamento, duas especialistas listam dez erros comuns, cometidos pelos pais, em relação aos adolescentes.

1º ERRO: não entender que os filhos cresceram

As crianças são muito ligadas aos pais. Mas, na adolescência, há um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua independência e autonomia. E isso não significa que os jovens não gostam mais de seus pais. A psicóloga Marina Vasconcellos explica que os adultos devem entender esse momento e dar mais liberdade (claro, com limites). “Não dá para permitir tudo, mas é um erro impedir que os adolescentes tenham experiências novas, afinal, eles cresceram e precisam disso para a construção da identidade.”

2º ERRO: minimizar as descobertas

Os pais costumam dizer aos filhos que sabem perfeitamente pelo que eles estão passando, pois já viveram tudo aquilo. E, portanto, acham que podem dizer qual é o melhor caminho. Marina diz que isso é um erro. “É preciso respeitar o momento do filho, sem impor seu modo de pensar. Por mais que tenhamos ideia de como é, agora é a vez deles”, diz a psicóloga. “É impossível impedir o sofrimento dos filhos. Todos têm tristezas e dificuldades. Os jovens também.”

3º ERRO: não saber como controlá-los

ThinkstockOs adolescentes se consideram maduros e não gostam de dar satisfações. Mas precisam. E o ideal é fazer com que isso aconteça naturalmente, sem a necessidade de cobrar explicações.

De acordo com Marina, “se os adolescentes são tratados com respeito, geralmente, retribuem da mesma maneira”, diz ela. “Pais que julgam bloqueiam os filhos, que se fecham. Em uma relação saudável, as conversas fluem normalmente. Isso inclui falar sobre que estão passando, apresentar os amigos, compartilhar as experiências”.

O conselho dela é dar espaço para que o filho se abra, sem que sinta medo de ser julgado. “Quebre o clima de tensão entre vocês com bom humor.”

Não minimize as descobertas do seu filho sempre repetindo que já passou por tudo isso

4º ERRO: exagerar nas cobranças

A adolescência é uma fase de muitas cobranças. Os pais querem que os filhos tenham um bom futuro, estudem, tenham boas companhias, criem responsabilidade, não se envolvam com drogas... A sugestão de Marina é escolher a forma certa de cobrar. “Os pais devem ser afetuosos, senão não funciona. Não podem apenas cobrar. A cobrança precisa ser intercalada com carinho, diversão, momentos descontraídos e diálogos. Muita pressão cansa os dois lados: adolescentes e pais.”

5º ERRO: não saber dar liberdade

Podar demais não dá certo. “Deixe que o seu filho durma na casa dos amigos”, exemplifica Marina Vasconcellos. “Ligue para os pais do amigo, certifique-se de que é seguro e permita”. De acordo com a psicóloga, os pais têm dificuldade para saber qual é o momento certo de permitir que os filhos saiam à noite. “Aos 15 ou 16 anos, eles querem chegar mais tarde em casa. Querem ir para as baladas. Deixe-os ir, mas é importante ir buscá-los, para ver como saem dessa balada (se estão com os olhos vermelhos ou bêbados, por exemplo)”, recomenda a psicóloga. “Combine um horário condizente com a idade e a maturidade do seu filho.”

6º ERRO: demonstrar falta de confiança

Certificar-se de que o seu filho está em segurança é bem diferente de vigiá-lo. De acordo com a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, o filho pensa que, se o pai não confia nele, pode fazer o certo ou o errado, pois não fará diferença. “Investigar exageradamente não estimula a responsabilidade. Gera um clima de desconfiança –e as relações íntimas são baseadas na confiança”, alerta a especialista. “Diga para o seu filho que quer se assegurar de que ele estará bem e informe-se, mas não aja às escondidas.”

7º ERRO: desesperar-se nas crises

ThinkstockOs adolescentes dão trabalho. Mas é essencial agir com cautela. “As reações precisam ser proporcionais aos fatos”, diz Cecília. “Se o seu filho entrou em coma alcoólico é uma coisa, se chega cheirando a bebida é outra.

Os pais devem hierarquizar a gravidade dos problemas”. De acordo com a psicóloga, ter uma reação desmedida (ou dar broncas muito frequentes) estimula o filho a mentir. “Para o adolescente, o problema é a bronca. Ele não pondera se suas atitudes podem ser perigosas. Por isso, converse com calma, para entender as razões que o levaram a fazer escolhas erradas. Descubra se é algo frequente e explique as consequências.”

Colocar defeito em todos os namorados dos seus filhos pode afastá-los de você. Cuidado!

8º ERRO: constranger os filhos

Na adolescência, é comum os filhos terem vergonha dos pais. Tente compreender isso. Cecília explica que os pais são munidos de informações que podem envergonhar o filho diante dos amigos.

Particularidades que só os pais sabem, mas que o jovem não quer que sejam reveladas. “Os adultos precisam evitar expor a intimidade dos filhos, pois, muitas vezes, o deixam constrangido. Evite, também, estender muito as conversas com os amigos dele. “Pai e mãe não são amigos. Pais que querem ser amigos não estão sendo bons pais”, alerta Cecília. “A relação precisa ser hierárquica. Isso não significa que tenha de ser ruim. A diferença é que, com amigos, temos relações de igual para igual. Entre pais e filhos não é assim”, diferencia a psicóloga. “Os pais podem ser bacanas, compreensivos, divertidos, mas são pais.”

9º ERRO: colocar seu filho em um altar

Pare de pensar que ninguém está à altura do seu filho. É comum os pais colocarem defeitos em todos os amigos e, principalmente, nos namorados que os adolescentes têm. Cecília lembra que o excesso de julgamento faz com que os filhos se fechem. “O resultado de tantas críticas é que os filhos passam a esconder namorados e amigos dos pais. Eles perdem a vontade de apresentar pessoas com quem convivem e começam a ficar mais na rua do que dentro de casa”, alerta.

10º ERRO: fazer chantagens

Ameaçar cortar a mesada, caso o filho não obedeça, é muito comum. Assim como dizer que, enquanto ele viver às suas custas, não poderá tomar certas atitudes. “Isso é uma chantagem e não educa”, resume Cecília.

“Os pais devem explicar as razões que os levam a proibir determinados comportamentos. Com ameaças, o jovem apenas obedece para não perder um benefício”. A psicóloga diz, ainda, que, agindo assim, a relação entre pais e filhos fica muito rasa. “É como beber e dirigir: quem não faz, pois sabe que é perigoso para si e para as outras pessoas, compreende o problema. Quem deixa de fazer apenas por medo da multa, não entende os riscos”, exemplifica.

domingo, 27 de março de 2011

Burro velho não aprende?

Por Içami Tiba

Não acreditem neste velho ditado popular: “Burro velho não aprende!”

São quatro grandes besteiras ditas em quatro palavras. 1. Burro não é “burro”, é um muar mais inteligente e resistente do que o cavalo; 2. burro “velho” é usado como teimoso, só porque ele faz o que ele quer e não o que o seu patrão manda; 3. não aprende; solte-o num pasto nunca dantes frequentado por ele e ele aprenderá rapidinho o melhor caminho para o melhor pasto; 4. a frase toda é mentirosa, preconceituosa  e totalmente depreciativa. Quando chamamos alguém de burro, estamos ofendendo o burro. 5. Quem aceita este ditado para si, interrompe com ele o seu próprio futuro com projetos e sonhos para viver o presente sem realizações, baseando-se somente num passado que se tornou obsoleto. 

Aqui vão alguns dados que demonstram que os velhos aprendem, sim, quando lhes interessa:

1. Os motoristas de taxi de Londres são submetidos a rigorosos testes de conhecimento do mapa do trânsito da cidade para poderem trabalhar. Colocando tais taxistas em um exame de angiologia cerebral, existe uma grande ativação e um aumento de tamanho no córtex parahipocampal direito, quando se pede que pensem num trajeto. Estes motoristas de tanto usarem esta área aumentaram-na inclusive de tamanho! Trata-se de uma pesquisa em andamento. Se assim for, o não uso do cérebro pode atrofiá-lo? Perguntas, temos muitas, mas as respostas são poucas. Ou seja, é um excelente campo para a pesquisa científica...

Para entender melhor o parágrafo anterior vou fazer uma comparação entre o taxista londrino e um taxista que nunca tenha dirigido em Londres. O segundo leva muito mais tempo do que o primeiro para aprender um caminho novo.

2. Qualquer médico especialista, antigo em idade, mas atualizado na sua profissão, em um instante aprende as novidades que surgem se de fato lhes interessarem. Aprendem até mais depressa que outros colegas de qualquer idade que não são especialistas. Atualizado significa que nunca deixou de aprender todas as novidades que surgiam no seu ramo, inclusive as surgidas na informática, como a Internet, o Google e sites de relacionamentos...

3. Os neurônios da memória envelhecem e tornam-se mais lentos no processo de memorização. A neurociência descobriu que estes neurônios, verdadeiros hardware, reproduzem neurônios filhotes, como se fossem software, que memorizam provisoriamente dados e vão lentamente passando para hardware, dando-lhe o tempo necessário para o aprendizado. Uma vez cumprida a missão, eles desaparecem. Assim, os velhos podem levar mais tempo para aprender do que os jovens, mas uma vez aprendido e praticado passa a ser mais experiente.

No meu livro “Família de Alta Performance”, na página 213, dedico à Ginástica mental, verdadeiros exercícios cerebrais com a finalidade de criar novas sinapses entre os neurônios, onde se alojam a Inteligência e a Capacidade de Aprender, e a”desenferrujar” as que estão perdendo suas funções por falta de uso. 

Parar de aprender é antinatural no desenvolvimento do ser humano e pode ser resultado de depressão, falta de estímulo, baixa autoestima, conformação com a ignorância, perda de esperança, descrença na vida, pois a aprendizagem só acaba quando a pessoa morre.

sábado, 26 de março de 2011

Radiação alta no mar atrasa resfriamento de reatores no Japão

 
Tragédia no JapãoA Tepco (Tokyo Electric Power Co.), operadora da usina nuclear Fukushima, informou em comunicado que o vazamento de radiação detectado na água é maior do que o esperado, o que poderá retardar o trabalho para restabelecer o sistema de resfriamento dos reatores.

A Agência de Segurança Nuclear do Japão também declarou que detectou uma concentração de iodo radioativo 1.250 vezes superior ao limite legal na água do mar na área próxima a Fukushima.

Os operários dão prosseguimento neste sábado aos esforços para restabelecer o sistema de resfriamento dos reatores, danificado pelo devastador terremoto e o posterior tsunami que em 11 de março assolaram o nordeste do Japão.

Na sexta-feira (25/03/11) foram detectados altos níveis de radioatividade em água acumulada em vários locais da central, o que fez com que dois operários fossem hospitalizados e impediu a continuação dos trabalhos para ativar as bombas de água.

Agora a empresa operadora da usina planeja como retirar a água contaminada das salas de turbinas de vários reatores.

Enquanto isso, continua a injetar água a partir de caminhões para evitar um superaquecimento: na sexta-feira começou a ser feito o lançamento de água doce sobre as unidades 1 e 3, em vez de água do mar, para evitar que o sal cristalizado bloqueie válvulas e encanamentos.

Neste sábado será feito o mesmo no reator 2, que hoje deve voltar a ter eletricidade, ao menos parcialmente, em sua sala de controle, algo que já acontece nos reatores 1 e 3. O reator 3 é considerado o mais perigoso, já que é o único que além de urânio contém plutônio.

ACIMA DO LIMITE

De acordo com a agência, um amostra de água do mar coletada a cerca de 330 metros ao sul da usina mostrava uma concentração de iodo-131 1.250,8 vezes maior do que o nível determinado pela legislação do país.

A agência de segurança nuclear afirma que, se uma pessoa consumir 500 ml de água com a mesma concentração de iodo radioativo, ela estará exposta ao limite máximo de radiação considerado normal para um ano inteiro.

 
PREMIÊ

Em seu primeiro pronunciamento público nos últimos sete dias, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse ontem que a situação do vazamento nuclear na usina de Fukushima Nº1 ainda está "longe de ser resolvido" e que o governo permanece vigilante, embora os esforços concentrem-se em "evitar que o problema fique pior".

"Estamos nos esforçando para evitar que a situação piore, mas sinto que não podemos nos tornar complacentes. Precisamos continuar vigilantes", disse Kan.

Toru Hanai/Reuters
Premiê japonês veio a público alertar para situação "grave" no país; acidente aumentou temor de contaminação
Premiê japonês veio a público alertar para situação "grave" no país; acidente aumentou temor de contaminação

"A situação hoje na usina de Fukushima ainda é muito grave e séria. Não estamos numa posição em que podemos ser otimistas. Devemos tratar cada desdobramento com cuidado extremo", complementou.

CONTAMINAÇÃO

A contaminação de três operários da usina nuclear de Fukushima 1 por uma quantidade de radiação 10 mil vezes mais alta que a normal levou ontem o governo japonês a investigar uma possível ruptura no reator 3.

Pequenas quantidades de radiação já vinham vazando dos reatores desde que um terremoto de magnitude 9 e o subsequente tsunami destruíram o sistema de resfriamento da usina.

Porém, uma vez confirmada, uma ruptura na primeira parede de contenção do reator pode significar um vazamento de radiação de proporções muito maiores que as registradas até agora.

Além disso, o reator 3 é movido a plutônio, substância mais tóxica que o urânio, presente nos outros reatores.



Marcelo Correa/Arte/Folhapress

Marcelo Correa/Arte/Folhapress

sexta-feira, 25 de março de 2011

Acidente nuclear no Japão.

Não bastou o terremoto. Não bastou o tsunami. Veio o acidente nuclear para piorar a situação no Japão.  

Nossas angústias permanecem com o povo japonês, que agora, além de ter que recompor o país, precisa lidar com uma crise causada pelos riscos inerentes ​​das usinas nucleares.

Há quase 40 anos, o Greenpeace alerta o mundo sobre os perigos da energia nuclear. Os inúmeros avisos, no entanto, não contribuem para minimizar a dor das pessoas que perderam suas famílias, amigos, casas, empregos.

Por isso, antes de tudo, queremos mandar nosso mais profundo sentimento de solidariedade a todos os japoneses e seus familiares.

Olhando o desastre no Japão, fica claro que ao grau de devastação das forças da natureza junta-se agora à tragédia nuclear, fruto da imprevidência e da aposta num tipo de energia cuja essência é a destruição. Ela também está perto de nós, aqui no Brasil.

As usinas Angra I e II passam frequentemente por pequenos acidentes. Elas estão em terreno arenoso, próximas ao oceano e entre as duas maiores cidades do país.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Greenpeace pede suspensão de Angra III

Após declaração do presidente da CNEN, Greenpeace pede à Procuradoria do Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ) a suspensão da construção da nova usina.
 

Foto: Ativistas do Greenpeace protestam em Angra dos Reis

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo concedida ontem, o presidente da Comissão Nacional de Energia Atômica, Odair Gonçalves, comentou o vazamento radioativo de Fukushima e afirmou que o governo reverá as normas de licenciamento das usinas nucleares no Brasil. “Vai haver agora uma análise profunda da avaliação desse risco. Isso será divulgado para o mundo inteiro e, na medida do possível, será preciso retificar as normas de licenciamento que vão levar em conta esse acidente. Nos reatores que estão operando, haverá medidas para evitar o superaquecimento”, disse.

Diante da declaração de Odair, o Greenpeace Brasil decidiu pedir à Justiça a suspensão da licença de operação concedida à terceira fase da planta de Angra III em 2010, até que essas novas normas de licenciamento sejam fixadas, protegendo a vida e a integridade física dos habitantes de Angra dos Reis e de todo o estado do Rio de Janeiro.

Leia abaixo o documento enviado ao Procurador do Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ) Fernando Lavieri.

“Como já é de amplo conhecimento público, o recente acidente ocorrido em usinas nucleares no Japão, com o vazamento de material radioativo, causou graves problemas sociais, ambientais e econômicos, dentre eles a evacuação de 210 mil pessoas e prejuízos estimados em U$171 bilhões.

Esta catástrofe despertou em diferentes países do mundo o debate sobre a necessidade de uma ampla revisão dos procedimentos de segurança para a construção e o funcionamento de instalações nucleares.

O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Gonçalves, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo (página A 11, edição do dia 14/3/2011) disse que “vai haver agora uma análise profunda da avaliação desse risco. Isso será divulgado para o mundo inteiro e, na medida do possível, será preciso retificar as normas de licenciamento que vão levar em conta esse acidente. Nos reatores que estão operando, haverá medidas para evitar o superaquecimento”.

Devido à clara necessidade de se revisar as regras de licenciamento para construção, instalação e operacionalização de instalações nucleares, solicitamos a adoção de medidas administrativas e jurídicas para suspender a licença de operação concedida à terceira fase da Usina Termonuclear de Angra (Angra III) em 2010, até que essas novas normas de licenciamento sejam fixadas, protegendo a vida e a integridade física dos habitantes de Angra dos Reis e de todo o estado do Rio de Janeiro.

Em relação às usinas de Angra I e II, já em funcionamento, pedimos que o seu funcionamento seja completamente adaptado às normas de licenciamento e funcionamento que serão revisadas, incluindo o seu Plano de Segurança de Acidentes Nucleares, que só prevê a evacuação de pessoas em um raio de até 5Km, contrariando o que se faz na maioria dos países, a exemplo do Japão, onde a área de exclusão é de 20Km.”

Fonte: http://www.greenpeace.org/ em 15/03/2011.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Narguilés: usuários inalam até três vezes mais monóxido de carbono que os fumantes de cigarro

850284 sxc Narguilés: usuários inalam até três vezes mais monóxido de carbono que os fumantes de cigarroFumar tabaco usando narguilés expõe os usuários ao mesmo nível de substâncias tóxicas – como o monóxido de carbono e nicotina – que os cigarros comuns, o que pode levar também ao desenvolvimento do vício em nicotina e problemas coronarianos, diz um estudo feito pela Universidade Livre da Virgínia, EUA, e publicado no periódico American Journal of Preventive Medicine.

Na última década, fumar narguilés (também chamados hookah ou shisha) ganhou espaço entre os indivíduos com idades dos 18 aos 24 anos, de acordo com o estudo. Entre esses usuários há uma crença de que o processo usado para fumar o tabaco através desses dispositivos é mais saudável e causa menos efeitos adversos.

“Os resultados são importantes porque propõem evidências concretas e científicas que contradizem o mito popular de que narguilés promovem algo próximo do ‘fumo saudável’, ao contrário dos cigarros”, diz Thomas Eissenberg, líder do grupo de estudos.

“Esperamos que os resultados sejam usados por médicos e pessoas envolvidas na promoção da saúde para informar os fumantes desse tipo de dispositivo sobre o risco do vício em nicotina e das doenças causadas por isso”, continua o pesquisador.

O estudo comparou os resultados com outras pesquisas sobre cigarro, todas feitas em condições laboratoriais. Os dados colhidos por Eissenberg e por Alan Shihadeh, da Universidade de Beirute, no Líbano, vieram do acompanhamento de fumantes com idades entre 18 e 50 anos. Esses participantes foram avaliados após uma sessão de 45 minutos fumando narguilés e depois uma única sessão onde eles fumavam um único cigarro. Os níveis de nicotina e de monóxido de carbono no sangue desses indivíduos eram medidos ao final de cada sessão.

Em média, os níveis de monóxido de carbono nos glóbulos vermelhos do sangue (ou COHb) desses fumantes eram três vezes maiores após a sessão com o narguilé do que quando eles fumavam apenas cigarros. A inalação de fumaça através dos narguilés também se mostrou 48 vezes maior. Os picos de nicotina, entretanto, não apresentavam grandes discrepâncias.

Em outro estudo similar, Shihadeh já havia demonstrado que os componentes do tabaco que causam câncer e outras doenças também eram inalados com a fumaça do narguilé. Agora, os dois pesquisadores querem saber que outras substâncias contidas na fumaça do narguilé – e que não estariam na fumaça do cigarro comum – também podem ser prejudiciais ao organismo.
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com informações da Virginia Commonwealth University
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terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água


Esta é a primeira vez na história da humanidade que a maioria da população mundial vive em cidades: 3,3 bilhões de pessoas. E a paisagem urbana continua a crescer. 38% do crescimento é representado pela expansão das favelas, enquanto a população das cidades aumentam mais rápido do que infra-estrutura pode se adaptar.

O objetivo do Dia Mundial da Água 2011 é chamar a atenção do mundo para o impacto do rápido crescimento urbano, industrialização e as incertezas provocadas pelas mudanças climáticas, os conflitos e as catástrofes naturais em sistemas urbanos de água.

O tema deste ano é água para as cidades: responder ao desafio urbano, incentivar os governos, organizações, comunidades e indivíduos a participarem ativamente na resolução do desafio da gestão das águas urbanas.

O Dia Mundial da Água é realizado anualmente em 22 de Março, como forma de concentrar a atenção sobre a importância da água doce e defender o manejo sustentável desta. A cada ano, no Dia Mundial da Água, é destacado um aspecto específico da água doce.

TECNOLOGIA - 16 sintomas do vício em internet - e algumas dicas...


Texto de Ligia Menezes

Cada vez mais jovens como você se interessam pelo mundo virtual, deixando o real de escanteio. Internet em excesso, assim como álcool e drogas, pode viciar, causa abstinência, mas tem tratamento.

Saiba mais

Você chega da escola ao meio dia. A primeira coisa que faz é entrar no msn. Em seguida, almoça e se conecta a alguma rede social: manda recados para os amigos e joga os games oferecidos, até às três.

Como se não bastasse todo o tempo que já passou online, decide pesquisar na rede o tema do trabalho que terá em classe na semana que vem (ou pelo menos é o que diz para os seus pais que fará). Às cinco, já com a vista cansada, liga o videogame na internet e joga com os amigos, conversando com eles por meio de um fone de ouvido. Às oito vai jantar, faz rapidamente o dever de casa e volta para o msn, até a hora de dormir, depois de muita insistência dos seus pais, lógico.

Se a cena acima retrata o seu cotidiano, você precisa entender mais sobre o vício na rede, problema que tem se tornado mais comum do que se imagina. "Estimamos que 10% dos usuários da internet já tenham se tornado dependentes", analisa o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do programa de Dependentes em Internet (www.dependenciadeinternet.com.br) do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "Desses, 3% são jovens de até 16 anos", completa o psiquiatra infantil Fábio Barbirato, do Rio de Janeiro.

Afinal, qual é a linha entre o normal e a doença quando o assunto é internet? Quais são os sintomas que identificam a dependência? Como tratar? Confira a seguir as dicas dos especialistas:

16 sintomas do vício:

1. Ter mais de cinco amigos virtuais, que você simplesmente não conhece pessoalmente;

2. Exclusão. Antes, vários amigos ligavam para você querendo conversar. Agora, isso é bem raro;

3. Ficar irritado quando está há mais de uma hora sem internet;

4. Evitar sair de casa se for para ir a lugares sem computador;

5. Só falar e saber de games da web, redes sociais e "pessoas virtuais";

6. Mentir a respeito do tempo que costuma passar conectado;

7. Ir mal na escola por conta do computador – as notas baixas começaram desde que passei
a usar mais a internet;

8. Desobedecer os pais quando eles o mandam sair do computador - geralmente meus pais enchem o meu saco para eu sair do computador e a cada dia insistem mais;

9. Não ter motivação para fazer nada que não tenha a ver com o computador ou com a internet;

10. Estar com a autoestima bem baixa;

11. Ter se tornado um adolescente caseiro e solitário;

12. Sempre se negar a fazer as coisas que antes lhe davam muito prazer;

13. Se sentir triste, ansioso ou deprimido na maior parte do tempo;

14. Ir à lan houses como se esse fosse o principal passeio ou atividade do seu dia; inclusive gasta muito dinheiro com isso;

15. Já ter passado mais de 10 horas online em um único dia.

16. Já deu prejuízo para os seus pais ou já comprometeu mais da metade da mesada para pagar as contas da lan house;

segunda-feira, 21 de março de 2011

Professor Marcos Alexandre e Alunos da 7ª série D - Ensino Fundamental - E. E. "Julio Mesquita" 2011


Alunos das 6ª séries - Preparem-se para virar um ASTRONAUTA no Observatório

Nos dias 26 e 27 de abril os alunos das 6ªs séries do Ensino Fundamental da E.E. "Julio Mesquita" irão visitar o Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini - OMCJN.

Mas, para isso é preciso garantir seu lugar pegando a Autorização para o responsável do aluno assinar e pagar o transporte e ingresso, totalizando R$ 15,00 para os Professores Marcos Alexandre e Sônia.

As vagas são LIMITADAS reserve já a sua!!!

Veja algumas fotos do local.




domingo, 20 de março de 2011

Hoje é o Dia Nacional de Ação Voluntária e o Prof. Marcos Alexandre estará nessa!!!



















Milhares de voluntários desenvolverão diversas ações gratuitas de prestação de serviços à comunidade.

Alunos, pais de alunos, professores e funcionários da escola da Fundação Bradesco e da Organização Bradesco, além de pessoas da comunidade que atuam em diversas áreas, realizarão, o Dia Nacional de Ação Voluntária.

 
Serão desenvolvidas atividades gratuitas que deverão proporcionar milhares de atendimentos para os moradores da comunidade em torno da escola da Fundação Bradesco.

 
Em sua nona edição, o Dia Nacional de Ação Voluntária acontece simultaneamente nas 40 escolas da Fundação Bradesco distribuídas em todos estados brasileiros e Distrito Federal, nos Centros de Inclusão Digital (CIDs) e também em pontos de atendimentos próximos das unidades escolares.

 
Serão atividades de prestação de serviços ligadas às áreas de saúde, esporte, lazer, cidadania, cultura, educação e pesquisa, meio ambiente e animais, emprego e renda.

 
Algumas das atividades desenvolvidas:
• exames preventivos de saúde (medição de pressão, diabetes, etc);
• orientação sobre saúde bucal;
• palestras sobre riscos do uso de drogas, prevenção de DSTs/Aids;
• emissão de documentos (RG, CPF e Carteira Profissional);
• orientação jurídica;
• oficinas de artesanato;
• corte de cabelo;

Atividades com o Prof. Marcos Alexandre
• Avaliação de Podologia (saúde dos pés);
• Reflexologia (massagens nos pés);

• mostras artísticas e gincanas, entre outras

Para a Fundação Bradesco, apoiar e incentivar o envolvimento de seus alunos em atividades voluntárias contribui para a formação de cidadãos participantes, sensíveis a questões sociais de sua comunidade.

O mesmo acontece para as demais pessoas envolvidas, como parentes dos alunos e profissionais que residem próximos das escolas, que dedicam um dia inteiro para realizar ações que beneficiam, em sua maioria, pessoas carentes.

sábado, 19 de março de 2011

CULTURA - Filmes educam?

Texto de Cynthia Costa
Entenda como cinema e educação podem andar juntos e aproveite as férias para compartilhar a experiência cinematográfica com os seus filhos
Incentive seu filho a pesquisar sobre os assuntos que chamaram a atenção dele durante o filme, é uma ótima forma de aprender
Assistindo a um filme, aprendemos a ver o mundo de outra forma. Na tela do cinema ou da TV, a história é contada não apenas por meio de palavras, mas também por imagens, sons e outros recursos que às vezes nem são percebidos conscientemente pelo espectador, mas que estão ali, colaborando para despertar emoções. Sentados diante de uma aventura, um romance ou uma comédia, exercitamos mais os sentidos do que imaginamos.

"Essa arte deve ser apresentada aos estudantes não apenas como forma de transmitir um determinado conteúdo, mas como um estudo de uma linguagem diferente da verbal", diz Carmen Zink Bolonhini, coordenadora do projeto "Do cinema à leitura: o funcionamento de diferentes formas de linguagem", do Departamento de Linguística da Unicamp. "No cinema, o verbal combina-se com o visual e, nessa perspectiva, muitos elementos podem servir de suporte para a produção da narrativa, como as cores usadas, o vestuário das personagens, a velocidade das cenas, a música etc. Descobrir esses elementos e analisá-los faz com que os jovens aprendam a ler outra linguagem".

"O cinema desloca nosso olhar e oferece outra perspectiva, além das que nos são transmitidas pela família, pela escola e por outras mídias", explica André Costa, cineasta e educador em artes visuais. "Ver um filme é uma experiência estética, e o que é educar senão experimentar?", completa ele, que dá aulas de cinema na Faap e é um dos sócios da Olhar Periférico Filmes.

Um filme, portanto, está longe de ser apenas uma história. A forma, nesse caso, está acima do conteúdo. Por isso, um dos exercícios sugeridos para a sala de aula pela professora Carmen Zink Bolonhini é o de congelar uma cena e analisar com os alunos todos os elementos que ali se encontram e que papel eles desempenham para que a mensagem desejada pelos produtores seja passada. "Analisando qualitativamente os símbolos usados, as crianças aprendem a ler outras formas de linguagem", justifica Carmen Zink Bolonhini.

Este tipo de exercício também pode ser realizado em casa. E nem é preciso congelar a cena. Basta ligar o olhar crítico e entrar na brincadeira. "Os filmes também são feitos com base em preconceitos sensoriais, e localizá-los pode ser um exercício analítico muito educativo", sugere Carmen, que é uma das autoras dos livros "Discurso e Ensino - o Cinema na Sala de Aula" e "Quem é o Rei no Rei Leão?", nos quais orienta o questionamento de alguns símbolos ultradisseminados. Por exemplo: o mal se veste com cores escuras, enquanto heroínas perambulam com vestidos rodados e de tons claros - por quê? E o que dizer da música, que fica mais alta e retumbante quando o filme quer passar a sensação de suspense? Tambores despertam medo, enquanto o som de cordas acalma e cria uma atmosfera romântica. Aliás, você já experimentou assistir a um filme de terror sem o som? A experiência muda completamente.

Como existem filmes e filmes, esse exercício pode variar em grau de dificuldade. Os mais artísticos tendem a driblar esses preconceitos sensoriais, propondo uma forma ainda mais inovadora de interpretar a realidade. Os mais comerciais costumam seguir a trilha já traçada e, portanto, mais óbvia. Isso não significa, porém, que apenas clássicos e aclamados pela crítica ofereçam uma vivência interessante. "Pode-se dizer até que, quanto mais prazerosa for a relação com o filme, mais educativo ele fica. Pois só quando nos envolvemos de fato e assistimos com gosto que despertamos os nossos sentidos e até um real senso crítico", argumenta o cineasta André Costa, lembrando ainda que um filme pode servir de pretexto para o aprendizado de conteúdos, como a obra de um artista plástico ou o enredo de um livro, por exemplo. Afinal, quem nunca teve vontade de ler um livro após ver um filme baseado nele?

Assim, a educação promovida pelos filmes extrapola as paredes do cinema. E ainda aproxima as pessoas.
Como? Basta pensar nas vezes em que saímos da sala de cinema loucos para comentar. O papo após a sessão pode até dominar o jantar ou o café da manhã do dia seguinte. Como ressalta o cineasta André Costa: "Os filmes servem de base para trocas afetivas entre as pessoas". Entre pais e filhos, essa pode ser uma experiência ainda mais valiosa. Não hesite em tirar proveito dela nessas férias. Quer idéias do que assistir?

sexta-feira, 18 de março de 2011

A importância da leitura

Como incentivar seu filho a ler - e a ter amor pelos livros.

Pesquisas mostram que quanto mais cedo se começa ler maiores são chances de se tornar um leitor assíduo

Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.

Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero?

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda.

Então, o que está esperando? Veja nossas recomendações e estimule seu filho a embarcar na aventura que só o bom leitor conhece.

Você pode encontrar boas dicas de livros em nossa biblioteca básica de leitura!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Final de Semana de Aventuras em Brotas - SP



Dias 16 e 17 de abril de 2011

Valor por pessoa - R$ 360,00 ou em 2 X de R$ 180,00


Procure o Prof. Marcos Alexandre

Transporte Rodoviário e Seguro Viagem.


O preço do pacote inclui:

Rafting


Arvorismo

Aqua ball

Arco e Flecha

Tirolesa

Caiaque

E muito mais....