

Como naturalista, foi convidado para participar da viagem do navio Beagle ao redor do mundo, promovida pelo corpo de almirantes britânico. Durante a viagem, que durou quatro anos e nove meses, Darwin chegou à costa do Brasil, seguindo para a Patagônia, ilhas Malvinas, Terra do Fogo, ilhas Galápagos, Nova Zelândia, Austrália, Tasmânia, Maldivas e toda a costa ocidental da América do Sul, do Chile ao Peru. Darwin colecionou fósseis e observou várias espécies animais e vegetais, além de fenômenos geológicos como erupções vulcânicas e terremotos. À medida que passava de uma região para outra, Darwin notou que o mesmo animal apresentava características diferentes e que existiam traços comuns entre as espécies extintas e as atuais. Isso o levou à suposição de que os seres vivos não são imutáveis, mas capazes de transformar-se.
As observações feitas durante a viagem orientaram Darwin na pesquisa sobre a teoria da origem das espécies, que é o tema fundamental da sua obra. Ela se baseia na luta pela vida, ou seja, na existência de uma permanente concorrência entre os indivíduos de cada espécie animal. Sobre a evolução das espécies, Darwin explica ainda que somente os mais fortes e mais aptos conseguem sobreviver e a própria natureza se encarrega de fazer essa seleção natural.
Em 1859, Darwin publicou um resumo de seus estudos no livro Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, Na época, suas teorias provocaram grandes polêmicas e discussões. Hoje, suas idéias são mais aceitas, e seus livros são uma referência entre pesquisadores do mundo inteiro. Darwin morreu de um ataque cardíaco em 19 de abril de 1882, tendo dedicado toda a sua vida à ciência.
Ciência Hoje