sábado, 13 de fevereiro de 2010

Divirta-se e Previna-se!! Cuidados para não contrair DST no Carnaval



A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) afirma que os cuidados devem ser redobrados nesta época do ano.


As doenças sexualmente transmissíveis podem ser adquiridas em qualquer época do ano e não escolhe raça, sexo, cor e idade. Porém, muitas pessoas se envolvem com o clima carnavalesco e deixam de lado certas precauções. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, SBMFC, dr. Gustavo Gusso, afirma que os cuidados devem ser redobrados nesta época do ano. “Mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres. Ainda que algumas tenham cura, outras acompanham a pessoa por toda a vida afetando a saúde física, emocional e a qualidade de vida”.

Segundo o presidente, nem sempre os sintomas aparecem, por isto fazer os testes periodicamente é muito importante. O uso de preservativos é fundamental também, porém não é garantia de proteção completa. Métodos anticoncepcionais (diafragma, pílula anticoncepcional etc) não protegem contra as DSTs. Não é recomendado compartilhar agulhas e seringas. Gestantes podem passar as doenças para os bebês antes, durante e logo após o parto. Algumas doenças podem ser facilmente curáveis, outras podem causar danos ao recém-nascido e ocasionar problemas para a vida toda ou até a morte. Em caso de vida sexual ativa, especialmente se tiver mais de um parceiro, é recomendável realizar exames regulares, afinal quando mais cedo for detectada, mais fácil será o tratamento.

Outros cuidados devem ser tomados pelos cidadãos durante o Carnaval. O consumo de bebidas em lata também aumenta neste período e dependendo das condições de higiene e armazenamento aumentam o risco de contaminação devido a proliferação de bactérias. “As latas devem ser lavadas antes do consumo. Também deve-se estar atento a procedência dos preservativos que podem ser falsificados ou contrabandeados. Dê preferência para produtos certificados com registro do Ministério da Saúde”, orienta Gusso.