Em 30 anos, poluição luminosa diminui de 7 mil para 2,5 mil número de estrelas vistas a olho nu em Campinas.
(Foto: Leandro Ferreira/AAN)
As estrelas do céu de Campinas estão desaparecendo.
A constatação é do astrônomo Júlio Lobo. Ele afirma que há cerca de 30 anos, a partir do Observatório Municipal, no distrito de Joaquim Egídio, aproximadamente 7 mil estrelas podiam ser vistas a olho nu e, atualmente, o número não passa de 2,5 mil.
O “sumiço” das constelações do céu da cidade é devido a um fenômeno conhecido como poluição luminosa.
A poluição luminosa é o efeito produzido pela emissão de luz artificial diretamente para a atmosfera, provocada na maior parte das vezes por luminárias de postes mal posicionadas e com candeeiros que permitem a dispersão da luz para cima ou para os lados.
A luz lançada para o céu reflete-se e difunde-se na poeira e em outras partículas em suspensão no ar e acaba tornando o céu mais claro, comprometendo observações astronômicas, o ritmo fisiológico de animais com hábitos noturnos e aumentando o desperdício de energia.
Pesquisadores que estudam o fenômeno estimam que aproximadamente 40% de toda a energia emitida pelo sistema de iluminação pública sejam desperdiçadas devido ao mau direcionamento da luz para o solo.
Segundo os cálculos, os raios luminosos emitidos pelas luminárias não podem ultrapassar os 70 graus em relação à vertical baixada da lâmpada. Acima disso, a luz atinge o solo muito distante da base do candeeiro e já não tem eficácia iluminante.
“Não somos contra a expansão da iluminação pública na cidade, só queremos que ela seja eficiente, não desperdiçando energia e não poluindo a atmosfera”, afirma Lobo.
Fonte: http://cosmo.uol.com.br em 01/08/2010.
(Foto: Leandro Ferreira/AAN)
As estrelas do céu de Campinas estão desaparecendo.
A constatação é do astrônomo Júlio Lobo. Ele afirma que há cerca de 30 anos, a partir do Observatório Municipal, no distrito de Joaquim Egídio, aproximadamente 7 mil estrelas podiam ser vistas a olho nu e, atualmente, o número não passa de 2,5 mil.
O “sumiço” das constelações do céu da cidade é devido a um fenômeno conhecido como poluição luminosa.
A poluição luminosa é o efeito produzido pela emissão de luz artificial diretamente para a atmosfera, provocada na maior parte das vezes por luminárias de postes mal posicionadas e com candeeiros que permitem a dispersão da luz para cima ou para os lados.
A luz lançada para o céu reflete-se e difunde-se na poeira e em outras partículas em suspensão no ar e acaba tornando o céu mais claro, comprometendo observações astronômicas, o ritmo fisiológico de animais com hábitos noturnos e aumentando o desperdício de energia.
Pesquisadores que estudam o fenômeno estimam que aproximadamente 40% de toda a energia emitida pelo sistema de iluminação pública sejam desperdiçadas devido ao mau direcionamento da luz para o solo.
Segundo os cálculos, os raios luminosos emitidos pelas luminárias não podem ultrapassar os 70 graus em relação à vertical baixada da lâmpada. Acima disso, a luz atinge o solo muito distante da base do candeeiro e já não tem eficácia iluminante.
“Não somos contra a expansão da iluminação pública na cidade, só queremos que ela seja eficiente, não desperdiçando energia e não poluindo a atmosfera”, afirma Lobo.
Fonte: http://cosmo.uol.com.br em 01/08/2010.