“Sem educação não poderemos fazer nada para melhorar as cidades na questão climática”, disse o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny, durante o debate “Educação para o Desenvolvimento Sustentável”, que aconteceu nesta quarta-feira (1/6) durante a C40, em São Paulo (SP).
O evento reúne prefeitos de mais de 40 cidades do mundo para discutir projetos ligados às mudanças climáticas e qualidade de vida. A conferência, que ocorre a cada dois anos, começou na última terça-feira (31/5) e segue até sexta-feira (3/6).
Segundo Defourny, há pelo menos quatro maneiras possíveis de abordar a sustentabilidade ligada ao aprendizado: educação sobre o ambiente, para conhecê-lo melhor; educação no ambiente, permitindo aprender mais sobre o entorno; educação para o ambiente, pensar em ações que o transforme; e educação a partir do ambiente, pois é possível descobrir remédios por meio de plantas medicinais, por exemplo.
“Precisamos mudar a forma de educar. Criar um contexto de ensino para a sustentabilidade que perdure durante a vida toda. Nesse sentido, as cidades devem se tornar cada vez mais educadoras. Devemos expandir o aprendizado para além da escola formal”, disse o representante da Unesco.
Também participante do debate, o dirigente de pesquisas do Programa de Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Roberto Jacobi, enfatizou que vivemos em uma sociedade de riscos e para diminuí-los, é necessário integrar atores e seus conhecimentos. “O grande desafio é superar a exclusão digital e pensar no aprendizado não só em quantidade, mas em qualidade”, afirmou.
A diretora da Carta da Terra, Mirian Vilela, concordou. Para ela, a falta de cidades sustentáveis está relacionada com a qualidade da educação. “Não é apenas questão de informação, mas de como esta é passada. A forma não é captada facilmente pelo indivíduo e os processos educativos são importantes para estimular nas pessoas a visão de bem comum”, ressaltou.
“Por meio da educação, queremos fazer com que as pessoas fiquem mais sensíveis às formas alternativas de vida. Há necessidade de mudança mental em decorrência desta crise do meio ambiente”, acredita Jacobi. “Pensar no conhecimento como elemento chave da transformação social.”
A cultura de paz também deve estar presente nos processos educativos como um dos elementos essenciais, de acordo com os debatedores. “O tema está relacionado com a educação para o desenvolvimento, porque os conflitos muitas vezes são socioambientais”, explicou Difourny. Nesse contexto, deve prevalecer o ensino voltado ao diálogo e à aceitação das diferenças.
O evento reúne prefeitos de mais de 40 cidades do mundo para discutir projetos ligados às mudanças climáticas e qualidade de vida. A conferência, que ocorre a cada dois anos, começou na última terça-feira (31/5) e segue até sexta-feira (3/6).
Segundo Defourny, há pelo menos quatro maneiras possíveis de abordar a sustentabilidade ligada ao aprendizado: educação sobre o ambiente, para conhecê-lo melhor; educação no ambiente, permitindo aprender mais sobre o entorno; educação para o ambiente, pensar em ações que o transforme; e educação a partir do ambiente, pois é possível descobrir remédios por meio de plantas medicinais, por exemplo.
“Precisamos mudar a forma de educar. Criar um contexto de ensino para a sustentabilidade que perdure durante a vida toda. Nesse sentido, as cidades devem se tornar cada vez mais educadoras. Devemos expandir o aprendizado para além da escola formal”, disse o representante da Unesco.
Também participante do debate, o dirigente de pesquisas do Programa de Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Roberto Jacobi, enfatizou que vivemos em uma sociedade de riscos e para diminuí-los, é necessário integrar atores e seus conhecimentos. “O grande desafio é superar a exclusão digital e pensar no aprendizado não só em quantidade, mas em qualidade”, afirmou.
A diretora da Carta da Terra, Mirian Vilela, concordou. Para ela, a falta de cidades sustentáveis está relacionada com a qualidade da educação. “Não é apenas questão de informação, mas de como esta é passada. A forma não é captada facilmente pelo indivíduo e os processos educativos são importantes para estimular nas pessoas a visão de bem comum”, ressaltou.
“Por meio da educação, queremos fazer com que as pessoas fiquem mais sensíveis às formas alternativas de vida. Há necessidade de mudança mental em decorrência desta crise do meio ambiente”, acredita Jacobi. “Pensar no conhecimento como elemento chave da transformação social.”
A cultura de paz também deve estar presente nos processos educativos como um dos elementos essenciais, de acordo com os debatedores. “O tema está relacionado com a educação para o desenvolvimento, porque os conflitos muitas vezes são socioambientais”, explicou Difourny. Nesse contexto, deve prevalecer o ensino voltado ao diálogo e à aceitação das diferenças.