sábado, 3 de novembro de 2012

Nesta terça dia 06/11 os alunos da EENPN (1 B) visitarão a 30ª Bienal de Arte de São Paulo

Com o tema "A Iminência das Poéticas", sem grandes artistas ou polêmicas, o principal destaque desta edição é a ligação com outros museus da cidade. Entre eles estão o MASP, Museu de Arte Brasileira da Faap e o Instituto Tomie Ohtake. Pontos turísticos de São Paulo, como a Avenida Paulista e a Estação da Luz, também recebem instalações e eventos.


"Quisemos fazer uma Bienal clara, não transparente, inteligente, não bombástica. Sem confronto pelo confronto     Pérez-Orama, curador
 
 
Para ajudar quem quer acompanhar a Bienal em todos esses lugares, haverá um transfer do Ibirapuera para o metrô Ana Rosa a cada quinze minutos, de onde o público poderá ter acesso fácil aos demais museus de São Paulo. A organização disse que pretende mostrar um "pedaço da Bienal" com essa itinerância.

A Bienal ficará em cartaz até o dia 9 de dezembro. A mostra recebe 111 artistas neste ano, sendo 21 deles brasileiros. Cerca de 75% das obras são inéditas e foram criadas especialmente para o evento ou estão sendo expostas pela primeira vez. Além das ligações com outro museus, a organização apresentou um aplicativo para celulares, que será lançado no dia 7, e também um site repaginado.

O curador desta edição, o venezuelano Luiz Pérez-Orama, revelou que em 2012 a intenção da mostra não é causar polêmica. "Quisemos fazer uma Bienal clara, não transparente, inteligente, não bombástica. Sem confronto pelo confronto. Respeitamos a política para mostrar os confrontos artísticos", declarou.

A grande presença de artistas latino-americanos foi outro ponto destacado por Pérez-Orama, para quem a América Latina deixou de ser isolada no circuito artístico."Essa Bienal tambem mostra que a América Latina nao é mais uma ilha. Temos obrigação de reconhecer os artistas latinos como artistas internacionais", comentou.

Questionados sobre a ajuda de custo que dão para os artistas que vão participar da mostra, que movimenta milhões de reais em turismo, Pérez-Orama disse que avalia caso a caso. "Cada artista e obra tem uma necessidade, concordo que teríamos que dar uma ajuda maior pelo trabalho que eles expõem. Mas quando se monta uma exposição deste porte, o ideal é que seja visto um caso por vez", justificou.