segunda-feira, 31 de maio de 2010

Estudo diz que Ardi, de 4,4 milhões de anos, não é ancestral do homem

Querem destronar Ardi. A fêmea primata de 4,4 milhões de anos virou ícone da espécie Ardipithecus ramidus, um dos mais antigos ancestrais do homem. Mas não passaria de uma reles macaca, acusa um novo estudo.


Desenho simula a aparência de Ardi, fóssil achado na Etiópia



Ironicamente, o "rebaixamento" da espécie de Ardi está sendo proposto nas páginas da prestigiosa revista especializada "Science", a mesma que alçou a suposta fêmea de hominídeo (ancestral humano) à categoria de descoberta do ano em 2009.

O esqueleto quase completo da criatura, bem como hipóteses detalhadas sobre sua locomoção e até sua vida sexual, foram descritos em 11 artigos científicos no dia 2 de outubro do ano passado.

Ardi e seus companheiros de espécie estariam entre os primeiros primatas a comprovadamente caminhar com duas pernas, tal como o homem. É o que argumentava a equipe liderada por Tim White, da Universidade da Califórnia em Berkeley (Costa Oeste dos EUA).

Besteira, declarou à Folha Esteban Sarmiento, primatologista da Fundação Evolução Humana, em Nova Jersey. "O Ardipithecus é um quadrúpede palmígrado [ou seja, apoiava-se nas plantas das quatro patas], e não um bípede. Aliás, é muito difícil dizer se o fóssil [Ardi] era um macho ou uma fêmea."

Mais importante ainda: o animal seria, na verdade, um grande macaco africano primitivo, talvez anterior à separação entre as linhagens de humanos e chimpanzés.

INTERPRETAÇÃO

Até certo ponto, problemas de interpretação são naturais quando se trata de um fóssil como esse. Embora fragmentos de outros indivíduos da espécie já tenham sido achados, Ardi é, de longe, a mais importante fonte para entender o A. ramidus, por causa de seu esqueleto relativamente completo.

Ocorre, porém, que os milhões de anos de preservação distorceram vários dos ossos do bicho, em especial os da pelve (quadril), importantes justamente no debate "dois pés versus quatro patas".

Além disso, a idade remota, próxima do momento estimado para a separação evolutiva entre as linhagens do homem e do chimpanzé, também é fonte de confusão. Isso porque, em tese, quanto mais perto dessa divergência, mais difícil fica dizer quem é pré-humano e quem é apenas macaco.

Sarmiento aponta que White e companhia teriam errado feio na interpretação dos detalhes mais significativos do esqueleto. Em resumo, ele diz que traços dos dentes, da pelve e dos membros da espécie lembram mais os dos grandes macacos mais antigos, com uns 10 milhões de anos.

O problema é que esses bichos mais primitivos só foram encontrados até agora na Europa e na Ásia. Há uma lacuna no registro deixado pelos fósseis na África, tanto que até agora ninguém reconheceu oficialmente a descoberta de um protochimpanzé ou protogorila.

Sarmiento aposta que a "mania" de achar apenas hominídeos na África, com idade de 7 milhões de anos para cima, pode ser explicada por um viés dos cientistas: ninguém quer afirmar que achou "apenas" um ancestral dos chimpanzés ou dos gorilas, critica ele.

CONTRA OU A FAVOR

Paleoantropólogos ouvidos pela Folha disseram que a crítica tem fundamento.

"Embora o Dr. White e seus colegas tenham descoberto um fóssil fabuloso de grande macaco, tentaram forçar a mão e transformá-lo num hominídeo, coisa para a qual não há base nenhuma", diz o americano Lee Berger, da Universidade do Witwatersrand (África do Sul).

"Creio que esse é só o primeiro de uma avalanche de artigos. Apesar da força considerável de personalidade do Dr. White, nem ele é capaz de forçar a área a aceitar o A. ramidus como hominídeo."

John Hawks, da Universidade de Wisconsin em Madison, também diz esperar mais publicações criticando a descrição de Ardi.

"Sarmiento argumentou corretamente em vários pontos. Por exemplo, várias comparações recentes do genoma do homem e de primatas mostraram que o ancestral comum de chimpanzés e humanos viveu em torno de 4 milhões de anos atrás", diz.

"Ardi e outros supostos hominídeos, portanto, seriam velhos demais para serem ancestrais do homem. Muitos paleontólogos preferem ignorar os dados genéticos, mas não acho que seja tão simples assim."

Em resposta na própria "Science", White e colegas se defendem. Afirmam ter feito a lição de casa exigida por Sarmiento, ao "comparar detalhadamente" a espécie de Ardi com os grandes macacos mais antigos.

Também lembram que, apesar da descrição recente de Ardi, outros exemplares da espécie tinham sido revelados ao público desde os anos 1990. "Nesses 15 anos, o status do Ardipithecus como hominídeo foi amplamente aceito" pela comunidade científica, afirmam eles.

Fonte: Science.

domingo, 30 de maio de 2010

Você é Espelho


Quando tudo a sua volta for escuridão,
use seu brilho interior.

Quando todos desacreditarem da sua capacidade,
mostre a sua força e insista um pouco mais.

Quando tudo parecer mais forte e te sufocar,
mire no seu objetivo e continue lutando.

Desistir de um plano, de uma meta ou objetivo,
é ficar andando em círculos.

É como recomeçar em uma longa estrada...

Não ouça os pessimistas,
acredite na sua idéia, na sua força.

Poucos são aqueles que fazem previsões otimistas,
a grande maioria aposta na derrota.

Faça a diferença!

Existem milhares de médicos, psicólogos,
contadores, advogados, mas você é único,
e pode criar um diferencial na sua profissão,
seja pela simpatia, pela competência, pela inovação.

Seja diferente, seja moderno, seja aberto ao mundo.

Resolva-se interiormente:
decida-se por um objetivo e concentre
todos os seus recursos nessa conquista.

Ninguém resiste aos determinados.

Não aceite a situação como lhe aparece.

Limpe a sua mente, fuja da miséria.

Para terminar, lembre-se:
Deus é abundância. Deus é prosperidade,
é alegria, é vida,
não se contamine com a dor,
com a doença, com a pobreza.

Não aceite uma vida triste, sem cor, sem amor,
sem saúde, sem dinheiro, sem respeito.

Você nasceu para brilhar, para vencer,
para mostrar aos outros
o que é viver em harmonia com a vida,
com Deus e com você mesmo.

Seja espelho da alegria, afinal de contas,
você é Filho do Homem!

Eu acredito em você!

Você é Espelho - Quando tudo a sua volta for escuridão,
use seu brilho interior.

Quando todos desacreditarem da sua capacidade,
mostre a sua força e insista um pouco mais.

Quando tudo parecer mais forte e te sufocar,
mire no seu objetivo e continue lutando.

Desistir de um plano, de uma meta ou objetivo,
é ficar andando em círculos.

É como recomeçar em uma longa estrada...

Não ouça os pessimistas,
acredite na sua idéia, na sua força.

Poucos são aqueles que fazem previsões otimistas,
a grande maioria aposta na derrota.

Faça a diferença!

Existem milhares de médicos, psicólogos, contadores, advogados, mas você é único,
e pode criar um diferencial na sua profissão, seja pela simpatia, pela competência, pela inovação.

Seja diferente, seja moderno, seja aberto ao mundo.

Resolva-se interiormente:
decida-se por um objetivo e concentre
todos os seus recursos nessa conquista.

Ninguém resiste aos determinados.

Não aceite a situação como lhe aparece.

Limpe a sua mente, fuja da miséria.

Para terminar, lembre-se:

Deus é abundância.

Deus é prosperidade, é alegria, é vida, não se contamine com a dor, com a doença, com a pobreza.

Não aceite uma vida triste, sem cor, sem amor, sem saúde, sem dinheiro, sem respeito.

Você nasceu para brilhar, para vencer, para mostrar aos outros o que é viver em harmonia com a vida, com Deus e com você mesmo.

Seja espelho da alegria, afinal de contas, você é Filho do Homem!

Eu acredito em você!

Fonte: Paulo Roberto Gaefke

CRÍTICA - FÚRIA DE TITÃS

Filme não respeita o original e nem a mitologia
Por Alvaro Domingues - 22/05/2010

Sinopse: Perseu, ao ver seus pais adotivos morrerem em consequência de um ataque de Hades, revolta-se contra os deuses. Na verdade ele é filho de Zeus e embarca numa aventura para destruir Kraken, um monstro libertado por Hades para destruir ou Argos ou sua princesa, Andrômeda, se ela fosse lhe dada em sacrifício.

O filme é retirado da mitologia grega, explorando o mito de Perseu e sua luta contra a Medusa. Já na sinopse se percebe os problemas. Em primeiro lugar, desde quando Kraken é da mitologia grega? Que eu saiba, ele é da mitologia nórdica... A razão para a escolha é que ele seria mais assustador que o monstro da lenda original, Cetus, um gigantesco peixe (cetus deu origem à palavra “cetáceo”, classe de animais da qual faz parte a baleia).


Outro problema está na escolha de Hades como vilão. Ele foi escolhido porque simplesmente é o senhor do Inferno, fazendo-o se tornar muito próximo da figura de Satã, o príncipe das trevas da mitologia judaico-cristã. Isto o afasta da versão original de 1981 (onde o vilão é Calibus, filho de Cassiopéia) e do mito grego, onde Hades é seu aliado, dando-lhe uma das armas fundamentais para seu sucesso (um capacete que o torna invisível). Aliás, é lamentável também tanto a ausência destas armas como da sua principal aliada, Atenas. O desprezo pela mitologia, como pelo filme original, é bem caracterizado quando Perseu na versão de 2010 encontra a coruja metálica (fundamental no longa de 1981) que é simplesmente jogada fora.


Pode-se argumentar que não precisamos ser fiéis ao mito para fazer um bom filme. Concordo. Se o resultado for bom. Neste sentido, um quase-acerto do longa foi trocar a motivação de Perseu – que no mito original e no filme de 1981 faz tudo simplesmente pelo espírito de aventura ou por sua paixão pelas mulheres (sua mãe, Atenas e Andrômeda). Na nova versão ele faz tudo em nome de uma revolta contra os deuses, de quem os homens estão fartos de serem manipulados (e estão igualmente revoltados, dispostos a lutar contra isso).

Por que um quase acerto? Porque Perseu a partir de um certo ponto passa a ser ajudado secretamente por Zeus, e, após ter concluído sua missão, aceita sua origem divina, numa clara tentativa de dar novamente uma conotação cristã à história, tangenciando a história de Perseu à de Cristo, de uma maneira muito artificial.

Outra presença espúria, se bem que bem-vinda, pois humaniza um pouco o herói, é Io, uma mortal tornada imortal pelos caprichos dos deuses, que acompanha o grupo amenizando o cenário agressivo da jornada.

Como aspectos positivos, pode-se destacar a aventura em si e as lutas contra os monstros: Calibus (que na versão samba-do-crioulo-doido de 2010 é Acrisio, o esposo traído da mãe de Perseu), os escorpiões gigantes, a Medusa e o Kraken.

FÚRIA DE TITÃS
Fúria de Titãs (Clash of Titans)
Direção: Louis Leterrier
Roteiro: Travis Beacham, Phil Hay
Elenco: Sam Worthington, Pete Postlethwaite, Mads Mikkelsen, Gemma Arterton, Alexa Davalos, Ralph Fiennes, Liam Neeson
Duração: 106 minutos
País: EUA, Reino Unido

Moluscos são mais antigos do que se pensava, diz estudo


Os ancestrais de lulas e polvos modernos podem ter vivido há 500 milhões de anos, segundo um novo estudo publicado na revista "Nature".

A descoberta é baseada em um fóssil conhecido desde 1976, mas não classificado. O fóssil possui características ambíguas; para muitos cientistas, tratava-se de um ancestral da família dos camarões e lagostas.



Agora pesquisadores canadenses conseguiram classificar o animal, conhecido como Nectocaris pteryx, como sendo um molusco, grupo que inclui lulas e polvos.

O fóssil indica que o animal possuia dois tentáculos, olhos bem desenvolvidos com lentes internas e um nariz em forma de funil para propulsão, o que o coloca mais próximo do grupo dos moluscos.

A nova classificação foi possível por meio da comparação entre o fóssil original e 91 novos fósseis encontrados no depósito Burgess Shale, em uma montanha no Parque Nacional Yoho, no oeste do Canadá. Burgess Shale é um dos mais famosos depósitos de fósseis do mundo. Os fósseis foram analisados pelo estudante de doutorado Martin Smith, primeiro autor do estudo.

A descoberta indica que os ancestrais de lulas e polvos são 30 milhões de anos mais antigos do que anteriormente estimado e sugere que, nesse curto espaço de tempo, houve uma rápida evolução no grupo dos moluscos.

Esse tipo de estudo é importante porque ajuda a entender como os grupos de animais modernos evoluíram e como a biodiversidade se originou no passado.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/741678

sábado, 29 de maio de 2010

Comemoração dos Dias Das Mães - Homenagem!

No dia 22 de maio de 2010, as crianças homenagearam suas mães em uma linda festa.

Logo de inicio, os pequenos do infantil fizeram carinho na mamãe e os maiores do fundamental I uma maravilhosa massagem ao som de uma linda música.


Foto: Carol (minha sobrinha) e Márcia (sua mãe e minha irmã).



Servidas pelos alunos do fundamental II, as mães saborearam um rodízio de pizzas, dançaram a tarantela, ouviram o testemunho da Mamma Ruth Leite Martins de Sá (esposa do fundador do Colégio Batista Ágape e mães de 6 filhos, avó de 17 netos e bisavó de 11 bisnetos), e assistiram:

- A música “Mamãe eu quero ver você sorrindo” com a pré escola e os 1º. e 2º. Anos.

- A música “Mamãe eu quero ver você sorrindo” com a pré escola e os 1º. e 2º. Anos.

- A dança dos 1º. e 2º. Anos.

- Uma paródia de “o sole mio” com os alunos dos 3º., 4º. e 5º. Anos.

Agradecemos a todos que trabalharam arduamente cuidando das crianças, montando os presentes, limpando, ensaiando, recepcionando, organizando e fazendo a decoração para que tudo saísse a contento! Não nos esqueçamos da palavra que nos promete: “nosso trabalho não é vão no Senhor”.

Foi divertido, delicioso e emocionante.

Entenda o que é um Fóssil.

Corte do fóssil de uma amonite, molusco cefalópode. As amonites extinguiram-se no final do Cretácico.Os fósseis são restos de seres vivos ou vestígios de atividades biológicas (ovos, pegadas, etc.) preservados nos sistemas naturais. Entende-se por "sistemas naturais" aqueles contextos em que o processo de preservação não resulta da ação antrópica, podendo o fóssil ser preservado em sedimentos, rochas, gelo, piche, âmbar, solos ou cavernas. Preservam-se como moldes do corpo ou partes do próprio ser vivo, seus rastros e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino fossilis que significa "desenterrado" ou "extraído da terra". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.


A geração de fósseis, ao contrário do que se poderia supor, é um fenómeno corriqueiro e que ocorre frequentemente. O registo fóssil contém inúmeros vestígios fossilizados dos mais variados organismos do passado geológico da Terra. Tudo pode fossilizar, até mesmo os restos orgânicos mais delicados e perecíveis. Contudo, a preservação de matéria orgânica ou de restos esqueléticos delicados, uma vez que estes se decompõem e são destruídos rapidamente, requer condições de fossilização fora do comum que, por serem especiais, ocorrem na natureza mais raramente. Daí que fósseis de restos destes tipos não sejam frequentes.

Pelo contrário, a preservação de partes esqueléticas biomineralizadas, mais duras e resistentes à decomposição e à erosão, tais como dentes, conchas, carapaças e ossos, é bem mais frequente e, por isso, a esmagadora maioria do registo fóssil é constituída por fósseis deste tipo de restos biológicos. Em qualquer das circunstâncias, para que os restos de um qualquer organismo fossilizem, é fundamental que estes sejam rapidamente cobertos por um material que os preserve, geralmente sedimento.

Somente os restos ou vestígios de organismos com mais de 11.000 anos são considerados fósseis. Este tempo, calculado pela última glaciação, é a duração estimada para a época geológica do Holoceno ou Recente. Quando os vestígios ou restos possuem menos de 11.000 anos, são denominados de subfósseis.

Segundo outros autores, pelo contrário, um fóssil é todo e qualquer resto ou vestígio de organismos do passado preservado em contexto geológico, independentemente da sua idade. De acordo com estes paleontólogos, fixar uma qualquer data para se poder considerar se algo é ou não um fóssil é arbitrário. Por outro lado, sendo o Holocénico (menos de 10.000 anos) parte do registo geológico, os restos orgânicos contidos em rochas holocénicas deverão ser considerados fósseis. Ou seja, o que determina o fóssil é a ocorrência conjunta de um resto identificável com origem biológica num contexto geológico, independentemente do seu tipo e da sua idade

Tipos de fósseis


Existem dois tipos básicos de fósseis: os somatofósseis e os icnofósseis.

Somatofóssil: Fóssil de restos somáticos (isto é, do corpo) de organismos do passado. Por exemplo, fósseis de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, etc.

Icnofóssil: Fóssil de vestígios de actividade biológica de organismos do passado.[4] Por exemplo, fósseis de pegadas, de marcas de mordidas, de ovos (da casca dos ovos), de excrementos (os coprólitos), secreções urinárias (urólitos), de túneis e de galerias de habitação, etc.


Os fósseis – somatofósseis e icnofósseis – podem ocorrer sob a forma de diversos produtos dos processos de fossilização que ocorrem após o enterramento dos restos esqueléticos ou dos vestígios de actividade orgânica. Os mais frequentes são as mineralizações (incluindo as permineralizações), os moldes e as incarbonizações.

Processos de fossilização

Mumificação ou conservação

A mumificação é o mais raro processo de fossilização. Pode ser:

Total - quando o ser vivo é envolvido por uma substância impermeável (por exemplo: resina, gelo) que impede a sua decomposição.
Parcial - quando as formações duras (carapaças, conchas, etc) de alguns organismos permanecem incluídas nas rochas por resistirem à decomposição.

Mineralização

Este processo, também denominado de petrificação, consiste literalmente na substituição gradual dos restos orgânicos de um ser vivo por matéria mineral, rocha, ou na formação de um molde desses restos, mantendo com alguma perfeição as características do ser. Ocorre quando o organismo é coberto rapidamente por sedimento após a morte ou após o processo inicial de deterioração. O grau de deterioração ou decomposição do organismo quando recoberto, determina os detalhes do fóssil, alguns consistem apenas em restos esqueléticos ou dentes; outros fósseis contêm restos de pele, penas ou até tecidos moles. Uma vez coberto com camadas de sedimentos, as mesmas compactam-se lentamente até formarem rochas, depois, os compostos químicos podem ser lentamente trocados por outros compostos. Ex.: carbonato por sílica.


Moldagem

Consiste no desaparecimento total das partes moles e duras do ser vivo, ficando nas rochas um molde das suas partes duras. O molde pode ser:

Molde externo - quando a parte exterior do ser vivo desaparece deixando a sua forma gravada nas rochas que o envolveram.

Molde interno - os sedimentos entram no interior da parte dura e quando esta desaparece fica o molde da parte interna.

Marcas

É o tipo de fossilização mais abundante em que permanecem vestígios deixados pelos seres vivos, uma vez que é o mais fácil e simples de ocorrer. Exemplos de marcas podem ser: pegadas e ovos de animais.

Fontes:
http://webpages.fc.ul.pt/~cmsilva/Paleotemas

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Qual a importância da descoberta do fóssil Ida para o estudo da evolução humana?

Ancestral de 47 milhões de anos dos primatas é um dos fósseis mais completos já encontrados.

Em maio de 2009, a divulgação da descoberta de um novo fóssil chamou a atenção da comunidade científica de todo o mundo. Chamado de Darwinius masillae, o fóssil foi achado em Messel, na Alemanha, ganhou o apelido de Ida e tem 47 milhões de anos.


Os cientistas acreditam que ele pertence a uma nova espécie, ancestral do ser humano. O paleontólogo Jørn Hurum, um dos co-autores do artigo sobre a descoberta, disse em entrevista ao jornal britânico "The Guardian" que este é mais o completo fóssil já encontrado de um primata que tenha vivido antes de ser inventado o enterro humano. Isso porque, em geral, os fósseis contêm apenas pequenos pedaços de ossos. Já Ida está 95% completa, não só em termos de ossos, mas também ainda tem vestígios de pele, pelos e conteúdo estomacal.

"Com um fóssil tão bem preservado, podemos estudar as características que mostram tendências evolutivas e que dão pistas sobre como o ser humano se tornou o que é hoje", afirma Sílvia Gobbo, pesquisadora do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. A pesquisadora afirma também que não há nenhum indício de que esse fóssil seja ancestral próximo do ser humano. "Já foram encontrados muito fósseis mais jovens e mais ligados a nós.


Pela idade, Ida é da linha de evolução dos antropóides, mas se encaixa antes de ela ter se dividido, um lado indo para o desenvolvimento dos seres humanos, outro para o dos macacos", explica Sílvia Gobbo. Além disso, não se pode dizer que Ida é nosso ancestral direto, já que isso só pode ser determinado por meio de exames de DNA, quase impossíveis de realizar em fósseis. "O que se sabe é que esse é mais um aparentado e está na linhagem de evolução que vai até os humanos. É mais provável que seja um tio ou um primo do que avô da nossa espécie", diz a professora. Como os primeiros estudos sobre Ida acabaram de ser divulgados, outros pesquisadores ainda precisam analisar o fóssil e as conclusões preliminares . Porém, se ficar comprovado que ele pertence a uma espécie ainda não catalogada, será o 15º ancestral do homem de que temos notícia.

Para a ciência, a descoberta de um mais um ancestral humano é de grande importância. Primeiro, porque é mais uma prova de que a evolução aconteceu e vai continuar acontecendo. Além disso, é essencial para que possamos entender a diversidade da natureza e também a nossa história evolutiva. "Descobrir um novo fóssil é muito legal, é como descobrir um irmão novo. Mas o importante mesmo é que eles nos ligam à natureza. Isso mostra que o homem não é uma criação especial. É mais um ser vivo dentro da escala natural", conclui Sílvia Gobbo.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias

A Podologia como parte integrante das ciências da saúde, tem como objetivo de estudo os processos patológicos que afectam os pés.


É a ciência da área da saúde humana que actua na investigação, prevenção, diagnostico e tratamento das patologias do membro inferior, nomeadamente do pé e das suas repercussões no organismo Humano.

Os pés são uma estrutura muito importante do corpo humano possuindo uma exuberante e extraordinário resistência, todavia não estão isentos de sofrer de patologias e como estrutura anatómica de suporte e deambulação do ser humano, têm-se evidenciado como um alvo crescente de alterações de vária ordem, motivados por factores que a vida moderna provoca.

Cada vez mais são exigidas especificidade e eficácia no tratamento médico e por todos esses motivos, o pé passou a ser objecto de estudos específicos de encontro às suas patologias, bem como para os problemas que elas originam no organismo humano.

A Podologia contempla de diversas especialidades e áreas de intervenção, levando a um conhecimento e domínio capaz de desmembrar e individualizar o diagnóstico e tratamento.

Assim a especialização da Podologia é feita em áreas distintas, como, a Podologia Geral, a Quiropodologia, a Ortopodologia, a Biomecânica, a Ortesiologia, bem como algumas áreas de intervenção, sendo elas, a Podopediatria, a Podogeriatria, a Podologia Laboral, a Podologia Preventiva, a Podologia Desportiva e o Pé de Risco (Pé Diabético), e para melhor compreensão das áreas anteriormente referidas passo a explicar sucintamente cada uma delas.

A Podologia Geral, dedica-se ao estudo anatomo -fisiológico global do paciente, remetendo todas as informação necessárias para um historial clínico, que nos leva a um diagnóstico.

Podemos então afirmar que o principal objectivo da Quiropodologia, concentra-se nos tratamentos conservadores, baseado nas alterações dermatológicas e/ou dos processos de queratinização, abrangendo ainda todas as possíveis afecções que o aparelho ungueal (unha) possa apresentar.

Para a melhor compreensão da funcionalidade do pé, a aplicação da Biomecânica na Podologia é essencial, uma vez que permite analisar com a exactidão das regras físicas, a variabilidade do comportamento dos órgãos de suporte do organismo humano. As alterações da mecânica normal do pé, podem derivar de uma influência negativa das funções normais do tornozelo, anca, coluna vertebral, membros superiores e inclusive da cabeça.

De uma forma simples, podemos dizer que a Ortopodologia é a Ciência que trata de neutralizar o pé dentro de um conjunto estável de movimentos próprios de cada pessoa com o resto do organismo. Neutralizar o pé não quer dizer colocar o pé recto, mas coloca-lo numa posição óptima de funcionamento. A Ortopodologia actua em alterações congénitas e ou adquiridas do tipo morfológico, estrutural e funcional de acordo com seu grau de redutibilidade, aplicando tratamentos Ortopodológicos correctivos, compensativos ou paliativos de forma a equilibrar a funcionalidade do pé e do homem.


Áreas de Intervenção

Podopediatria:

O tratamento do pé da criança é de extrema importância para assegurar um crescimento correcto e evitar problemas posteriores.

Podogeriatria:

O passar do tempo e as agressões não corrigidas implica ao pé da população idosa uma atenção especial para manter a sua mobilidade e evitar a dor.

Podologia Desportiva:

O desporto praticado como passatempo, profissão ou simples meio para manter o bem-estar físico e psicológico, é um melhores meios de benefício para o homem. Contudo, algumas lesões do pé limitam ou mesmo contra-indicam a prática do desporto.

Podologia Laboral:

O trabalho do dia-a-dia obriga-nos por vezes a longas horas de bipedismo, o que se reflecte em longas horas de agressões e sofrimento para os pés. Para minimizar estes problemas, deveremos estudar soluções adaptadas a cada situação profissional e a cada pé especificamente

Podologia Preventiva:

Nos dias de hoje, a prevenção é o melhor meio para colmatar possíveis patologias que possam surgir, assim sendo, esta área, tem uma importância relevante na realização de rastreios, em populações alvo.

Pé de Risco (Pé Diabético):

Os pés de risco são todos aqueles que apresentam alterações do foro neurológico, metabólico e vascular. Nos dias que correm são cada vez mais o número de diabéticos a nível mundial, sendo por isso uma das classes de maior preocupação para a comunidade da saúde. O aparecimento de úlceras nos pés pode, em alguns casos, obrigar á amputação. O tratamento correcto e minucioso dos pés é fundamental para a prevenção e tratamento das complicações que podem surgir.



Existe um grande número de situações em que se deve recorrer a um Podologista, tanto para fins terapêuticos como preventivos, tais como:

- Hiperqueratoses (calosidades)

- Dermatomicoses (pé de atleta)

- Dores nos pés

- Entorses Frequentes

- Joanetes

- Dedos em garra

- Pé cavo / Pé plano (raso)

- Dismetrias/ Heterometrias (membros com tamanhos diferentes)

- Esporão de calcâneo

- Pé Diabético

- Úlceras/Feridas

- Onicocriptose (unhas encravadas)

- Onicogrifose (unhas espessas)

- Onicomicose (fungos nas unhas)

- Hipohidrose/hiperhidrose

- Gretas/ fissuras

- Entre Outros...

A Saúde do Pé é definitivamente fundamental para o bem-estar e para uma boa qualidade de vida nas pessoas, por isso o papel crucial da Podologia tanto na Saúde individual como na Saúde Pública.


Consulte um Podologista, os seus pés agradecem!

terça-feira, 25 de maio de 2010

OPORTUNIDADE!! RECUPERAÇÃO PARALELA - PROJETO ARTE E TECNOLOGIA - ENTREGA PREVISTA PARA 18/06.


O que é Recuperação Paralela?

É a recuperação que ocorre fora ou durante o horário regular das aulas, além da carga horária normal prevista, e auxilia no melhoramento da média no encerramento de do bimestre, caso a recuperação contínua (que ocorre no processo ensino-aprendizagem) não seja suficiente.

A recuperação paralela é oferecida aos alunos que obtiverem aproveitamento inferior a 5, que, neste caso, estão automaticamente convocados para recuperação de conteúdo.

Interessados devem procurar a Professora Coordenadora: Vera para maiores esclarecimentos sobre o assunto.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Alunos do Ensino Médio da Escola "Julio Mesquita" - Maio/2010










Alunos de ensino médio de SP estudam menos tempo e têm mais matérias que os de Nova

Um levantamento feito por um pesquisador da Secretaria de Educação de Nova York mostrou que os alunos de ensino médio do estado de São Paulo estudam menos horas por semana e mais matérias ao mesmo tempo do que os alunos do mesmo nível da cidade americana. De acordo com a pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (19), os professores paulistas também lecionam por mais horas, têm mais estudantes por sala e maior probabilidade de dar aula em mais de uma escola. Ou seja, acabam responsáveis por muito mais alunos do que os docentes nova-iorquinos.

O que você achou do resultado? Comente
O estudo, feito pelo pesquisador Jesse Margolis, compara o estado de São Paulo com a cidade de Nova York por causa da dinâmica do ensino nos dois locais. O município americano é responsável pela gestão escolar, enquanto que o estado fica com a parte de regulação. No Brasil, os dois quesitos ficam a cargo tanto do estado quanto da cidade.

O número médio de alunos por sala de aula no estado de SP (34,7) é aproximadamente 33% maior do que o total da cidade americana (26,1). Outro dado apontado por Margolis é que mais alunos de ensino médio têm aulas à noite em São Paulo do que na comparação com os de Nova York. Pela pesquisa, 43,6% das pessoas que cursam esse nível em escolas públicas do estado o fazem à noite; nos EUA, o total é de 5,5%.


Além disso, o número de professores que se ausenta da sala de aula –e exige uma substituição temporária– é duas vezes e meia maior em São Paulo do que em Nova York. A pesquisa também mostra que os professores de tempo integral no estado brasileiro passam pelo menos mais 11 horas em sala que seus colegas americanos.

“É muito difícil conseguir o dado exato, mas não me surpreenderia que um professor de ensino médio tivesse duas vezes mais alunos [em São Paulo]. [Mas] Isso seria um dado aproximado”, afirmou Margolis. O pesquisador disse que o que acontece em Nova York não é "necessariamente" melhor do que em SP.

Para ele, um dos problemas é que o professor não consegue acompanhar adequadamente o aluno. “Uma maneira possível, que não necessariamente posso recomendar, seria que o aluno não estudasse tantas matérias ao mesmo tempo. Não é que tem que diminuir o numero de matérias que estuda um aluno de ensino médio. Mas, em Nova York, o que fazemos é que um aluno estuda biologia em um ano, química no segundo, física no terceiro, e tem um só professor de ciências, ao invés de três.”

Fonte: http://educacao.uol.com.br

domingo, 23 de maio de 2010

Confira algumas dicas para se sair bem nas redações


Dicas para melhorar a habilidade de se comunicar por escrito
Os vestibulares e as provas de fim de ano chegaram e a redação é uma das etapas mais importantes desse processo de seleção, que ainda hoje incomoda muitos candidatos.

Para aqueles que sonham com uma vaga na universidade, mas sentem dificuldades na hora da redação, vai algumas dicas para ajudar a escrever um ótimo texto.

10 Dicas para uma boa escrita

1) Antes de começar a escrever, tenha claro o que você quer comunicar e para quem.

E use a linguagem apropriada, de acordo com a necessidade do texto:

Descritiva (descreve atendo aos fatos)

Explicativa ("troca em miúdos" a informação)

Opinativa (atribui ao fato juízo de valor)

2) Escreva para os olhos do leitor tendo em vista as referências dele, não as suas.

Para isso, vale praticar o "exercício do espelho", isto é, escrever pensando sempre no destinatário da mensagem, o qual deve entender com clareza o que você quer comunicar.

3) Construa seu texto com simplicidade e objetividade, seguindo uma ordem lógica com começo, meio e fim. O texto objetivo pode ser elaborado com base nestes três passos:

- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão

4) Uma boa "fórmula" = sujeito, verbo, predicado + o quê, quem, quando, onde, como, porquê.

A boa comunicação começa pela estrutura simples da frase (sujeito, verbo e predicado) e avança com o emprego da técnica do lide, que consiste em compor o texto com respostas a 6 perguntas relacionadas ao tema: o quê, quem, quando, onde, como, por quê.

5) Construa sentenças nem tão curtas nem tão longas, na ordem direta, e com o mínimo necessário de pontuação.

Esta dica se aplica ao texto factual, objetivo. Quanto à vírgula e outros sinais de pontuação, vale usar o mínimo, mas lembre que quem comanda isso é a sintaxe.

6) Comece com os "finalmente" já no primeiro parágrafo, e depois vá desenvolvendo os "entretanto".

Logo no início, revele para o leitor a sua proposta: o que é e a que vem. Depois, na construção do texto, siga os passos do lide. E conclua a redação ligando o fim ao começo.

7) Desenvolva o seu escrito com frases e períodos interligados, "amarrando" fatos e argumentos.

Na elaboração do texto, os conteúdos devem se relacionar. A frase seguinte se liga à anterior e, assim, a linha de raciocínio flui para uma conclusão.

8) Escreva na medida certa da comunicação, ou seja, sem economizar palavras, mas também sem "encher linguiça".

E vale evitar vícios de linguagem, como redundância ("encarar de frente"), gerundismo ("vou estar agendando") e outros, que empobrecem a qualidade textual.

9) Ao escrever, seja sempre ético e atente para o direito autoral, que é sagrado.

É fundamental respeitar a autoria de ideias, conceitos e afirmações de outras pessoas, vivas ou mortas, especialmente ao usar a internet, em que copiar;colar é tão fácil!

10) Ao concluir sua redação, revise cuidadosamente o que escreveu, para ver se não escapou nenhum "gato".

Enquanto escreve, e durante a conferência do texto, tenha sempre à mão uma gramática de respeito e um bom dicionário. Consulte os sempre.

Dica Extra

Para escrever bem, vale ainda ler muito, e sempre, bons autores e textos de qualidade!

O Cronograma de Entrega de Trabalhos e Apresentação de Seminários está afixado na sala de aula. Prof Marcos

Passaporte azul está implantado em todo o Brasil; saiba como tirar...

O processo de solicitação de passaporte começa com o acesso ao site do Departamento de Polícia Federal www.dpf.gov.br. No site, clique no link "Requerer Passaporte". O passaporte comum padrão ICAO, cor azul, foi implantado em todo território nacional, no entanto quem tiver o passaporte modelo antigo padrão não-ICAO, cor verde, pode mantê-lo até seu vencimento.

Leia as informações e clique em "emissão do passaporte". Preencha o formulário com seus dados e ao final digite o código de segurança e clique em confirmar. Serão exibidos três botões, inicialmente clique em "gerar protocolo", depois "gerar GRU" (guia para pagamento da taxa) e finalmente em "fechar". Caso haja dúvidas sobre o preenchimento dos seus dados, ligue para 0800-9782336 ou entre em contato pelo e-mail css.serpro@serpro.gov.br.

Após a inclusão dos dados será emitida a Guia de Recolhimento da União (GRU). O boleto deve ser pago, respeitando sua data de vencimento. A taxa de concessão de passaporte comum ICAO, cor azul, é de R$ 156,07, já a sua concessão sem a apresentação do anterior (válido ou não) custa R$ 312,14.

Por fim, compareça ao posto do DPF munido da documentação original exigida (veja abaixo), GRU paga e protocolo da solicitação. Em algumas unidades do DPF é necessário fazer o agendamento prévio. Verifique no site se é preciso agendar o atendimento no posto escolhido.

DOCUMENTOS

O interessado em obter o passaporte comum deve ser brasileiro nato ou naturalizado. Para realizar o pedido é preciso comparecer em quaisquer das unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de Polícia Federal e apresentar em original os seguintes documentos:
  • Carteira de Identidade Civil (RG) e Certidão de Casamento com a devida averbação, se for o caso, para as pessoas que tiverem o nome alterado em razão de casamento, separação ou divórcio;
  • Carteira de Identidade Civil (RG) ou Certidão de Nascimento para os menores de 12 anos;
  • Título de Eleitor e comprovantes de que votou na última eleição (dos dois turnos, se houve). Na falta dos comprovantes, declaração da Justiça Eleitoral de que está quite com as obrigações eleitorais, ou justificativa eleitoral;
  • Documento que comprove quitação com o serviço militar obrigatório, para os requerentes do sexo masculino a partir de 01 de janeiro do ano em que completam 19 anos até 31 de dezembro do ano em que completam 45 anos;
  • Certificado de Naturalização, para os Naturalizados;
  • Comprovante de pagamento da taxa em reais, por meio da guia GRU (Guia de Recolhimento da União), que deverá ser preenchida pela internet, sendo necessário o CPF do requerente ou responsável, código da receita e da unidade arrecadadora conforme tabela das receitas existente na própria guia;
  • Apresentar o Passaporte anterior, quando houver (válido ou não). A não apresentação deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em dobro;
  • O brasileiro que tiver seu passaporte válido inutilizado por qualquer repartição consular ou de imigração estrangeiras, no Brasil ou no exterior (por negativa de visto ou deportação), não está impedido de requerer um novo passaporte. Basta apresentar o passaporte, válido ou não, para cancelamento.
  • Conforme legislação, outros documentos poderão ser exigidos.
Outras informações

É obrigatória a presença do requerente na unidade do DPF, inclusive menor de 18 anos. As coletas de digitais, assinatura e fotografia serão realizadas nas dependências da Polícia Federal, por meios eletrônicos.

O passaporte será entregue pessoalmente a seu titular, mediante apresentação de documento de identidade e assinatura de recibo. Busque seu passaporte no horário e local indicados. O prazo de entrega é de no máximo seis dias úteis.

A validade do passaporte é de até cinco anos. Expirado o prazo de validade deverá ser solicitado um novo documento.

Não há renovação nem prorrogação de passaporte, se o seu está com prazo de validade expirado ou prestes a expirar e você deseja obter um novo documento de viagem, serão exigidos TODOS os documentos originais relacionados.

Visto

A Polícia Federal trata apenas de assuntos pertinentes ao passaporte comum brasileiro. Para renovação do visto, dirija-se à embaixada ou consulado do país que você deseja obter o visto.

Fonte: Site do Departamento de Polícia Federal

sábado, 22 de maio de 2010

Caderno do Aluno - Correção dos Exercícios - 1ª séries do E. Médio - Ref. 1º Bimestre

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 - AS PLANTAS E OS ANIMAIS CRESCEM

Página 3 - Leitura e Análise de Texto

Espera-se que o problema mais citado seja o verbo “comer”, referindo-se à árvore. Utilize essa frase como um “termômetro” para avaliar o conhecimento referente o modo de nutrição de animais e vegetais; em outras palavras, essa questão serve para investigar se sabemos que as plantas fazem fotossíntese e não tiram seu alimento da terra.

Página 3 - Construção de gráficos e tabelas

Página 4
1. a) 0.0 / 2.0 / 4.0 / 6.0 / 8.0 / 10.0 / 12.0
Massa (g)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Tempo (dias)

Página 5
1. b) Apesar de pessoal, a resposta deve estar relacionada aos dados que o gráfico
representa. Por exemplo: Mudança na massa de uma planta ao longo do tempo.

2. Mudança na massa de um pintinho ao longo do tempo
Tempo / Massa
0 dia 100 mg
2 dias 100 mg
4 dias 140 mg
6 dias 200 mg
8 dias 500 mg
10 dias 1 000 mg
12 dias 1 500 mg
14 dias 1 750 mg
16 dias 2 000 mg
18 dias 2 250 mg
20 dias 2 250 mg

Páginas 6 e 7
3. Destacar a diferença de unidades: a massa da planta está em gramas e a do pintinho em miligramas.
4. Apesar de pessoal, a resposta servirá para detectarem erros e comparem suas produções.
5. Correção dos erros eventualmente encontrados na questão anterior.
6. Os dois gráficos têm um formato parecido, como o de uma letra “S”. Ambos representam o crescimento do organismo, o que significa que a massa aumentou ao longo do tempo. A diferença está nas idades utilizadas e nos valores para a planta e para o pintinho.
7. Aumentou.
8. O pintinho retira do alimento que ingere (exemplo: milho) e o milho retira da fotossíntese (em última análise, do gás carbônico presente no ar).

Páginas 7 e 8 - PESQUISA INDIVIDUAL
1. Porque possuem clorofila, um pigmento verde, em suas folhas.
2. Clorofila é a designação de um grupo de pigmentos presente nos cloroplastos das plantas e outros mecanismos. A clorofila é capaz de absorver a luz solar e canalizar sua energia para a produção de alimento.
3. Todas as plantas, com raras exceções, possuem clorofila. Exemplos: jequitibá, ipê, tipuana.
4. Algas verdes, algas azuis, protistas. Exemplo: Euglena.
5. Para a produção de seu próprio alimento.
6. É a conversão da energia solar em energia química, que será usada pela planta como alimento. Os organismos que possuem clorofila, na presença de luz, transformam o gás carbônico do ar em glicose, liberando água e oxigênio no processo. Esse é o significado da palavra fotossíntese: produção (de alimento) na presença de (ou a partir de) luz.
7. Nenhum organismo, pois as plantas, algas e outros seres clorofilados não existiriam e
os que se alimentam deles (todos os animais e fungos) também não.
8. Resposta pessoal. Pesquisar e estudar!
O livro é um instrumento de consulta, mas que nem sempre as informações estão dispostas da maneira que necessitamos: é necessária uma habilidade (que é adquirida com a prática) para encontrar o que precisamos.

Página 9
9. Desenho...

FOTOSSÍNTESE

ÁGUA + GÁS CARBÔNICO = ALIMENTO + GÁS OXIGÊNIO
(NA PRESENÇA DE LUZ)


Páginas 9,10 e 11 - Leitura e Análise de Gráfico
1. Oxigênio.
2. Três dias.
3. A quantidade de oxigênio aumenta e depois diminui.
4. O teor de oxigênio se mantém relativamente constante, em níveis baixos.
5. O teor de oxigênio aumenta até atingir um pico às 12h.
6. O teor de oxigênio cai progressivamente.
7. As algas, que durante o dia fazem fotossíntese e liberam oxigênio.
8. Porque as algas param de fazer fotossíntese quando não há luz. Contudo, os outros
organismos, como os peixes e as próprias algas, continuam respirando e consumindo
o oxigênio da água.

Página 11- VOCÊ APRENDEU?

O objetivo dessas questões é duplo: por um lado, permite ao(à) professor(a) avaliar se os alunos compreenderam o que é a fotossíntese e, por outro lado, dirige o olhar da turma para seu próprio aprendizado, deixando claro que um caminho foi percorrido e que suas ideias estão se modificando. Espera-se que os alunos sejam capazes de perceber eventuais erros nas suas respostas e explicar corretamente que a árvore não “come terra”, mas fabrica seu próprio alimento com o gás carbônico do ar, na presença de luz. Em relação ao item 4, vale a pena esclarecer aos alunos que a expressão “comer terra”, aplicada aos vegetais, é inadequada, mas que “comer ar” se aproxima mais da realidade do processo de fotossíntese.


Páginas 12 e 13 - Leitura e Análise de Tabela
1. Que o peso de todas as plantas, em todos os lotes, aumentou. Contudo, o aumento foi
maior nos lotes 1 e 3 em relação ao 2.
2. O gás carbônico, pois em atmosfera rica dessa substância, o peso das plantas é maior.
3. Uma possibilidade é aumentar ainda mais a quantidade de gás carbônico. Cabe esclarecer que a produção não aumentaria linear e indefinidamente com o acréscimo desse gás; chegaria um momento em que acrescentar mais não faria diferença.
4. É possível que a produção aumentasse em virtude do maior tempo para realização de
fotossíntese; entretanto, assim como em relação ao gás carbônico, existe um nível a partir do qual não faz mais diferença.

Página 13 - PESQUISA INDIVIDUAL

Fotossíntese: foto (luz) + síntese (produto, união, produção, fabricação); significa, portanto, fabricação com luz.
Fotografia: foto (luz) + grafia (escrita, escrever); significa literalmente “escrita com luz”. Tanto a fotografia quanto a fotossíntese dependem de luz para acontecer.

Páginas 13, 14 e 15 - LIÇÃO DE CASA
1. Quanto maior o tempo de luz, maior a produção de batatas. A quantidade de gás oxigênio, por sua vez, não parece ter interferido na produção de batatas.
2. Ele deve controlar o tempo de luz, pois esse fator está associado a uma produção maior. A quantidade de gás oxigênio, ao contrário, não afetou a produção de batatas (todas as estufas ao redor de 100 kg).
3. Fotossíntese.
4. Porque as plantas passaram a fazer mais fotossíntese e, portanto, mais alimento, que ficou reservado nas batatas.
5. Porque o gás oxigênio não é necessário para que ocorra a fotossíntese; ele é um produto desse processo.
6. Água ou gás carbônico. Cabe ressaltar que aumentar a disponibilidade desses fatores
não aumenta a produção indefinidamente. Conforme eles são aumentados, chega-se a um ponto em que a produção atinge um máximo e não aumenta mais.

Página 15 - Aprendendo a Aprender
Embora o eixo y não esteja formalmente representado, ele aparece na forma dos valores sobre as colunas e representa a renda média dos brasileiros com emprego; a unidade utilizada é reais (R$).

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
PRODUTORES, CONSUMIDORES, DECOMPOSITORES

Páginas 16, 17, 18 e 19 - Leitura e Análise de Imagem

1. sapo urutu, carcará, onça-parda, pequi, saúva, tamanduá, buriti, borboleta e rato.
2. Resposta pessoal.
Uma possibilidade seria “relações alimentares entre animais e plantas do cerrado”.
3. Deve-se circular apenas o pequi e o buriti.
4. buriti, borboleta, sapo, carcará e onça-parda
A imagem a seguir é um exemplo dentre várias possibilidades que podemos realizar.
5. a) Não, pois são os vegetais os seres que iniciam a produção de alimento em um ambiente, transformando a energia do Sol em alimento, por meio da fotossíntese.
b) Não.
c) Não, pois os animais não são capazes de produzir alimento, como as plantas fazem com a luz.

Páginas 20 e 21 - Construindo outras cadeias e teias alimentares
1. As respostas vão depender das dúvidas e das informações que encontrarem. De uma forma geral, as relações alimentares entre os seres envolvidos estão representadas na teia da questão dois.
2. Exemplos de possíveis respostas dos alunos.
(Exemplo 1)
Algas microscópicas
Plantas aquáticas
Caramujo
Peixe herbívoro
Peixe carnívoro
Tartaruga
Crustáceos microscópicos
Garça

(Exemplo 2)
Plantas
Caramujo
Garça
Plantas aquáticas
Peixe

(Exemplo 3)
Peixe
Garça
Plantas aquáticas
Peixe herbívoro
Peixe carnívoro

3. Todas elas são organismos capazes de produzir seu próprio alimento por meio da fotossíntese. Todas elas possuem clorofila e servem de alimento para outras espécies.
4. Todas elas precisam se alimentar de outras espécies; em outras palavras, nenhuma delas produz seu próprio alimento.
5. Espera-se que os alunos deem nomes que designem alguma característica dos seres em questão, como “alimentadores”, “iniciadores”, “fotossintetizantes”, “clorofilados”, que seriam respostas aceitáveis.
6. “Comedores”, “alimentados”, “não clorofilados” seriam respostas aceitáveis.

Página 21 - PESQUISA INDIVIDUAL
Seres que iniciam cadeias alimentares: produtores; seres que se alimentam de produtores: consumidores primários ou consumidores de primeira ordem; seres que se alimentam de consumidores: consumidores secundários, terciários, quaternários (dependendo de que nível ocuparem na cadeia).

Páginas 22 e 23 - Leitura e Análise de Texto

1. É um animal já extinto, semelhante a um elefante (só que maior e mais peludo).
2. Na Sibéria, região do nordeste da Rússia.
3. “Isso porque, com a chegada do inverno, tiveram de parar o trabalho, mas sabem que o clima preservará a descoberta.”
4. Porque essa é uma região muito fria, que passa a maior parte do ano sob gelo e neve.
Na realidade, o cadáver do mamute estava completamente congelado sob uma camada espessa de gelo. Nessas condições, o cadáver não apodrece nem se “desfaz”.

Páginas 23 e 24 - Leitura e Análise de Texto

1. São cadáveres humanos que permanecem preservados por longos períodos de tempo,
intencionalmente ou não.
2. No Egito, na margem oeste do Rio Nilo.
3. O Egito é um país de clima muito quente e seco (deserto), contrastando com a Sibéria, que é um dos locais mais frios do planeta.
4. Porque os egípcios antigos tinham o costume de embalsamar os corpos dos mortos, ou seja, tratá-los com certos líquidos que evitavam o apodrecimento. Além disso, o clima seco ajuda a preservação.
5. Com insetos, bactérias e fungos, que podem se alimentar dos restos.
6. Resposta pessoal. Possíveis respostas: urubus chegam ao cadáver e se alimentam dele; formigas chegam; cachorros alimentam-se da carne; chuva amolece os cadáveres.

Página 25 - PESQUISA INDIVIDUAL

Decompositor. Exemplos: fungos, bactérias.

VOCÊ APRENDEU?
1. A resposta dependerá dos organismos que o aluno escolher representar.
2. Alternativa b.

Página 26, 27 e 28 - LIÇÃO DE CASA

1. Orelha-de-pau
Anta
Pitangueira
Besouro
Goiabeira
Tucano
Quati
Gafanhoto Rato
Caninana
2. Provavelmente as populações de insetos (besouro e gafanhoto) e as de ratos aumentariam, porque o quati se alimenta desses animais, além de frutos.
3. O fungo orelha-de-pau.

Páginas 29, 30 e 31 - ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

1. Resposta dependente do experimento e das hipóteses que levantaram. O importante é que haja coerência entre a resposta dada, os resultados observados e as hipóteses levantadas.
2. Espera-se que o congelador seja o método mais eficaz, mas isso dependerá do alimento utilizado e do cuidado com que os alunos preparam o pote com açúcar.
3. Resposta pessoal, mas espera-se que explique que o método protegeu o alimento de bactérias e fungos.
4. Resposta pessoal.
5. Espera-se que seja o pote-controle.
6. A preservação do mamute no gelo é muito semelhante ao que aconteceu no congelador. A da múmia é, de certa forma, comparável ao açúcar, porque ambos protegem quimicamente o alimento da água (embora o processo das múmias envolva muitas substâncias).

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ENERGIA E MATÉRIA PASSAM PELOS SERES VIVOS


Páginas 33 e 34 - Conversando sobre o calor

1. Cerca de 37 ºC. Não haverá grandes diferenças entre as medidas.
2. Nesse caso, haverá uma grande diferença, pois a água esfriará.
3. Resposta pessoal, deverá perceber que o corpo é capaz de manter a temperatura, enquanto a água necessita de uma fonte externa de energia.
4. Resposta pessoal.
5. Reposta pessoal.

Páginas 34, 35, 36, 37, 38 e 39 - Leitura e Análise de Dados

Massa seca (g) Energia (kJ)
Vegetal que passa para vaca 782 14 000
Vegetal que passa para o gafanho 71 1 270
Material não assimilado pela vaca 290 5 220
Corpo do gafanhoto 5,5 125
Material não assimilado pelo gafanhoto 48,5 873

1. 782 gramas.
2. 290 gramas.
3. Não. Parte da massa de capim que a vaca come é eliminada na forma de fezes e urina.
4. 1 270 kJ.
5. 874 kJ.
6. Não. Parte da energia proveniente do capim é eliminada pelo gafanhoto na forma de
fezes e urina.
7. 15,4%. Considerando que 100% do que a vaca come corresponde a 14 000 kJ de
energia, e como o que fica no seu corpo é apenas 2 160 kJ, a respostas vem do
cálculo: (2 160 kJ × 100%)/14 000 kJ = 15,4%.
8. O valor a ser encontrado é 15,4%.
9. Significa a parte do capim que é comida e eliminada como fezes ou urina.
10. A energia que a vaca usa para se locomover (e a que todos os animais utilizam) vem do alimento.
11. Essa energia é utilizada no metabolismo da vaca: é utilizada para se locomover, para manter a temperatura do corpo constante etc.
12. Do alimento.
13. A biomassa dos organismos cai de acordo com o aumento do nível trófico.
14. 10 vezes menor (basta dividir um pelo outro).
15. 10 vezes menor.
16. Porque grande parte da matéria (aproximadamente 9/10) é perdida na forma de fezes, urina, ou é convertida em energia para o metabolismo dos seres ao longo da cadeia alimentar.

Páginas 39, 40, 41, 42 e 43 - Resolução de problemas

1. Alternativa d.
2. A pirâmide construída deverá ser semelhante, em termos de formato, à pirâmide vista
na Etapa 2. É importante averiguar o comprimento de cada barra, que deve estar de acordo com as instruções do problema.
3. Alternativa a.
4. A barra correspondente ao sabiá (1 cm) é seis vezes menor que a da lagarta (6 cm).
sabiá
lagarta

Páginas 41, 42 e 43 - VOCÊ APRENDEU?

1.
a) Porque a quantidade de água nos organismos de diferentes níveis tróficos é muito variável e, por isso, a massa seca pode refletir melhor a quantidade de matéria orgânica presente em cada um dos níveis.

b) Ela diminui, porque a quantidade de matéria orgânica obtida em cada nível é consumida por ele e apenas o que sobra poderá ser incorporado e ficar disponível para o nível seguinte.

c) Musgos: produtores; gafanhotos: consumidores primários; sapos: consumidores secundários; cobras: consumidores terciários.

2.
a) Sim, é correto porque os organismos que estão na base da pirâmide produzem matéria orgânica de substâncias inorgânicas presentes no ambiente, utilizando a energia luminosa, ainda que não sejam produtores de energia.

b) De todos os níveis tróficos, já que são capazes de utilizar os restos orgânicos de quaisquer organismos pertencentes aos diferentes níveis.

Páginas 43, 44 e 45 - LIÇÃO DE CASA

1. O esquema deverá conter:
krill, pequenas algas (fitoplâncton), pequenos animais (zooplâncton), lulas, peixes, focas, pinguins, outras aves, baleias. Pode representar o ser humano na cadeia, por causa da menção à pesca.
2. Fitoplâncton . krill . baleia-azul.
3. 12 baleias × 7 dias × 2,5 milhões por dia = 210 milhões de krills.
4. A pirâmide construída deverá ser semelhante, em termos de formato, à pirâmide vista na Etapa 2. É importante averiguar o comprimento de cada barra, que deve estar de acordo com as instruções do problema. Como a barra que representa a biomassa das baleias é proporcionalmente muito pequena, não se espera a precisão indicada (0,15 cm); o importante é que percebam que essa barra é bem menor que as outras. A imagem a seguir está fora de escala, mas representa esquematicamente como deverá ficar a figura construída.

Baleia-azul (0,15 cm)
Krill (1,5 cm)
Fitoplâncton (15cm)

5. No máximo, dez baleias, pois a cada nível trófico se perde 90% da massa. Como cada baleia pesa 150 toneladas, no total haveria 1 500 toneladas de biomassa no nível trófico das baleias, que é o máximo que 150 000 toneladas de fitoplâncton sustentariam. 6. “Sabe-se que, a cada nível trófico de uma cadeia alimentar, se perde cerca de 90% da energia presente no nível anterior, como consequência de atividades como o aquecimento do corpo, a movimentação e eliminação de fezes, entre outras.”

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
AS MUITAS VOLTAS DO CARBONO

Página 47 - Leitura e Análise de Imagem
1. Respostas pessoal.
2. Resposta pessoal.
O objetivo é que reflitam um pouco sobre essas questões, que serão aprofundadas em
seguida.

Páginas 48 e 49
1. Pela fotossíntese.
2. Por meio da alimentação.
3. Por meio da respiração ou da morte do vegetal (quando o carbono gradualmente será transformado pelos decompositores em gás carbônico). O mesmo vale para um animal, incluindo também a liberação de fezes e, em pequena medida, também da urina.
Questões nºs: 4, 5, 6 e 8
Cada aluno imaginará um esquema diferente; o importante é que as “entradas” e “saídas” de carbono estejam bem representadas, como explicitado pelas respostas das questões um a três. Uma possível resposta está a seguir:
Alimento fezes respiração fotossíntese

Página 51 - Desafio!
Existe a opção de incluir o petróleo ou o álcool de cana na sequência, que será imaginada de forma diferente pelos alunos. O importante é que a sequência de seres represente adequadamente o fluxo de carbono na natureza.

Página 52 - VOCÊ APRENDEU?
1. Resposta pessoal.
Seus argumentos devem envolver o fato de que a queima de combustíveis fósseis lança gás carbônico na atmosfera, enquanto que as plantas o retiram da atmosfera durante a fotossíntese.

Páginas 53, 54 e 55 - LIÇÃO DE CASA

1. Cada aluno montará um esquema diferente, mas todos devem obedecer às regras
propostas no enunciado. Uma possível resposta é a imagem a seguir:
evaporação
neve chuva
rio
oceano
árvore
cavalo-marinho
água subterrânea
2. A afirmação é correta. Um caminho possível: Sol . cana-de-açúcar . álcool . automóvel.
3. Alternativa d.
4. Alternativa c.
5. Glicose é um tipo de açúcar fabricado pelas plantas durante a fotossíntese. Ao longo do Caderno, esse termo foi substituído pelo mais genérico “alimento”, mas é interessante que os alunos conheçam a palavra “glicose”.
6. Alternativa a.

Dia do Abraço


Dizem os orientais que, quando abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos, devemos fazer da seguinte forma:

inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade se multiplicará pelo menos dez vezes.

O efeito terapêutico do abraço é inegável.

Diante disso não podemos esperar para abraçarmos a quem queremos bem.

Se você estiver sentindo um vazio interior, tente abraçar o seu amigo(a), deslizando delicadamente a mão sobre as costas dele(a), para que o possa sentir junto a você.

Nos Momentos de dor e de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa.

Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho, trocamos afeto, compartilhamos alegria, amenizamos dores,demonstramos amizade, doamos amor, expressamos nossa humanidade.

É tempo de enlaçarmos nossos braços num terno, profundo e afetuoso abraço.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Fuvest divulga as 53 melhores redações do vestibular 2010


A Fuvest, fundação que organiza o vestibular da USP, divulgou nesta terça-feira em seu site as 53 melhores redações do último vestibular.

Os alunos tinham a tarefa de escrever um texto dissertativo sobre a o tema "O mundo por imagens".

Os professores que comentaram a prova no dia em que ela foi realizada, em 3 de janeiro deste ano, consideraram o tema como "difícil e filosófico".

Entre neste site: http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/bestred.html aqui para ler as redações selecionadas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aula Prática de Microbiologia - 3ª séries


Reino Monera

Um mundo bem "diferente"

Na época em que viveu o pesquisador holandês Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), o mundo microbiano estava sendo descoberto; era uma grande novidade para as pessoas em geral.

Veja o que Leeuwenhoek escreveu após observar microorganismos ao microscópio:

"Recebi em minha casa diversos cavalheiros ansiosos por observar as pequenas enguias do vinagre, mas alguns deles ficaram tão enojados com o espetáculo que juraram nunca mais usar vinagre. O que seria se essa gente soubesse que existe mais animais na boca humana, vivendo entre os dentes, do que seres humanos em todo o reino?"


Eles estão por toda a parte!

Em termos ecológicos, os animais e as plantas que vivem nas florestas tropicais e os que vivem no fundo dos oceanos ocupam extremos opostos da Terra; é como se habitassem dois "mundos" distintos. Em seus ambientes, muito diferentes entre si, não existe uma única espécie do planeta ou animal em comum.



Entretanto, toda a diversidade de vida existente nesses ambientes pode ser ofuscada, isto é, superada, pela diversidade de bactérias, organismos abundantes tanto em um quanto em outro ambiente e em todos os demais ecossistemas do planeta. No entanto, como com outros organismos só conhecemos uma ínfima parte da sua biodiversidade.

Considere 1 grama de solo comum - uma pitada que seguramos entre dois dedos - e coloque-o na palma da mão. Teremos um amontoado de pequenos grãos de areia e de argila, por exemplo, misturados com matéria orgânica em decomposição e nutrientes livres. Além disso, teremos também cerca de 10 bilhões de bactérias.

Quando você ouve falar de bactérias o que você pensa?

É possível que você responda: "em doenças", por muitas pessoas relacionarem as bactérias somente com doenças.

Porém, as bactérias desempenham um papel muito importante no equilíbrio das funções de nosso corpo e nos ecossistemas da Terra, e atuam, com os fungos, como seres decompositores nas cadeias e teias alimentares.

Moneras são todos os seres vivos unicelulares e procariontes, isto é, sem núcleo organizado, individualizado por membrana. Seu material genético encontra-se disperso no hialoplasma.



As bactérias, seres microscópios de composição muito simples, fazem parte do reino Monera. Além das bactérias, esse reino também é formado pelas cianobactérias, que no passado também eram conhecidas como algas azuis ou cianofícias.

Além da ausência do núcleo individualizado, a célula das moneras não apresentam organelas membranosas, como mitocôndrias e cloroplastos.

Esquema de uma célula bacteriana

Observe, no esquema acima, que as únicas organelas existentes no hialoplasma bacteriano são os ribossomos. Nessas estruturas ocorre a produção de proteínas.

Características dos moneras

Como vimos, as bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra. Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).


A forma desses organismos podem variar. No esquema abaixo vemos as formas mais comuns encontradas nas bactérias.

Apesar de unicelulares, as bactérias também podem existir em grupos chamados colônias. As bactérias cocos, por exemplo, recebem os seguintes nomes de acordo com a forma como estão agrupadas:

Estafilococos- agrupam-se de modo parecido a um cacho de uvas.

Estreptococos - agrupam-se em fileira.

As cianobactérias também chegam a formar colônias e podem ser observadas sob a forma de uma massa escura gelatinosa.



Células Animal e Vegetal


Imagem: Célula Vegetal


As células animal e vegetal são células eucariontes que se assemelham em vários aspectos morfológicos como a estrutura molecular da membrana plasmática e de várias organelas, e são semelhantes em mecanismos moleculares como a replicação do DNA, a transcrição em RNA, a síntese protéica e a transformação de energia via mitocôndrias.

A presença de parede celular, vacúolo, plastídios e a realização de fotossíntese, são as principais características que fazem da célula vegetal diferente da célula animal.


Imagem: Célula Animal


A parede celular, que é composta principalmente de celulose, determina a estrutura da célula, a textura dos tecidos vegetais dando resistência as plantas. O vacúolo é uma organela que possui uma membrana (tonoplasto), preenchidos com um suco celular, solução aquosa contento vários sais, açúcares, pigmentos, armazenam metabólitos e quebram e reciclam macromoléculas. É uma organela que pode ocupar a maior parte do volume da célula. Os plastídios são envolvidos por uma dupla membrana e são classificados de acordo com o pigmento: os cloroplastos (clorofila), cromoplastos (carotenóides) e os leucoplastos (sem pigmento). Os cloroplastos são organelas responsáveis pela realização da fotossíntese.

Ao contrário das células animais, que utilizam o glicogênio como reserva energéticas, as células vegetais armazenam amido. E na comunicação entre as células, nos vegetais é feita através de conexões chamadas plasmodesmas, e nas células animais, as junções comunicantes são responsáveis por esse papel.

Fonte: http://www.ufmt.br/bionet

Aula Prática de Citologia - 2ª anos