terça-feira, 31 de agosto de 2010

Plantas fáceis de cuidar trazem verde para casa sem dar trabalho

Por SIMONE CAPOZZI



Muita gente gostaria de colocar mais verde em casa, porém, a falta de tempo, de paciência ou de prática em lidar com as plantas acaba adiando esta decisão. Se este é o seu caso, saiba que não são todas as espécies que exigem uma grande dedicação.





Na maior parte dos casos, as plantas sem flores são relativamente fáceis de cuidar e já contribuem para mudar o astral do ambiente.Selecionamos 15 espécies para garantir algum verde na decoração sem dor de cabeça. Em comum a todas, é preciso apenas cuidar da fertilização e irrigação, o que é mais simples do que parece.


Os adubos são encontrados em diferentes apresentações (líquido, pó e grânulos) e podem ser utilizados na planta em intervalos de 15 dias a um mês, dependendo do tipo.Também é importante prestar atenção na rega. Muitas plantas morrem por excesso, e não por falta de água, e cada uma precisa de uma irrigação específica.

O local onde ela fica também faz diferença – exposição direta ao sol e ao vento aumenta a necessidade de água. “O mais indicado é colocar a mão na terra para sentir a umidade antes de regar”, diz Adriana Salton Leites, engenheira agrônoma do Uemura Flores e Plantas, em São Paulo. Na maioria das vezes, o ideal é molhar somente a terra. Ao regar as folhas, é preciso tomar cuidado para que elas não fiquem molhadas durante muito tempo, o que pode aumentar a incidência de doenças.

Folhas amareladas possuem diversas causas: excesso ou falta de água e/ou algum nutriente, ataques de doenças ou pragas, e mesmo o simples envelhecimento. É indicado cortar as folhas amarelas e verificar a sua causa para eventuais correções.

Veja abaixo os detalhes de cada espécie e escolha a sua.Antúrio: Colorida e chamativa, a planta fica bem em áreas internas ou externas, desde que o local possua boa luminosidade, mas sem receber diretamente os raios solares.

A terra deve ser mantida úmida e a planta precisa ficar longe de locais com baixa temperatura no inverno. Cada exemplar custa cerca de R$ 22.

Bromélia: Vistosa, em cores como verde, vermelho e rosa, deve ser mantida à meia-sombra, recebendo apenas iluminação indireta ou difusa com irrigações moderadas. Pode ficar em áreas internas ou externas, desde que a luminosidade seja respeitada.

Adie a rega se a terra estiver úmida. Custa em média R$ 25.Cica: Também conhecida como Sagu, tem crescimento lento e pode ficar a pleno sol ou à meia-sombra (com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares). A Cica se adapta melhor em áreas externas, mas pode ficar em áreas internas respeitando a luminosidade. O ideal é regar apenas a terra no entorno da planta e só colocar água novamente quando a terra estiver seca, pois a espécie não tolera o excesso de umidade. Custa em torno de R$ 79.

Iuca elefante: Pode ser cultivada em vasos na fase jovem, chegando a atingir de 2 a 3 metros de altura, dependendo do diâmetro do vaso. Indicada para áreas externas, resiste à exposição direta ao sol, porém é sensível a geadas. As regas devem ser espaçadas, deixando o solo seco na maior parte do tempo, podendo acontecer a cada 10 ou 15 dias. Custa em média R$ 180 (exemplar com 1m50 de altura).

Jabuticabeira: A árvore, indicada para áreas externas, pode ser cultivada em vasos com exposição direta ao sol. Atinge em média 2 metros de altura, dependendo do tamanho do vaso. Os frutos começam a amadurecer no final do inverno, prolongando-se até o verão. As regas devem ser diárias no verão, deixando a terra sempre úmida, mas podem diminuir de freqüência no inverno. Custa cerca de R$ 120 (exemplar com 1m50 de altura).

Lança de São Jorge: Com folhas longas e pontiagudas, a planta pode ficar em áreas internas ou externas, recebendo sol diretamente ou com boa iluminação indireta. Atinge em média 1m50 de altura em vasos. A rega pode ser feita cerca de uma vez por semana. Custa em média R$ 25 a haste.

Lírio da paz gigante: A espécie é ideal para ser cultivada principalmente em vasos grandes, em ambientes bem iluminados como terraços, ou plantadas isoladamente e em grupos, em locais com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares ou excesso de vento. A rega deve ser constante, mantendo a terra sempre umedecida. Custa cerca de R$ 25.

Mandacaru: Ideal para áreas externas pode ser cultivado em vasos ou canteiros, a pleno sol. No vaso, atinge cerca de 2 metros de altura. A planta resiste meses sem regas, mas o indicado é molhar a cada 10 ou 15 dias, somente a terra. Custa cerca de R$ 89 (exemplar com 1m20 de altura).

Mini Ixora: Cultivada em vasos ou canteiros, necessita de bastante sol e regas constantes. Fica melhor em áreas externas e pode ter flores em vermelho, amarelo e rosa. Custa cerca de R$ 28 (caixa com 15 mudas).

Pacová: Também conhecida como babosa de pau é cultivada principalmente em vasos em locais protegidos, em jardineiras ou diretamente no chão formando conjuntos à meia-sombra. A terra deve ser mantida sempre úmida, com boa drenagem. Não tolera baixas temperaturas no inverno. Seu preço pode variar de R$ 25 a R$ 98, dependendo do tamanho.

Palmeira Fênix: Ideal para ambientes externos, ela gosta de sol pleno. No entanto, é possível cultivá-la temporariamente em ambientes internos, em vasos, desde que sejam bem iluminados, ou à meia-sombra, em locais abertos. No vaso, atinge de 2 a 3 metros de altura. Resistente ao frio, a planta necessita de solo úmido, com regas constantes. Custa cerca de R$ 90 (exemplar com 1m50 de altura).

Palmeira Ráfia: Também conhecida como Palmeira Ráfis, tem crescimento lento e é adequada para cultivo em vasos em ambientes internos bem iluminados. No vaso atinge cerca de 2 metros de altura. A umidade do solo deve ser constante, porém, sem encharcamento. Custa em média R$ 10 por haste.

Pata de elefante: Utilizada para plantio em vaso a pleno sol, tolera bem o calor e o frio. Pode atingir até 2 metros de altura, de acordo com o diâmetro do vaso. Pede regas bem espaçadas e precisa de solo drenável para não ter as raízes apodrecidas. O preço varia bastante conforme a altura, de R$ 35 (meio metro) até R$ 475 (1m50).

Pitangueira: Pode ser cultivada em vaso e é ideal para locais de clima quente e úmido, preferencialmente em áreas externas. Sensível ao frio, não suporta geadas. Dependendo do diâmetro e altura do vaso, pode atingir 2 metros de altura. Deve receber luz solar direta e necessita de rega constante. Floresce entre o final do inverno e início da primavera. Os frutos surgem quase simultaneamente à florada. Custa cerca de R$ 90 (exemplar com 1m50 de altura).

Zaza: Também conhecida como Brilhante e Zamiocula, pode ser cultivada em ambientes internos ou externos, de preferência à meia-sombra em terra sempre umedecida, porém não encharcada. É indicada para regiões quentes, pois não tolera o frio. Atinge cerca de 1 metro de altura no vaso. O preço varia bastante, de R$ 32 a R$ 160, conforme o tamanho.

Consultoria: Adriana Salton Leites, engenheira agrônoma do Uemura Flores e Plantas, em São PauloAgradecimento: Natalício Amaral.

Os preços das espécies foram pesquisados em Janeiro de 2010 em São Paulo e estão sujeitos a alterações e variações.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Plantas aquáticas: Conheça projetos com essas espécies

Para o jardim dessa casa de campo em São Roque (SP), o paisagista Benedito Abbud criou um espaço de contemplação. Além de um lago com peixes, o projeto conta com um pequeno brejo onde foram plantadas espécies como a cavalinha (Equisetum giganteum) e o lírio-d'água (Nymphaea elegans).

Para o jardim dessa casa de campo em São Roque (SP), o paisagista Benedito Abbud criou um espaço de contemplação. Além de um lago com peixes, o projeto conta com um pequeno brejo onde foram plantadas espécies como a cavalinha (Equisetum giganteum) e o lírio-d'água (Nymphaea elegans).



A tradicional fonte dessa residência em São Paulo foi ornamentada com alface-d'água (Pistia stratiotes). Planta aquática flutuante, essa espécie requer poucos cuidados e caracteriza-se pela folhagem verde-clara, com uma textura aveludada. Projeto da paisagista Gigi Botelho.

Plantas aquáticas dão toque diferenciado ao paisagismo; conheça espécies e saiba cuidar

Por JULIANA NAKAMURA

Cavalinha plantada em vaso no projeto do paisagista Alexandre Furcolin

Não importa o estilo, nem o tamanho do jardim. A presença da água é sempre um elemento que acrescenta vida, movimento e harmonia ao paisagismo. Não é à toa que lagos ornamentais, fontes, cascatas e espelhos d’água são tão valorizados, ainda mais quando acompanhados de vegetação aquática exuberante, como ninfeias, aguapés, vitórias-régias e papiros.

As plantas que crescem no ambiente aquático integram um grupo bastante heterogêneo. As do tipo fixas, como as famosas vitória-régia (Victoria amazônica) e a mítica flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), têm raízes fixadas na terra e preferem locais amplos para se desenvolverem, como margens de lagos. As flutuantes, como os aguapés (Eicchornia crassipes), não possuem raízes fixadas em nenhum local e se caracterizam pela multiplicação rápida.

Mais aproveitadas por aquaristas do que por paisagistas, as plantas aquáticas submersas, como a erva-de-cabelo (Eleocharis acicularis), se fixam no solo e nunca emergem na água. Por fim, há as aquáticas palustres, como o lírio-do-brejo (Hedychium chrysoleucum), que são típicas de locais encharcados e pantanosos, com folhas flutuantes e raízes submersas.

O bom de tanta diversidade é que não é preciso ter um lago ou espelho d’água de grandes dimensões para usufruir a beleza dessas plantas. A flora brasileira é bastante pródiga em espécies que se desenvolvem na água, e há plantas adequadas a diferentes situações de cultivo. Até mesmo bacias, caixas de aço galvanizado e vasos imersos em água podem se transformar em ambientes adequados para se ter uma planta aquática. Aliás, o cultivo em espaços limitados pode ser interessante especialmente para plantas como a alface-d’água (Pistia stratiotes), que embora seja muito ornamental, pode se transformar em uma espécie daninha em função de sua rápida multiplicação.

Como ocorre com tudo o que envolve seres vivos, o sucesso de um jardim aquático depende de alguns cuidados. Em primeiro lugar, é fundamental que as plantas recebam iluminação apropriada e nutrientes na dose certa. Também é importante que estejam fixadas em substrato adequado, no caso das espécies não flutuantes. Além disso, lagos e espelhos d’água devem ser dotados de bombas corretamente dimensionadas para movimentar e oxigenar a água.

“Um erro muito comum é achar que a planta aquática só precisa de água para viver”, diz Eduardo Gonçalves, curador botânico do Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Segundo ele, um dos aspectos mais críticos nesse tipo de jardinagem diz respeito à fertilização, sobretudo porque garantir a disponibilidade do nutriente para a planta imersa em um ambiente aquático representa um grande desafio.
“Diferente do que ocorre com as espécies terrestres, não se pode, simplesmente, despejar o nutriente diretamente na água”, explica Gonçalves, que mantém sob seus cuidados dezenas de espécies aquáticas.
O problema é que ao adicionar o fertilizante à água, corre-se o risco de fertilizar também as algas, cujo desenvolvimento em lagos e espelhos d’água deve ser rigorosamente controlado. Vale lembrar que o surto de algas e o esverdeamento da água são problemas que geralmente acontecem quando há excesso de nutrientes disponíveis na água.

A solução, nesses casos, passa pela análise cuidadosa das necessidades nutricionais de cada espécie. Dependendo da situação, a alternativa pode ser enterrar cápsulas de fertilizantes no substrato embaixo d’água para que o nutriente seja gradativamente liberado.
Enterrar nutrientes também é uma medida válida para assegurar o suprimento de ferro às plantas que precisam do aporte adicional desse minério. O ferro se oxida facilmente quando em contato com a água, tornando-se indisponível para as plantas. Por isso, uma dica é enterrar peças de ferro – pregos ou pedaços de minério de ferro – bem próximo às raízes, ensina Eduardo Gonçalves.

A manutenção do equilíbrio nutricional da planta é outro aspecto crucial para que o ataque de pragas e insetos, especialmente caramujos, seja evitado. Em ambientes aquáticos, o uso de inseticidas químicos deve ser controlado, ainda mais nos casos em que as plantas compartilham o mesmo espaço que peixes.

A melhor estratégia para evitar infestações é ter atenção na hora de comprar e introduzir novas mudas e usar bioinseticidas que não prejudiquem a fauna local. Outras medidas que costumam surtir efeito são a retirada manual dos insetos indesejáveis e/ou deixar que predadores naturais, como peixes e algumas espécies de caramujos, cumpram a sua função.

domingo, 29 de agosto de 2010

Paulista é principal vencedor do Salão de Humor de Piracicaba

Cartum de Tiago Hoisel venceu grande prêmio do evento de humor; ao lado, desenhista durante discurso de agradecimento.



O paulista Tiago Hoisel foi o principal vencedor do 37º Salão Internacional de Humor de Piracicaba. A premiação foi divulgada na noite de sábado na cidade do interior paulista.









O desenhista ganhou o grande prêmio do evento, no valor de R$ 10 mil. O grande prêmio é dado ao melhor trabalho das cinco categorias vencedoras do salão.

Após vitória e título dos EUA, Brasil se despede com triunfo fácil e a prata

Seleção brasileira comemora a medalha de prata no Grand Prix 2010, na China.

A seleção brasileira de vôlei ficou com a medalha de prata no Grand Prix e adiou o sonho de conquistar seu nono título da competição. Após os Estados


Unidos cumprirem sua obrigação e vencerem o Japão, garantindo o ouro, o time do técnico José Roberto Guimarães arrasou a dona da casa China e ficou com a segunda colocação do torneio.

Contra as chinesas, o Brasil teve desempenho arrasador, precisando de apenas três sets para fechar o placar em 25-12, 25-16 e 25-15.


Os EUA bateram na madrugada deste domingo as japonesas por 3 a 0 e ficaram com o tricampeonato com 100% de aproveitamento em vitórias na fase final.


A campanha brasileira foi atrapalhada principalmente pela derrota para o Japão na primeira rodada desta fase final. Depois, o time caiu também contra os Estados Unidos, mas bateu China, Polônia e Itália.


As lesões de Mari, nos ligamentos do joelho, e de Paula Pequeno, com uma fratura em osso do tornozelo, também prejudicaram o time.


Contra a China, o Brasil teve grande atuação, a mais segura do Grand Prix. O primeiro set só teve 12 pontos das donas da casa.


Com Natália bem no saque e Sheilla liderando nos ataques, as orientais não tiveram chance de tentar reverter a situação na segunda parcial e também na terceira, com outro desempenho irrepreensível das brasileiras.


O Brasil teve quatro jogadoras como melhores pontuadoras do jogo, todas com

11 pontos: Sheilla, Natália, Jaqueline e Thaísa.


O próximo grande compromisso do Brasil será o Mundial, disputado no final do mês de outubro deste ano.

Fonte: http://esporte.uol.com.br/volei em 29/08/2010.

Jardinagem em vaso: Verde para quem tem pouco espaço



A paisagista Celeste Moraes distribuiu vasos de cerâmica com plantas que se adaptam bem ao sol em uma área descoberta. No chão, uma cobertura de seixo rolado dá o acabamento.





Projeto da paisagista Celeste Moraes com suculentas (em primeiro plano), buxos e lavanda (ao fundo), plantas que se adaptam bem a ambientes que tomam bastante sol .





Cachepôs de madeira reciclada e bromélias variadas (tigrada e imperial). Ao fundo, arranjo com costelas de adão, minibromélias vermelhas e verdes. Projeto de Rodrigo Bueno.







Oficina de cachepôs de madeira reciclada da oficina Mata a Dentro com diversos arranjos de plantas. Montagem de Rodrigo Bueno.






Varanda decorada com vasos de primavera (primeiro plano, à esquerda) e jasmim do cabo (esq.). À direita, vaso de nolina, ou pata de elefante. Projeto de Marcelo.






Varanda de suíte aqui em Campinas (SP) traz fileira de vasos de terracota com buchinho (à dir.), e fileira de vasos com moréia amarela (junto à parede). Perto do guarda-sol, nolina (pata de elefante) e dois vasos com fórmio variegato. Nos canteiros, suculentas do tipo echevéria. Projeto do pasiagista Marcelo Novaes.

Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

Para marcar este Dia nacional de Combate ao Fumo (29), o Inca (Instituto Nacional de Câncer) divulgará, na segunda-feira (30), o relatório final da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) em pessoas de 15 anos e mais. De acordo com o estudo, o total de fumantes no país corresponde a 17,2% da população nessa faixa etária.

O documento será entregue para o representante do Comitê Internacional da Gats (Global Adult Tobacco Survey), que envolveu mais 14 países: Bangladesh, China, Egito, Filipinas, Índia, México, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, México, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.


Os percentuais de fumantes foram maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), entre os moradores da região Sul (19,0%), os que viviam na área rural (20,4%), os menos escolarizados (25,7% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor renda (23,1%) entre os sem rendimento ou com menos de um quarto de salário mínimo).


A pesquisa, realizada através de parceria entre Ministério da Saúde com o IBGE, em 2008, e publicada em 2009, trouxe resultados referentes a diversos aspectos do tabagismo, como o uso dos produtos derivados do tabaco, as tentativas de cessação, a exposição à fumaça do tabaco, o acesso às campanhas de conscientização sobre os riscos do tabagismo e a percepção das pessoas sobre esses riscos.

Lei antifumo

Há exatamente um ano – em agosto de 2009 – era publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro a Lei 5.517, proibindo o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno em recintos de uso coletivo. A lei entrou em vigor em novembro.

No Estado de São Paulo, onde a lei entrou em vigor em 7 de agosto, foram aplicadas 822 multas em 361 mil inspeções até o último 31 de julho. A adesão, segundo a Secretaria da Saúde, foi de 99,7%.

Quase todos os Estados brasileiros (com exceção de Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) tomaram a mesma iniciativa. E atualmente tramita no Congresso o Projeto de Lei 315/08 para tornar o Brasil, como um todo, um país livre de tabaco. No Brasil, 200 mil mortes anuais são causadas pelo tabagismo.

sábado, 28 de agosto de 2010

Ceasa e Aproccamp realizam curso técnico de floristas

Oferecer oportunidade de trabalho e mão de obra técnica para um mercado em expansão e que carece de profissionais especializados.
Estes são os principais objetivos do curso de formação de floristas que começa na Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), no próximo dia 30 de agosto.

A iniciativa foi viabilizada por meio de uma parceria da administração da Central com a Associação dos Produtores e Comerciantes do Mercado de Flores de Campinas e Associado (Aproccamp) – entidade que representa os atacadistas do Mercado de Flores da Ceasa.

O curso terá 120 horas de aulas divididas em cinco partes ou módulos.
Nos dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro será a primeira parte; de 4 a 6 de outubro a segunda; de 25 a 27 de outubro a terceira; dias 22, 23 e 24 de novembro a quarta parte e de 13 a 15 de dezembro a quinta e última.

O conteúdo é completo sobre o setor com aulas teóricas e práticas de harmonia de cores, arranjos para festas e eventos, decoração de ambientes, variedades e cuidados com acessórios, flores e plantas ornamentais.

O diferencial do curso é a carga horária que permite um aprofundamento nos temas abordados e a prática de todas as técnicas, enfim, uma formação especializada. Ao final haverá uma prova teórica e outra prática do conteúdo abordado. Só recebe o diploma o aluno que for aprovado na avaliação final com média acima de cinco pontos, numa variação e zero a dez.

Inscrição

São 30 vagas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (19) 3746-1608, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, o e-mail é o mariana@aproccamp.com.br. O investimento no curso é de R$ 200,00 por módulo que pode ser pago em duas vezes.

As aulas acontecem sempre das 8h às 17h, no auditório do Mercado de Flores da Ceasa-Campinas, à rodovia Dom Pedro I, km 140,5, em Campinas – SP.

Professoras

O curso será ministrado por duas das mais conceituadas e experientes designers florais atuais. A professora de arte floral Léo Mendes - formada pela Escola Ibero Americana de Arte Floral, na Espanha, e com especialização em vários países da Europa e América Latina - e Tânia Santos, membro da Academia Brasileira de Artistas Florais (Abaf) e com ampla formação no Brasil e no exterior. Ambas ministram cursos por todo país.

Programa do curso

Módulo 1
30 e 31 de agosto e 1º de setembro
Manuseio e conservação de matéria prima (flores, folhagens e acessórios)
Harmonia de cores
Estilos florais: Decorativos simétricos e assimétricos

Módulo 2
4,5 e 6 de outubro
Buquês e ramalhetes
Vasos verdes e floridos
Embalagens
Cestas gastronômicas

Módulo 3
25, 26 e 27 de outubro
Buquês de noivas e corsagens, todos os estilos

Módulo 4
22, 23 e 24 de novembro
Decoração de festas e eventos

Módulo 5
13, 14 e 15 de dezembro
Cerimonial
Formatura
Funerais
Avaliação final teórica e prática

Alguns animais que usam camuflagem.

O reino animal é um lugar selvagem. Os animais precisam estar sempre muito espertos para se manterem vivos.
Uma das mais impressionantes técnicas de sobrevivência é a camuflagem animal.
Os animais têm a capacidade de imitar as plantas, o solo, ou até mesmo outros animais com o intuito de se esconder ou até mesmo para caçar.
A lista a seguir apresenta alguns animais que são particularmente dotados da arte da invisibilidade.
Lagarto-dragão
Aranhas, cobras, pássaros e até mesmo outros lagartos – todos querem tirar um pedaço do lagarto-dragão. E é exatamente por isso que ele possui um dos mais eficientes sistemas de camuflagem do mundo. O lagarto dragão não apenas consegue se manter quase invisível quando está em um tronco de árvore, como consegue observar com nitidão todo e qualquer movimento de seu predador. Isso não torna a vida deles muito excitante - mas pelo menos eles permanecem vivos para falar a respeito.
Camaleões.
Ao contrário do que diz a crença popular, os camaleões só trocam de cor quando estão em perigo iminente. Sua cor de pele diária, um caqui claro, os mantêm escondidos dos inimigos durante os períodos não tão perigosos. Aproximadamente metade das espécies de camaleões existentes no mundo vive em Madagascar, mas eles também são encontrados na África, Oriente Médio e sul da Europa.

Os leopardos são “gatos” elegantes e mortais e que nasceram com uma camuflagem moderna. Sua pele pode ser tanto malhada (útil para se esconder nas áreas ensolaradas do sertão africano) como simplesmente preta (perfeita para perseguir suas presas nas sombras da escuridão). Coelhos, pequenos búfalos e macacos não têm a mínima chance quando um leopardo escondido faz um ataque surpresa.


Outros ursos e caçadores são as principais ameaças ao majestoso urso polar. Porém, com seus “casacos” de pele branca eles acabam se misturando à brancura da neve do Ártico, evitando assim alguns perigos. Somente o nariz e as patas de um urso polar não têm pelos.

Com o intuito de se esconder de suas presas, as Víboras do Gabão – que estão entre as serpentes mais venenosas da Terra – tiram o máximo proveito de suas manchas castanhas, beges e amarelas. Essas grandes cobras se escondem entre camadas de folhas mortas que cobrem o chão das florestas africanas. Elas também gostam de se aninhar nas turfas encontradas no chão da floresta enquanto esperam por suas presas.

A borboleta-folha é realmente impressionante uma vez que possui a haste da folha, as nervuras da folha e até mesmo a coloração de uma folha morta. Os pássaros passam por elas sem desconfiança alguma já que esses insetos comuns no sudeste asiático se parecem mais com folhas mortas do que com borboletas.


Louva-a-deus
Cuidado – aquela flor que você está pensando em cheirar pode ter um louva-a-deus escondido em seu interior. O louva-a-deus da África Ocidental se camufla para parecer realmente uma flor, com caule, pistilo, estame e tudo o mais que possa atrair os insetos para dentro da flor – então eles os abocanham e o almoço está servido.

Análise das propostas: especialistas apontam urgência em aumentar parcela do PIB para a educação

Por Desirèe Luíse e Sarah Fernandes.

Levantado pela maioria dos candidatos à Presidência da República como prioridade, aumentar a parcela do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação também é uma urgência para especialistas da área. O aumento poderia garantir maior repasse da União para cumprir políticas estaduais e municipais, além de ajudar a validar o piso salarial dos professores.

A avaliação foi feita a partir das propostas levantadas nas entrevistas com os quatro principais candidatos, publicadas pelo Portal Aprendiz entre 23 e 26 de agosto. Foram ouvidos representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE), Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), da organização não-governamental Ação Educativa, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

“Cabe a União repassar recurso para ajudar a cumprir o piso salarial do professor e a implantação do Custo Aluno Qualidade (CAQi)”, declara o presidente do CNE, Antônio Carlos Ronca. “É urgente aumentar a verba para educação. O ideal seria chegarmos a 10% do PIB. Isso, porém, depende do crescimento do país. O que vejo como viável é alcançar 7% nos dois próximos anos”.

Com orçamento maior, uma das expectativas, de acordo com o presidente da Undime, Carlos Eduardo Sanches, é garantir acesso ao ensino para todas as crianças de 4 a 17 anos. Uma Emenda Constitucional aprovada no final do ano passado tornou obrigatório o ensino a todos que estão nessa faixa etária. Estados e municípios têm até 2016 para cumprirem a meta.

Segundo a Secretaria de Educação Básica do MEC, 4,18 milhões de crianças no país ainda estão fora da escola. “Maior financiamento também deve servir para contratar e beneficiar os professores, além de investir em equipamentos e infraestrutura. Um centro de educação infantil custa cerca de 70% dos valores investido na obra por ano. Estamos com os orçamentos completamente estrangulados”, completa Sanches.

Investir na inclusão digital também foi apontado como essencial para melhorar a educação no Brasil. Informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que o Programa Banda Larga nas Escolas alcançou quase 73% das instituições públicas de ensino do país. No entanto, é preciso garantir a apropriação da tecnologia digital por todos, ressalta Sanches.

Além disso, a presidente da Apeoesp, Mariz Izabel Noronha, diz que é preciso melhorar os recursos didáticos pedagógicos atuais. “Não adianta deixar o aluno em uma sala que é do século passado, o aluno está em outro contexto. Ele não se interessa por lousa, mas por lan house”, avalia.Para a Ação Educativa, mais importante do que determinar uma parcela do PIB para o ensino, seria o comprometimento dos candidatos à Presidência em fazer valer o Custo Aluno Qualidade (CAQi).

A adoção do mecanismo, que determina um valor mínimo por estudante para garantir qualidade do ensino, foi levantado como uma prioridade na Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada entre março e abril de 2010. Os especialistas também avaliaram que a implantação do CAQi deveria ser uma urgência para os presidenciáveis. “A medida é especialmente importante para as regiões mais pobres, que sofrem com mais desigualdade”, declara o presidente da CNE. “A União deveria repassar verba para garantir o CAQi”.

Professores
Reestruturar o piso salarial dos professores também deveria ser algo primordial para os candidatos, segundo o CNE. “O valor deve ser atualizado a cada ano e deve ser mantida a exigência de um plano de carreira para o magistério”, afirma Ronca. “Alguns estados, para cumprir o piso, tiram dos professores conquistas da carreira, mas precisamos dos dois juntos. A União deve ajudar com recursos”, ressalta.
“Sem dúvida, as condições de trabalho do professor são essenciais para melhorar a educação. Determinar forma de contratação e evolução na carreira do magistério é importante, porque ninguém mais quer ser professor com as condições atuais.

Com maior financiamento, poderá se investir em carreira e formação”, completa a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha.Parte dos profissionais da educação básica ainda não recebe o determinado pela lei do piso nacional do magistério, aprovado em 2008, pelo Congresso Nacional. O valor é de R$ 950, para uma jornada de 40 horas semanais.

Em dezembro de 2009, o MEC recomendou um reajuste que eleva o total para R$ 1.024,67. Professores de cinco estados brasileiros (RS, SC, CE, MS e PR), por exemplo, já entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a efetivação do piso, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Para Maria Izabel, é necessário primeiramente que o piso seja instituído em todo o país, para depois ocorrerem mudanças necessárias. “O piso deve ser um ponto de partida. Depois, podemos avaliar. Mas já acreditamos que o valor pago poderia, por 40 horas/aula, ser referente a 20 ou até 30 horas/aula”, avalia.
Em razão dos baixos salários, parte dos municípios completa a renda do professor com gratificações. Maria Izabel alerta que o bônus não agrega a vantagem que deveria à remuneração, pois quando aposentado, o docente receberá o salário proporcional, sem considerar o que recebeu em bônus.

Sistema Nacional Articulado
Implantar o Sistema Nacional Articulado de Educação é o maior desafio na área para o próximo governo, segundo a Ação Educativa. “As diretrizes do MEC [Ministério da Educação] só serão cumpridas por meio de parcerias com estados e municípios, senão seu trabalho fica apenas na sensibilização”, afirma Mariângela Graciano, coordenadora do projeto Observatório da Educação — uma das ações da ONG. “Embora a criação do sistema tenha sido deliberada na Conae, nenhum candidato explicitou como vai ser feito”.
A presidente da Apeoesp concorda que um sistema único de educação é essencial. “Cria-se um regime de colaboração. Do jeito que está é complicado, pois o fato de o estado ser governado por um partido e o município por outro, em muitos casos, gera embates que impedem o diálogo”, explica.

Etapas do ensino

Outra urgência para o próximo governo é suprir a demanda por creches, para crianças entre zero e três anos. “Ela não pode ser obrigatória, mas a mãe que quer deixar o filho na escola tem que ter esse direito”, afirma o presidente do CNE. “Hoje o orçamento não permite que o governo absorva toda a demanda.

Os convênios seriam uma boa estratégia em uma etapa inicial”. O Observatório da Educação vê a necessidade do Estado assumir as creches o quanto antes. Já o presidente da Undime, enxerga as parcerias público-privadas com receio. “Podemos discutir sobre isso. No entanto é do poder público a obrigação da oferta do ensino com qualidade. Mais uma vez fica explícita a necessidade de mais recursos para garantir que isso ocorra”.

Para ensino médio, a urgência é reformular o currículo. “Existem dez disciplinas que não têm relação entre si. Muitas vezes os professores nem se conversam”, conta Ronca. Uma saída para combater a evasão, um dos principais problemas dessa etapa do ensino, poderia ser aliar o ensino médio com profissionalizante. “50% dos jovens que deveriam estar no médio não estão. A profissionalização pode torná-lo mais atrativo e ensinar uma profissão”, completa.

Ensino superior

A política de cotas, defendida por alguns candidatos, pode ferir a autonomia universitária, segundo o último presidente da Andifes, Alan Barbiero, que ocupou o cargo até julho de 2010. “A política de inclusão social deve ser pensada por cada universidade. O que o governo pode fazer para ampliar o acesso é abrir cursos noturnos e construir campus no interior”, sugere.

Quanto ao Programa Universidade para Todos (ProUni), que gerou divergência entre os candidatos, ele considera que “não é o melhor caminho, mas dada a realidade de a maior parte do ensino superior ser privado, não é possível desconsiderá-lo”.

Programas fracos dos presidenciáveis

Os programas dos quatro principais candidatos à Presidência foram considerados imprecisos pela ONG Ação Educativa. “Faltam propostas para direitos que já são assegurados por lei, como a obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos e a educação em presídios”, comenta a coordenadora Mariângela Graciano. “Faltaram referências às diretrizes levantas pela sociedade na Conae, nem citaram se os candidatos pretendem dar continuidade ao PDE [Programa de Desenvolvimento da Educação]”, aponta. “Com a imprecisão, fica difícil fazer o controle social das propostas. Nenhum deles faz referência à participação da sociedade civil”.

"Também uma grande expectativa é saber se poderemos ter um Plano Nacional de Educação adequado, que represente os grandes anseios da sociedade, que estipule metas e prazos. Não tenho ouvido muitos candidatos tratarem disso”, afirma o presidente da Undime, Carlos Eduardo Sanches. “Questões pontuais dentro da educação também não são debatidas. O processo eleitoral acaba provocando uma discussão superficial. Lamento que as falas sejam genéricas”, completa.
Fonte: http://educacao.uol.com.br em 27/08/2010.

Saiba como manter um jardim saudável com dicas práticas de adubação

As opções para fertilizar a terra são variadas, de restos de alimentos submetidos a um processo de compostagem a minerais concentrados. O importante é saber como, quanto e quando usar.


Manter um jardim em casa é uma atividade prazerosa, mas que pode se tornar frustrante se alguns cuidados não forem tomados, ainda mais quando o assunto é adubação.


Por isso reunimos dicas de quatro especialistas sobre compostagem, fertilizantes e cuidados para fazer suas plantas crescerem fortes e saudáveis e ficarem bonitas o ano todo. Veja abaixo:

- A compostagem é um método já conhecido e fácil de fazer em casa com a transformação de restos de alimentos em adubo natural. Cascas de frutas, legumes e verduras, coadores de café, saquinhos de chá, casca de batata, são exemplos de alimentos que podem ser utilizados para sua produção. Esses adubos naturais são excelentes repositores de nutrientes e sais mineiras para as plantas, vasos e jardins


- Se usar fertilizantes foliares, aqueles diluídos em água e borrifados nas folhas, nunca os aplique em plantas que recebem sol diretamente; deixe para aplicar o produto no fim da tarde (a partir das 16h) ou passe o vaso para um local sombreado por dois a três dias. Assim, os sais serão absorvidos pelas folhas junto com a água, caso contrário, o sol evapora e a água concentra os sais nas folhas, provocando queimaduras, desidratação, ou manchas nas folhas;


- Dê preferência sempre a fertilizantes orgânicos, tais como: pó de serra, lodo de cervejaria, terra infusória, aparas de grama, carvão, biofortificação e dejetos de cavalos já curtidos (para não haver queima do colo da planta em decorrência de sua fermentação);


- Se você nunca usou fertilizantes minerais concentrados (NPK), dê preferência àqueles com baixa solubilidade em água, tais como: Fosfato Natural de Araxá, Torta de Mamona, Hiperfosfato de Gafsa (fonte de fósforo e micronutrientes) e o Sulfato de Potássio. Caso ocorra uma superdosagem, os danos causados por esses produtos são menores, visto que sua solubilidade é menor e a liberação dos sais é mais lenta. Lembrando que o nitrogênio (N) é importante para o crescimento das folhas, o fósforo (P) para o enraizamento e o potássio (K) para o florescimento/frutificação;


- Excrementos de pássaros e cascas de maçãs são bons para plantas que não querem florescer. Para isso, coloque vários pedaços ao redor da terra e cubra o vaso com plástico durante quatro semanas;


- Adube com fertilizantes minerais quando as plantas já estão estabelecidas. Antes disso é mais recomendado usar esterco de gado ou de galinha, ou ainda húmus de minhoca;


- Utilize terra vegetal (rica em material orgânico) misturada com a terra do jardim quando iniciar o plantio, e adube com 20 a 30 cm de profundidade;


- Adube mensalmente, mas evite as temperaturas mais frias, como o período de maio a julho, especialmente pouco antes e depois da floração. Se a planta é adubada nesse período, pode perder os botões florais. Uma vez que tenham aparecido os frutos, o processo pode recomeçar.


Dicas rápidas e curiosas

Na hora de plantar, misture terra vegetal com a do jardim e adube com 20 a 30 cm de profundidade.



- Folhas de chá que ficam no fundo da chaleira podem ser borrifadas em plantas de vaso, fornecendo doses de oligoelementos (microminerais);


- Pregos, parafusos e outros artefatos ferrosos, quando colocados na terra, liberam óxido de ferro, que é de grande utilidade para as plantas;


- Casca de ovo é ótimo para orquídeas. Basta colocá-las em uma garrafa, acrescentar água e regar a planta com a mistura;


- Água de aquário ou de jarras que contiveram flores e cinzas de lareiras são ricas em potássio e fósforo;


- Tabaco é um dos melhores adubos para roseiras. Deixe na água por oito dias, coe e regue a planta;


- Farinha de osso é bom para plantas em época da floração;


- Pequenas quantidades de vinho favorecem o crescimento das plantas.


Fontes: Gigi Botelho (Paisagista), Murilo Cesar Starke da Cunha (Mestre em Adubação de Culturas pela UNESP de Ilha Solteira), Rafaela Antunes (Arquiteta da RMA Arquitetura & Interiores), Rhuanito Soranz Ferrarezi (Engenheiro Agrônomo)

Preço da obesidade será pago em algumas décadas diz especialistas.

Por Daniel Favero e Thaís Sabino.

Considerada uma epidemia mundial, a obesidade segue em crescimento no País, conforme dados da nova Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), divulgada nesta sexta-feira. Para o presidente da Sociedade Internacional de Economia da Saúde (Ispor), Stephen Stefani, "o preço deste aumento da obesidade, nós vamos pagar em algumas décadas".


Apesar de 74% dos mais de 60 mil alunos do 9º ano que participaram da Pense terem estado nutricional adequado, 16% foram considerados com sobrepeso e 7,2%, obesos, nas capitais brasileiras. Entre as cidades com maior frequência de escolares com sobrepeso estão Porto Alegre (20,1%) e Rio de Janeiro (18,3%). Ainda segundo a Pense, as maiores prevalências de sobrepeso foram observadas entre alunos das escolas privadas.


De acordo com um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgado em julho, 25% dos adolescentes de escolas públicas e privadas da capital paulista estavam, entre 2003 e 2004, com sobrepeso ou obesos. O índice é superior à média brasileira, que era, no mesmo período, de 18% entre os meninos e 15,8% entre as meninas, segundo o Ministério da Saúde.


Para Stefani, os investimentos em saúde no Brasil (3% do Produto Interno Bruto, que chegou a R$ 826 bilhões no primeiro trimestre de 2010, segundo dados do IBGE) estão "totalmente fora da realidade". Ele compara a situação com a dos EUA (o país mais obeso do mundo), onde este orçamento equivale a aproximadamente 15% do PIB, cerca de US$ 2 trilhões.


"Se nos Estados Unidos o sistema de saúde ainda não é o ideal, no Brasil está totalmente fora da realidade", disse Stefani. Ainda segundo ele, "o setor privado investe três vezes mais que o público na saúde do País, sendo que, dos 193 milhões brasileiros, apenas cerca de 40 milhões possuem convênio médico particular".


De acordo com o Ministério da Saúde, as medidas mais concretas em relação ao combate à obesidade começaram em 2006 com ações educativas, de promoção da saúde, além de programas de orientação e incentivo à atividade física. O orçamento deste ano para essas ações, que não se referem somente ao combate à obesidade, é de R$ 56 milhões, aplicados em 1,5 mil cidades brasileiras.


Segundo a médica endocrinologista Deborah Malta, coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde e especialista em Saúde Pública, as doenças ligadas a obesidade, como problemas cardiovasculares e diabetes, "sobrecarregam o sistema público de saúde".


Para a nutricionista do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Unifesp e responsável pela pesquisa com os adolescentes paulistanos, Maria Aparecida Zanetti, os impactos na saúde pública já são significativos.

"Identificamos adolescentes hipertensos, diabéticos, com problemas ortopédicos, além da exclusão social pelo fato de estarem fora do peso", disse, citando ainda distúrbios como a bulimia e anorexia.


Stefani diz que os custos desse aumento da obesidade serão percebidos nas próximas décadas. "O preço deste aumento da obesidade, nós vamos pagar em algumas décadas. É o camarada que vai chegar aos seus 40 anos com problemas de saúde que vai engrossar a fatia de pacientes crônicos", disse o presidente da Ispor. "O obeso é um kit completo que vem com diabete, infarto, problemas cardiovasculares e pressão alta".


Deborah diz que, "de forma geral, se gasta mais com medidas curativas do que com a prevenção". Para ela, a mudança desse quadro requer ações que vão além do âmbito da saúde.


Estudos


De acordo com a nutricionista, o fenômeno do crescimento da obesidade começou a ser estudado na década de 70, quando houve o período "de transição nutricional, com queda da subnutrição e aumento da obesidade".


Segundo Deborah Malta, levantamentos feitos em 1974 e 1975 apontaram que os adolescentes com idades entre 11 e 15 anos acima do peso eram 2,6% dos meninos, e 5,8% das meninas. Em 1996, esse índice pulou para 11,8% entre os meninos e 15,3% entre as meninas.


Para Maria Aparecida, as mudanças sociais ocorridas nos seios das famílias, nas últimas décadas, podem explicar o aumento de peso entre os jovens. "A mulher deixou o lar e tem que trabalhar. O que vale hoje é a lei da sobrevivência, onde a mãe faz a opção por alimentos mais práticos, mas também nocivos para a saúde. Além disso, as escolas também têm participação porque as cantinas oferecem alimentos calóricos, como frituras, balas e refrigerantes, visando apenas o paladar e a satisfação dos adolescentes. As pessoas são alimentadas com macarrão instantâneo e papinhas industrializadas desde pequenas".


Deborah afirma que os Estados do Paraná, e Santa Catarina já têm legislação específica sobre a merenda escolar. "Nas cantinas escolares destes Estados é proibida a venda de salgadinhos e frituras. Usamos isso como exemplo, na busca de uma normatização geral, até que se tenha uma legislação específica para todo o Brasil", disse.


"Esse assunto deve ser encarado como prioridade, e com seriedade. Não é só a saúde que deve atuar. Se for assim, haverá pouco êxito. A discussão deve ser encarada de forma ambiental, as indústrias devem ser incluídas, assim como o incentivo às práticas físicas. Há um o apelo muito grande pela comida fácil, pelas massas, sanduíches e hambúrgueres. Temos que abordar ainda a discussão em relação à regulamentação dos alimentos, como fez a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao determinar parâmetros para produtos industrializados", disse.


Efeitos


Os efeitos da alimentação com produtos industrializados e calóricos no corpo humano ainda não são totalmente conhecidos pela ciência. A segunda fase da pesquisa com os alunos paulistanos, que será realizada neste ano, vai usar exames bioquímicos para identificar que tipo de malefício esses alimentos trazem à saúde, além da obesidade.

"Os profissionais de saúde já perceberam aumento em problemas alérgicos. Sabemos que os alimentos industrializados têm substâncias que podem, na maioria das vezes, causar alergia em quem já tem propensão a isso", afirma Maria Aparecida.


A pesquisa teve a primeira fase realizada há cerca de seis anos, e agora vai reencontrar os adolescentes que foram analisados, hoje com idades entre 15 e 20 anos. "Vamos à casa desses jovens para conversar com as famílias, saber como foi a gestação, a amamentação, como são os hábitos de consumo e alimentares, qual é a renda, se existem fatores hereditários, além da realização de exames bioquímicos, para investigar o grau de obesidade e, se possível, reverter ou tratar o quadro", diz.


A nutricionista afirma que falta atenção dos governos e da sociedade quanto à nutrição. "Não existe regra básica para deter esse crescimento alarmante da obesidade, mas a educação pode reverter esse quadro", disse a pesquisadora, defendendo a inclusão de uma disciplina de educação nutricional nas grades curriculares, com o mesmo peso de disciplinas como matemática, português e geografia.


Como sobrepeso e obesidade são calculadosPara o cálculo do sobrepeso, o IBGE usou os valores de referência do Índice de Massa Corporal (IMC) da Organização Mundial de Saúde. Um IMC de até 18,5 kg/m² é considerado déficit de peso. O excesso de peso é identificado com 25 kg/m² ou mais, e a obesidade é diagnosticada quando o IMC é igual ou superior a 30 kg/m².


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Biólogos tentam remover corpo de baleia encalhada no RS.


Biólogos enfrentam dificuldades para puxar animal para faixa de areia.



Peso da baleia rompeu corrente usada na operação




Mamífero morreu após encalhar duas vezes em Capão Novo

Filhote de tigre é encontrado em bagagem na Tailândia.

Um filhote de tigre de dois meses foi encontrado sedado e escondido em meio a tigres de pelúcia na bagagem de uma mulher no aeroporto de Bancoc, na Tailândia.

Segundo as autoridades locais, o animal foi descoberto quando a dona da bolsa, uma mulher tailandesa de 31 anos, passou-a pelo controle de segurança com raio-X.


Fonte: http://noticias.uol.com.br em 27/08/2010.

Madonna posa como dona de casa para Dolce & Gabbana

Madonna recuperou suas raízes italianas para posar ao mais puro estilo do cinema neorrealista da Itália e de uma de suas musas, a atriz Anna Magnani, para a campanha da temporada primavera-verão 2010 da grife Dolce & Gabbana.


Foto: Madonna na edição italiana da Vanity Fair, para campanha da Dolce & Gabanna.


As imagens, publicadas em exclusiva pela edição italiana da revista "Vanity Fair" desta semana, mostram uma Madonna mais dona de casa que nunca, lavando pratos com um sensual vestido transparente com uma estética que lembra a utilizada pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar para a Raimunda, interpretada por Penélope Cruz em "Volver".

Madonna retomou a inspiração da Itália de seus antepassados paternos para posar para as câmeras do fotógrafo americano Steven Klein.

Foto: A cantora Madonna, 52, aparece ajoelhada, esfregando o chão, em novo anúncio da grife Dolce & Gabanna, da qual é garota propaganda.


"A rainha do pop se jogou na cozinha para a nova campanha da Dolce & Gabbana", comenta a revista, que explica que não foi muito difícil para os desenhistas convencer Madonna a posar com um figurino de dona de casa, porque "as divas também comem espaguete".


"Ela adorou a coleção. É apaixonada e uma impressionante conhecedora do cinema italiano", comenta à revista Stefano Gabbana, que explica que a italiana Monica Vitti é uma das atrizes favoritas da cantora e que Madonna pode comer a massa que quiser por causa de "todo o exercício que faz".


A coleção da Dolce & Gabbana para a próxima temporada primavera-verão, segundo a grife em seu site, procura dar relevância à herança mediterrânea e à sensualidade italiana, em uma estética inspirada nos filmes neorrealistas, que contam entre seus com expoentes com os diretores Luchino Visconti e Vittorio de Sica.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada em 26/08/2010.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Anvisa processará rede de cosméticos por usar Cannabis em hidratante.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai abrir processo administrativo contra a rede de cosméticos Empório BodyStore pela venda de creme hidratante à base de Cannabis sativa, nome científico da maconha.

De acordo com a agência, a empresa desobedeceu resolução que proíbe a produção de cosméticos com substâncias narcóticas.

A BodyStore, com sede em Porto Alegre, pode receber de advertência a multa de R$ 1,5 milhão. O centro da polêmica é o creme Body Butter Hemp, vendido a R$ 53,90.

O hidratante é feito com "legítima manteiga extraída das sementes do cânhamo, que é conhecida por auxiliar na regeneração da pele seca", diz texto no site da BodyStore.

Segundo a Anvisa, cosméticos do tipo têm registro simplificado - a empresa faz uma notificação eletrônica e assina termo de responsabilidade, garantindo a segurança e eficácia do produto -, por isso não há análise prévia à venda.

A Body Store informa que a matéria-prima do hidratante tem registro na Comissão Europeia e não possui o THC, portanto não seria entorpecente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo em 26/08/2010.

Erros da malhação, na adolescência...

Veja os exercícios que mais oferecem riscos na adolescência.

Para visualizar melhor,
clique duas vezes o mouse.
Fonte: http://www.istoe.com.br em 25/08/2010.

Os riscos da musculação na adolescência

Médicos alertam que, quando iniciada cedo demais, a atividade pode trazer sérios danos ao desenvolvimento. O interesse dos adolescentes pela musculação tem se manifestado cada vez mais cedo. Não é mais novidade o filho de 12 anos chegar em casa pedindo aos pais para entrar na academia.
A malhação tornou-se uma atividade física popular, que alimenta os sonhos de tornar corpos esguios em corpos sarados. O pedido, porém, faz muitos pais tremerem diante de um turbilhão de dúvidas.
Afinal, a musculação pode ser feita na adolescência? Ela atrapalha o crescimento? Leva à atrofia dos músculos? Não seria melhor continuar na velha e boa escolinha de futebol, fazendo vôlei ou natação?

Até pouco tempo atrás, os especialistas seriam unânimes em proibir a musculação durante a puberdade. Os hebiatras – médicos especializados em adolescentes –, todavia, têm substituído a proibição por uma recomendação: a de ter cuidado com a quantidade de peso usada nos exercícios e acompanhar o que o filho faz na academia.
“A musculação pode sim ser feita na adolescência, desde que bem supervisionada e sem a intenção de ganhar musculatura”, afirma Ricardo Barros, coordenador do grupo de medicina esportiva da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Mas, se não é para ganhar músculos, para que serve a musculação nessa fase? Assim como outras atividades, ela evita o sedentarismo, melhora o condicionamento cardiovascular, a flexibilidade e as habilidades motoras. Aumentar a massa muscular, no entanto, só pode se tornar objetivo após o pico do estirão do crescimento, quando o corpo deixa para trás as feições infantis e ganha as características adultas.
Nas meninas, ele costuma ocorrer entre 12 e 14 anos. Nos meninos, entre 14 e 16 anos. “Antes disso, o menino, por exemplo, não possui nem testosterona suficiente para ganhar massa muscular”, diz Barros. A testosterona é o hormônio responsável pelas características masculinas.

O risco de começar a fazer musculação antes do auge do estirão, com o objetivo de ganho de músculos – o que implica uso de cargas pesadas –, é de um sério prejuízo ao crescimento e de ocorrer danos à coluna (leia mais no quadro à pág. 118). “É preciso ter em mente que a musculação não é proibida, mas deve ser feita dentro dos limites dos adolescentes, diferentes dos limites dos adultos”, explica Paulo Zogaib, professor de medicina esportiva da Universidade Federal de São Paulo. “Não se pode impor grandes sobrecargas de peso a estruturas que ainda não estão completamente maturadas”, diz.

Por isso é importante escolher bem o lugar para a prática. Algumas academias oferecem treinos para quem tem entre 10 e 16 anos. Eles são baseados em exercícios simples, de menor intensidade e sem carga ou com pesos mínimos. Segundo os especialistas, o peso máximo a ser usado na musculação para os mais novos não deve ultrapassar cinco quilos.
CUIDADO
Ingrid tem 14 anos. Treina ginástica olímpica, mas ainda não começou exercícios com peso.
Segurar os anseios dos adolescentes também é fundamental e deve ser prioridade do profissional responsável pelo jovem. “Quando comecei, pensava em ficar forte. Mas meu professor falou que ainda não era hora e que o melhor era priorizar os exercícios de resistência”, conta Lincoln Pereira Pasitto, 14 anos, há cinco meses fazendo mus­culação.

Não é só a musculação, porém, que, feita de maneira errada, representa riscos ao desenvolvimento. “A sobrecarga de exercícios pode acontecer até mesmo nas escolinhas de esportes”, diz o hebiatra Maurício de Souza Lima, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Por essa razão, os pais precisam estar atentos aos filhos. “Se o adolescente começa a demonstrar muito cansaço, dormindo sempre que entra no carro ou mesmo em uma fila, é porque tem algo errado e isso pode ser excesso de atividade física”, explica Lima.

Atenção redobrada deve ser tomada com quem treina para se tornar atleta de alto rendimento. “A tendência é de exagerar nos exercícios preparatórios para as competições”, alerta Lima. A recomendação é de não competir antes dos 13 anos, mas há algumas modalidades, como a ginástica olímpica, em que os campeonatos começam mais cedo, aos 9 anos.
Como consequência, fazem-se exigências severas a corpos ainda em desenvolvimento, que pode ter como resultado a interrupção do crescimento ou, no caso das meninas, o retardamento da primeira menstruação.
OPÇÃO
Giulia, 13 anos, escolheu o vôlei para se exercitar.

De tão delicado, o treinamento deve ser acompanhado por profissionais qualificados para que o esforço pedido ao corpo não seja excessivo. “Mesmo no caso de atletas de competição, o estirão do crescimento deve ser respeitado. A complementação com musculação, por exemplo, só é feita para os atletas que já passaram dessa fase”, explica Danilo Bornea, técnico de ginástica artística do Clube Pinheiros, em São Paulo.
A menina Ingrid Lima Messias, 14 anos, treina desde os 5 anos, já compete, mas, obedecendo à recomendação do treinador, ainda não iniciou a prática da musculação.

Os cuidados não podem ser entendidos como impeditivo da atividade física na puberdade. É consenso que o adolescente deve fazer exercícios, desde que sejam bem orientados. Entre os preferidos – por eles próprios e também pelos especialistas – estão os esportes coletivos.
Além dos benefícios para o corpo, há o saudável aprendizado da convivência. Mas é fundamental que o jovem escolha a modalidade. Giulia Carvalho Oliveira, 13 anos, optou pelo vôlei há quatro anos. “Adorei e nunca mais saí”, fala. Só que nem sempre a criança é assim tão decidida.
O mais comum é que sinta vontade de mudar após algum tempo. Essa indefinição, muitas vezes entendida pelos pais como uma incapacidade de o filho se decidir, é, na verdade, natural e saudável. “Quando eles fazem isso estão escolhendo o que melhor se adapta ao seu perfil e às suas habilidades”, explica o pediatra Ricardo Barros.

Por que eles comem tanto


Um estudo do Instituto Nacional de Saúde da Criança dos Estados Unidos mostrou que, sim, os adolescentes têm o apetite elevado.

Mas o aumento ocorre em idades diferentes para meninos e meninas. Elas sentem mais fome entre 10 e 13 anos. “É uma necessidade que está de acordo com o maior desenvolvimento das garotas no começo da puberdade”, diz Jack Yanovski, que liderou o estudo. Já os meninos iniciam a fase de comilança aos 14 anos e seguem comendo muito até os 17, em média. Nesse período, chegam a consumir duas mil calorias em uma única refeição. É o equivalente às calorias consumidas por um adulto durante um dia inteiro. “É a fase do estirão e amadurecimento sexual dos meninos, em que a demanda energética aumenta”, explica o pesquisador.

É exatamente o que está acontecendo com Pedro Daud, 15 anos, de São Paulo. “Repito o prato mais de uma vez. Às vezes tento esquecer a fome fazendo outra coisa”, conta. Os pais devem observar a evolução do ganho de peso durante o período do estirão, para evitar o desenvolvimento da obesidade. “Estudos sugerem que garotos com sobrepeso nessa fase têm maiores chances de serem adultos obesos”, diz Yanovski.

De toda forma, há nutrientes indispensáveis na dieta dos jovens. “Dos 8 aos 12 anos, não podem faltar à mesa alimentos que sejam fontes de ferro, para prevenir anemia. Alguns exemplos são as carnes vermelhas, o feijão e o agrião”, diz a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Consultoria Nutricional Equilibrium, de São Paulo. Leite e derivados precisam ter lugar garantido para fornecer o cálcio que irá para os ossos. A vitamina A (presente em vegetais amarelos) para a manutenção da visão também é importante.

Fonte: http://www.istoe.com.br em 25/08/2010.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mensagem para meus eternos alunos da Escola "Julio Mesquita" - Período da Manhã.

A Planta

De dentro de uma semente rasgou certo dia uma planta, ainda era muito cedo para brotar...

Mas era melhor o frio externo do que suportar a casca que lhe sufocava

O vento lhe queimava a pele e a sol forte quase não a deixava respirar

A terra onde nasceu era seca, e as pedras impediam que criasse raízes

Mas as raízes insistiam em crescer, e apodreciam porque no solo não conseguia se fixar...

Suas folhas pequeninas não sobreviviam muito além de alguns dias

Logo secavam e caiam por terra

E a planta se deixou levar ao vento, na esperança de encontrar solo fértil...
Areias quentes, alagados, solo infestado de raízes velhas

Em algum lugar precisava encontrar terra, onde pudesse florescer, mas na terra não houve um só canto onde pudesse fixar suas raízes

E numa estranha mutação a planta aprendeu a se nutrir do vento

E se acostumou a ver suas folhas caírem por terra

E frutos nunca ter...

Por muito tempo viajou por mundos ignotos e conheceu seus costumes

Por muitos mundos ela passou sem ser notada...

Por outros deixou suas folhas secas nutrindo a terra...

Seu sonho era ser como as outras plantas, criar raízes, florescer, frutificar...

Um dia um jardineiro a recolheu num vaso, e ali regou suas raízes

E ela cresceu e floresceu, sentia-se viva e feliz

E por uma vez sentiu o calor da terra

Sentiu suas raízes crescerem, sentiu pela primeira vez sua natureza de planta
Todo o seu ser lhe foi grato, como se na vida toda estivesse esperando por este momento

O jardineiro lhe deu o precioso momento de ser...

E a planta nunca esquecerá do jardineiro...

Porque mesmo por pouco tempo,

A lembrança de ser planta, de ser cuidada e de ter raízes na terra ficará para sempre

E agora ameaça o vento a lhe arrancar do vaso numa noite dessas

E de novo lhe levar pelo ar para estranhas terras

E novamente ela terá que aprender a se nutrir do ar, mas por onde for ela levará a lembrança de que um dia foi planta e teve terra...

E a imagem do jardineiro a regar seu vaso...

Abraços do Prof. Marcos Alexandre