terça-feira, 27 de setembro de 2011

Guia de profissões mostra setores com maior carência no mercado

Os eventos esportivos que o país vai receber nos próximos anos e o bom momento da economia aumentaram a demanda por certos profissionais.
 
O Guia das Profissões aproveitou um mapeamento feito pelo governo federal dos setores com maior carência de especialistas e vai apresentar algumas das carreiras que compõem essas áreas, com informações sobre cursos, possibilidades de mercado e depoimentos de alunos e profissionais.

As áreas tratadas são tecnologia da informação e computação, nanotecnologia, biotecnologia, robótica, novos materiais, aeronáutica e aeroespacial, energia limpa, infraestrutura, recursos do mar e agricultura.

De acordo com Roberta César, gerente de projetos da consultoria de recursos humanos Cia. de Talentos, não é por acaso que essa carência se concentra em graduações de ciência e tecnologia.

"São áreas nas quais a gente sente que falta tanto em quantidade de profissionais quanto em qualidade."

Segundo Roberta César, a demanda por esse tipo de profissional deve seguir forte durante toda a década.

Já o aluno que não tem afinidade com tais carreiras não deve se desesperar, afirma Janete Teixeira, orientadora vocacional da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista).

"Não adianta só olhar para o mercado. As coisas são cíclicas. Se hoje essas são áreas aquecidas, as coisas podem mudar", completa.

O levantamento do governo subsidiou a definição das áreas prioritárias do programa CsF (Ciência sem Fronteira), que vai oferecer até 2014 mais 27,1 mil bolsas de graduação sanduíche.

Pelo programa, o estudante passa um ano em uma faculdade no exterior às custas do governo, com bolsa mensal de cerca de R$ 1.700.

Ao voltar, ele consegue aproveitar as disciplinas que estudou fora para concluir seu curso no Brasil.
A seleção para o CsF começa na fase do vestibular, já que, em alguns casos, uma boa nota do Enem será pré-requisito para participar.